Xeque - Marcelo Bancalero
A questão merece urgência...
Até por que pra mim resta pouco tempo aqui em sua defesa.
Mesmo tendo postado sobre o apoio que Pizzolato tem recebido na Itália, ser maior, no que diz respeito a parlamentares, do que no Brasil. Relembre http://goo.gl/QbsbG4
O artigo que posto a seguir, fala da busca de Pizzolato de uma justiça na Itália, que ele não teve oportunidade de ter aqui.
O texto é muito bom, e é mais um que se junta a tantos outros ( http://goo.gl/tpjrVO ), para esfregar nas fuças do judiciário brasileiro, as provas que nós cansamos de mostrar...
Pizzolato é sim inocente!
E só pode haver gente de rabo preso, que sabe a verdade e se cala!
Gente da politica, do judiciário, da mídia e também do Banco do Brasil.
Por que então esse medo de deixar que Pizzolato ao menos tente se defender na Itália?
Por que esse desespero para trazer este homem para cá na marra?
Por que?
Leia o excelente artigo do advogado Dr. César Techio
HENRIQUE PIZZOLATO: ITÁLIA, MÃE OU MADRASTA
Economista – Advogado
Não é do senso comum, do modo de pensar da maioria das pessoas ou das noções facilmente admitidas na primeira notícia que costuma execrar inocentes, que passei a analisar aspectos fundamentais da defesa de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, condenado por unanimidade por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato doloso pelo STF. Ele foi acusado de autorizar pessoalmente antecipações do pagamento da publicidade do Fundo Visanet, no valor de R$ 73,8 milhões, recursos que teriam alimentado o “mensalão”, segundo a acusação. Em troca, teria recebido um pacote com R$ 326 mil. Todavia, das provas exsurge um erro judicial que permanecerá nos anais da história como daqueles iguais a de Jesus Cristo, no qual a multidão, por motivos inconfessáveis e insuflada pela mídia da época, o condenaram e empurram para a morte.
Mesmo gritadas, pela defesa oral, aos ouvidos do ministro-relator da Ação Penal 470, Joaquim Barbosa, as contundentes provas da inocência de Henrique Pizolatto foram incrível e estranhamente ignoradas. Funcionário de carreira do Banco do Brasil por 33 anos (portanto não indicado para o cargo) ele foi acusado de desviar dinheiro público de um fundo privado pertencente a 26 acionistas, entre os quais o Banco do Brasil. A Visanet é uma empresa multinacional com autonomia de gestão interna, administrada por comitês internos, independentes e sem qualquer vinculação com o Banco do Brasil, os quais decidem se aprovam ou não gastos em propaganda. A defesa é sobeja em demonstrar provas de que Henrique Pizzolato nunca foi gestor, fez parte ou possuiu qualquer poder para liberar verbas da Visanet. Laudo do Instituto de Criminalística da Polícia Federal, n° 2828 de 2006, conclusivo de investigação realizada na Visanet, indica os nomes das pessoas responsáveis por todos os eventos e transações da empresa sendo que o nome de Henrique Pizzolato não foi mencionado sequer uma única vez. Não obstante, o Procurador Geral faz uma carta de encaminhamento envolvendo seu nome, um absurdo inaceitável.
Vi os vídeos do julgamento várias vezes. No voto dos Ministros, Henrique Pizzolato é acusado quatro vezes de peculato e desvio de dinheiro da Visanet com datas e valores certos. Todavia, a defesa demonstra que, consultando os documentos que se encontram nos autos do processo, nestas mesmas datas, as autorizações de transferência de valores são da lavra de outras duas pessoas. A defesa é pródiga em demonstrar que a Carta de Nomeação do Banco do Brasil, com registro em cartório, mostra outra pessoa como sendo a responsável por todos os recursos, relacionamento e transações entre a Visanet e o Banco do Brasil. Henrique Pizzolato é acusado de agir individualmente. Todavia, o Estatuto do Banco do Brasil torna impossível qualquer decisão individual na liberação de valores. Todas as decisões são colegiadas e realizadas por comitês: quem demanda não contrata; quem contrata não paga; quem paga não fiscaliza; consequentemente quem fiscaliza não contrata. Mas, pior do que as injustiças que nosso conterrâneo sofre, com um julgamento que deverá ser anulado e revisto, é o desprezo por sua cidadania por parte do governo italiano.
Henrique Pizzolato por certo não pode ser igualado a Cesare Battisti, um terrorista condenado pela justiça italiana à prisão perpétua pela morte covarde de cidadãos italianos, cuja permanência no Brasil foi um escárnio à promessa bilateral de reciprocidade entre Itália e Brasil, que se esperava fosse cumprida pelo então presidente da República Luis Inácio Lula da Silva. No caso de Pizzolati, soa como falta de humanidade do governo italiano desprezar a cidadania concedida a um “oriundi”. Será que não basta seus ascendentes terem sido expulsos da pátria mãe Itália, pela fome e pela miséria? A dívida da Itália para com os descendentes de italianos – num caso como este – deveria ser paga com um mínimo de respeito e sensibilidade, que evitasse que Henrique Pizzolato sofresse riscos quanto a sua integridade física e emocional nas apodrecidas, desastrosas e notoriamente monstruosas cadeias brasileiras.
Pensamento da semana: “Oriundi”, o cidadão italiano Henrique Pizzolato não fugiu. Retornou à pátria de seus antepassados, que esperava fosse mãe e não madrasta.
O artigo foi publicado também em italiano em http://seminaristasfranciscanos.blogspot.com.br/2015/06/henrique-pizzolato-italia-madre-o.html
EU QUE FIZ MINHA PARTE ENQUANTO PUDE.
SINTO TER DE ME AFASTAR DA INTERNET POR UM TEMPO DEVIDO A MINHA MUDANÇA DE CASA, POR MOTIVO$ DE FORÇA MAIOR.
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