Médicos brasileiros se unem – mas por uma causa execrável
“Por que não se uniram num projeto que direcionasse médicos
recém-formados, muitos deles filhos de médicos, a um estágio de, ao
menos, cinco anos nas cidades mais pobres do interior do país? Parece
que isso nem de longe lhes ocorre”
Os médicos brasileiros nunca
se uniram numa cruzada em favor da saúde da população brasileira; não
se uniram para promover uma campanha de combate implacável à dengue; não
se uniram em massa para derrubar o poder dos planos de saúde; não se
uniram para combater a precarização da saúde pública; não se uniram para
formular um plano nacional de redução da mortalidade, seja a infantil
ou a adulta; não se uniram jamais por uma causa cuja dignidade pudesse
manchar os seus jalecos brancos e a sua soberba de classe. Mas para
criar entraves ao acesso das populações mais necessitadas e esquecidas
do interior ao atendimento médico de qualidade, reagem indignados e
fazem uma cruzada nacional. Médicos, estudantes, professores, centrais
sindicais, representantes das associações, e, ainda, os conselheiros
(regionais e federais) mostram, pela primeira vez, a classe médica
exibindo uma solidariedade férrea.
Por que não se uniram num
projeto que direcionasse médicos recém-formados, muitos deles filhos de
médicos, a um estágio de ao menos três anos nas cidades mais pobres do
interior do país? Parece que isso nunca foi cogitado.
Acordei
neste sábado (25 de maio) ouvindo o bordão da caminhada dos
“caras-pintadas da saúde”: “Dilma não traga curandeiro, respeite o povo
brasileiro”. O atendimento médico no país é tão precário que a
designação “caras pintadas” ironiza a si mesma. Ela nos faz pensar que o
mais correto seria “caras pintadas da enfermidade”. Ou “caras pintadas
do descaramento”. E por falar nisso, na carta aberta enviada à
presidente, o Conselho Federal de Medicina (CFM) diz que, dentre outros
perigos, a vinda de médicos estrangeiros “coloca a qualidade da
assistência à população em situação de risco”. A frase parece uma
obra-prima do ato falho. Ao invés de afirmar que a população será
colocada em situação de risco, o CFM diz que a “qualidade da
assistência” será posta em “situação de risco” com a vinda dos “médicos
estrangeiros”. Se essa qualidade está hoje, como todos sabem e lamentam,
muito aquém do desejado, que risco ela corre com a vinda dos médicos
cubanos? Seria o de que a chegada desses médicos, referência na medicina
social em toda a América Latina, desacredite ainda mais a “qualidade da
assistência” médica prestada no Brasil? Que outro motivo teriam para
chamar os cubanos de “curandeiros” se, como bem sabem, eles formam a
elite da medicina nesta parte do continente? Maradona, lembremos, não
veio se tratar no Brasil. Foi para Cuba. Pois é. Um ato falho muitas
vezes revela o pânico inconsciente.
Imagine-se que nas
periferias das grandes cidades, a população que hoje recebe péssimos
serviços médicos, públicos e privados, começasse a ouvir dizer que nas
áreas mais pobres do país, naquelas vilas esquecidas do interior, por
onde nenhum médico passava sem travar a portas e fechar bem os vidros de
suas pick-ups, acelerando as reluzentes latas de luxo, há agora médicos
que aceitam morar em casas muito simples, que não fazem cara de asco
diante da miséria, que não chegam com horas de atraso sem dar uma
desculpa, que são atenciosos, que ouvem com a maior atenção as queixas
dos seus pacientes e que, pasmem, além de tudo isso, são muito
competentes. Essa notícia, alastrando-se seria uma tragédia para o nosso
corpo médico nacional. Talvez ele até adoecesse. É o vírus da
competência e da dedicação, diminuto, é verdade, mas potencialmente
letal, que dissemina o pânico na cabeça do corpo médico brasileiro.
Ora, por que será que a Unimed e os outros mega-planos, que não podem
deixar de ter influência no CFM, querem barrar a vinda dos modestos
médicos cubanos? Será que temem que, com a chegada desses médicos e sua
proverbial dedicação e eficiência, a população comece a compreender o
que é a medicina quando praticada com abnegação e competência? Será que o
medo é o de que se descubra que a medicina pública pode ter um
desempenho de alto nível, muito superior ao nosso sistema privado? É o
que somos levados apensar, porque do ponto de vista material e
financeiro, o reduzido número de médicos que chegariam (fala-se em seis
mil, ou pouco mais) nenhum prejuízo poderia lhes causar. Só para
considerar um dado: o déficit acumulado na última década é estimado em
54 mil médicos. Que mal então poderiam causar 6 mil médicos que viriam
atender populações em localidades para onde nossos dedicados médicos não
querem ir?
O Brasil possui 1,8 médicos para cada mil
habitantes, enquanto a Argentina, e isso é muito elucidativo, tem 3,2
médicos, quase o dobro. Esse fato já seria desolador. Ocorre que em Cuba
a relação é de 6,4 médicos por mil habitantes como informa o Correio
Braziliense, que ninguém dirá ser um órgão de propaganda da esquerda.
Cuba possui cerca três vezes e meia mais médicos por habitantes que o
Brasil. Não é uma coisa muito interessante? Além disso, continua o
Correio Braziliense, Cuba “é referência internacional nas áreas de
neurologia, ortopedia, dermatologia e oftalmologia”. Pois é, esses são
os “curandeiros”. E vale observar que o jornal esqueceu de dizer que
Cuba é também referência internacional na área de medicina social. Que
tipo de preconceito leva os médicos a chamarem de “curandeiros”
profissionais tão sérios e preparados como são os cubanos? Seria o caso
de um duplo preconceito: contra um país pobre e uma população negra?
A questão da qualidade não deve ser confundida com a do caráter moral, a
competência ou o talento dos médicos individualmente considerados. Como
estamos assinalando, há um sistema que envolve aspectos diversos: a
predominância da medicina privada para vastos setores do país; a
qualidade absurda do sistema público; a concentração dos médicos em
certas regiões e estados; o abandono das áreas mais interioranas; a
exploração dos clientes e dos profissionais pelos planos de saúde, etc. É
esse sistema que gera as distorções mais alarmantes e é ele que deve
ser mudado.
Considere-se, por exemplo, aquele grupo de bons
médicos do SAMU de Mogi das Cruzes na capital paulista, que, com seus
dedinhos mágicos de silicone burlava o ponto eletrônico e extraía
diariamente dos cofres públicos uma porção das verbas da saúde
equivalente a sete profissionais quando, na verdade, apenas um
comparecia, e só para “assinar”? É claro que eles não representam a
classe médica, mas são um exemplo muito expressivo dos riscos do sistema
de saúde que temos.
É isso que nos faz perguntar, ao ler a
carta aberta do Conselho Federal de Medicina: a “qualidade da
assistência” médica prestada à população brasileira — seja pelo SUS,
seja pelos planos de saúde, pelas clínicas particulares ou consultórios
médicos — precisaria aguardar a vinda dos médicos estrangeiros para
entrar em “situação de risco”? É bem possível que não.
Uma boa
parcela dos médicos é hoje explorada pelos planos de saúde, embora não
tanto quanto o são os clientes desses planos. Mas por que esses médicos
não se uniram, por que os alunos dos cursos de medicina, os
sindicalistas, os conselheiros não pintaram a cara antes para extinguir
os planos mas, ao contrário, com uma ou outra exceção, com subserviência
notável, os vêm servindo fielmente? Sim, é verdade que nos últimos anos
percebe-se uma tendência à rebeldia, com muitos profissionais optando
pelo descredenciamento. Contudo, essa revolta não pleiteia uma
reestruturação do sistema de saúde mas deseja, meramente, engordar um
pouco a merreca que os planos estão pagando aos médicos cooperados.
Nos últimos tempos, para quem tem o plano da Unimed, por exemplo, ao
ligar para marcar consulta, é comum escutar um seco e ríspido “não
trabalho mais com a Unimed”. Esses médicos não querem saber, sequer
cogitam, que tenham alguma responsabilidade com pacientes que
acompanharam durante anos. Isso não existe nessas cabecinhas e nessas
caras pintadas. Além do mais, falam com os ex-pacientes com uma aspereza
que indica bem que, sacaneados pelos planos de saúde, procuram se
vingar no cliente do plano, esquecendo que esse também é vítima dos
planos.
É evidente que muitas vidas são salvas diariamente
pelos médicos, mas esta é a finalidade da sua profissão. Os salva-vidas
num final de semana no verão, principalmente nos domingos, salvam muitos
suburbanos nas praias do Rio, como escreveu Rubem Fonseca. Isso não
significa, contudo, que recaia sobre eles uma admiração especial, mesmo
que façam um ótimo trabalho. Mas no caso dos médicos brasileiros não
estou certo de que façam um ótimo trabalho. Não se costuma ver aqui,
como acontece no exterior, salas de consultórios forradas de livros,
tratados de medicina abertos sobre as mesas, nem sequer algum número das
diversas revistas da área de especialidade do doutor, ou qualquer outra
pista sobre o interesse do médico na atualização da profissão. O que se
vê é um consultório decorado como um escritório de contabilidade, e
médicos que se sentem satisfeitos com a sua própria generosidade quando,
ao final da consulta, dão uma amostra grátis, como um souvenir, para o
paciente.
Certamente que, entre os médicos, como entre todas as
profissões do país, existem os que fogem ao que vem se tornando a
regra. Conheço alguns e sei que todos podemos sem dificuldade apontar
profissionais talentosos e dedicados, no entanto, ao ler os jornais é
difícil não concluir que, na média, a situação hoje é lamentável.
É doloroso assistir ao obscurantismo, a ausência de idealismo
comunitário, a recusa teimosa em seguir para o interior do país. Embora
muitos médicos tenham se proletarizado nos últimos anos, com a
concorrência produzida com a concentração quase exclusiva nas grandes
cidades, a maioria não cogita em hipótese alguma de ir para onde a
população vegeta ao deus dará sem cuidados médicos. Houve o tempo do
projeto Rondon, iniciativa da Ditadura para prevenir novos focos de
guerrilha rural, que se encerrou já na novíssima república, em 1989, em
que centenas de milhares de estudantes, uma grande parte deles formada
por estudantes de medicina, foram enviados para o interior. Quantos
voltaram para lá depois de formados? Nenhum.
Mas se até a
classe média é tão maltratada nos consultórios (tenho experiência de
décadas com a Unimed e a Amil), o que não acontecerá com a população
pobre e, muito mais, com os negros, nos consultórios do SUS? O médico
brasileiro tem um aguçado sentimento de superioridade, baseado no fato
de que continua sendo a profissão de maior procura nas universidades
federais (e provavelmente também nas estaduais e nas privadas), de maior
nível de pontos nos vestibulares, etc. Além disso, é uma profissão que
se veste de branco (não nos consultórios, é verdade, onde cada um se
veste do jeito que bem entende, o que é um erro), e que por isso se
sente mais pura, mais sacra, e muito dedicada a essa nobre profissão
que, no fundo, é um sacerdócio. Mas um sacerdócio que se sente melhor
no luxo das grandes cidades.
Poderia concluir esse artigo
relatando muitos casos de erros de profissionais da saúde absurdos,
pelos quais familiares meus passaram. Poderia me referir a casos
indiscutivelmente criminosos e, ainda, a outros, que se poderia
qualificar como “apenas” de negligência vergonhosa. Mas seria perda de
tempo. Basta abrir os sites de notícias para encontrar inúmeros casos
que exemplificam a tese. Recentemente, apenas para citar um caso
fantástico, mas que parece ser emblemático a respeito do que pode
acontecer quando, numa sociedade complexa, o exercício da medicina se
pauta, sobretudo, pela lucratividade, tivemos o pavoroso episódio da
médica carniceira Virgínia Soares, muito qualificada e competente na
limpeza de UTIs. Há indícios de ter assassinado 317 pacientes. Seria
possível que essa prática perdurasse por longo tempo sem a cumplicidade
de outros colegas da médica? Parece que não. Tanto que outros três
médicos foram presos por suspeita de cumplicidade algum tempo após a
prisão de Virgínia Soares. Mesmo não havendo atuação direta, apenas o
silêncio já seria cumplicidade o bastante para nos deixar estarrecidos. O
índice de mortes dos pacientes tratados pela médica era de 90% e os dos
seus colegas 13%. Como podiam ignorar o que estava acontecendo ao seu
lado? Impossível. Essa cumplicidade no horror é algo profundamente
desconcertante. Tudo leva a crer que temos ai um indício de chegamos ao
extremo na “qualidade da assistência” na área da saúde.
Certamente que temos muitos profissionais médicos conscienciosos,
dedicados, extremamente bem preparados. Mas esses não se escandalizam
com a vinda dos médicos cubanos. Ao contrário, por serem mais informados
e terem interesse na medicina social, sabem que Cuba está anos luz na
nossa frente nesse terreno. E é engraçado: conseguiu isso sem possuir
sequer uma Unimed, uma Amil (sigla de Assistência Médica Internacional)
ou uma Golden Cross (Cruz de ouro). Surpreendente, não?
O
Brasil por sua vez, deve continuar a ser o país 0.0 (zero ponto zero) se
isso depender dos seus médicos. Pelo que a experiência tem mostrado,
Dilma muito facilmente se dobrará as pressões dos médicos. Sob a capa de
“presidente durona” e carrancuda, se resguarda um verdadeiro coração de
mãe quando os requerentes tem poder na sociedade brasileira. É verdade
que Dilma é durona com os pobres, aprova a intervenção policial e o
exército nas favelas, a retirada a força de estudantes das
universidades, de manifestantes populares das ruas, dos canteiros de
obras das empreiteiras, dos prédios públicos, como se fez com os índios
violentamente removidos do (que ironia malévola!) Museu do Índio no Rio
de Janeiro. Que Dilma é durona com os pobres, basta ver pela drástica
redução que operou nos assentamento da reforma agrária e na demarcação
de terras indígenas. Mas e com as elites? As obras da copa em
particular, e as obras do PAC em geral, as concessões para as
empreiteiras, os carinhos bilionários para Eike Batista, tudo isso
parece comprovar que, para os ricos, Dilma é um amor de criatura,
simpática, sorridente, meiga e compreensiva. Contudo, se meu prognóstico
estiver errado, e nunca torci tanto para estar errado, começarei a ter
alguma expectativa de melhora desse governo. Mas essa chance me parece
muito remota.
Na carta aberta enviada a Dilma, o Conselho
Federal de Medicina fala em seu “engajamento histórico” em favor “do
interesse público, da prática da boa medicina, da oferta de serviços de
saúde de qualidade e do aprimoramento do Sistema Único de Saúde (SUS)”. É
estranho imaginar como, com todo esse engajamento nas causas nobres, o
Conselho não conseguiu nenhum resultado para mostrar ao país. Se tivesse
conseguido, estamparia em letras garrafais na sua Carta. Mas não o fez
porque se de suas ações resultou algo, certamente não foi em benefício
da população. Ao contrário, as coisas só pioram. E não temos notícias de
protestos contundentes do CFM contra a degeneração perpétua dos
serviços públicos de saúde. Não fez campanha contra o INPS, o INSS, nem
agora contra o SUS. Nem diz nada hoje, quando o descalabro ampliou suas
fronteiras atingindo a classe média, com o sistema privado de saúde, os
planos, passando por um processo de susficação, se podemos usar aqui um
neologismo, do sistema de saúde privado.
O serviço dos planos
de saúde se torna cada vez mais caro e, ao mesmo tempo, mais precário
para a classe média. As consultas ficam cada vez mais distantes. Quem
imaginaria, por exemplo, que precisaria, pagando um plano médico,
esperar quase dois meses pela consulta a um oftalmologista? Recentemente
vivi uma dessas experiências insólitas. Esperei mais de uma hora a
chegada de um oftalmologista. Quando ele, finalmente me atendeu, me
receitou um colírio lubrificante, me deu uma amostra grátis e me
despachou. Tudo isso em cerca de três minutos… Ora, se um episódio
desses aconteceu com um plano de saúde caro, o que não acontecerá
diariamente na rede pública?
As clínicas particulares ganham
muito, o que percebemos por suas reformas, ampliações, mudança de
decoração, etc. Mas a prestação de serviços de saúde só piora. Tudo
leva-me a crer que, no momento presente, o péssimo está em vias de
tornar-se aterrador. É só observar as matérias sobre descredenciamentos
de médicos pelo país que ponho a seguir. Observe-se a Sociedade
Cooperativa de Trabalho Médico (Unimed) que, por ser o maior plano de
saúde do país, servirá por certo para ilustrar para onde caminha a
assistência privada no país. Eis algumas poucas matérias, o leitor
encontrará muitas outras se fizer uma pesquisa na internet:
Bajonas Teixeira de Brito Junior *
O bom de ler artigos assim, publicados por "politizados", é ver o completo desconhecimento de causa. Mude pra Cuba ou quando os tais médicos cubanos vierem, faça um tratamento completo com eles, porque eu não vou querer nem deixar um familiar meu consultar. Se eles são tão bons assim, façam a prova do conselho federal de medicina. Direitos iguais pra todos
ResponderExcluirSou filiado ao Pt de Juiz de Fora e mestrando em Direitos Reais pela UFRJ.
ResponderExcluirSem exageiros.. NUNCA LI TANTAS IMBECILIDADES EM UMA UNICA PAGINA!
os médicos estao se unindo em defesa da saúde sim! Vinda de medicos estrangeiros sempre foi permitida, o problema é aceitar qualquer incompetente SEM A REVALIDAÇÂO DO DIPLOMA. Essa é questão!
Que ilusao é essa q os medicos estrangeiros serao humildes, carinhosos e aceitarao morar em casas simples? Mto rapidamente se tornarao elite no pais, enviaram dinheiro conseguido aqui para seus paises. Ganharam salarios altissimos tipicos da classe medica brasileira sem mérito algum! A medicina de cuba esta sucateada atualmente, ja tive a oportunidade de conhecer o pais por algumas vezes onde já estudei criminologia.
É uma vergonha ler algo assim, nesse tom de verdade, propagando ignorância!
LAMENTAVEL!
*Sg til com defeito
ExcluirCara, tens que passar um dia nas emergencias dos hospitais...aí vc irá ver...
ExcluirO Brasil precisa de mais medicos urgente. Ninguem se importa com o que esta acontecendo nos hospitais. Tem medico Pediatra cobrando R$ 600, reais por consulta aqui no Rio.....e o filho de pobre como se faz para ser atendido?
ResponderExcluirPARE DE VOTAR NO PT! E quem sabe um dia será atendido.
ExcluirTem que trazer mesmo, médicos de fora...nao é só de Cuba, mas de Portugal, Espanha....o Brasil é o unico pais do mundo que nao tem medicos de fora....aqui é esta mafia
ResponderExcluirquanta imbecilidade em um artigo cujo tamanho reflete o tamabho da ignorancia, talvez pela frustracao de nao ter passado no pesado vestibular de medicina, ainda da tempo, estude muito.
ResponderExcluirSão artigos como esse que demostra a alienação total em completa do pais do futebol e da novela! Mas não existem argumentos contra os fatos que venha os medicos cubando sob tutela demagogica fazer magica sem estrutura ne exames!
ResponderExcluirSimplesmente imbecil demais o artigo todo. Desconhecimento de causa, falácia atrás de falácia, e o transparecimento contra um ranço/preconceito contra a classe médica. O governo vem paulatinamente destruindo a saúde pública, mas a conta sempre estoura no médico, tomado por vilão. Plano de carreira, infra-estrutura e investimento já; depois que essas etapas forem cumpridas, tragam os médicos de fora, caso haja necessidade.
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