Xeque – Marcelo Bancalero
O PT nestes dias completou 32 anos de história no Brasil desde sua fundação
em 1980 pelo nosso querido Lula.
Em meio a suas festividades aproveitando a maturidade que se pressupõe a
idade traga, a liderança trouxe um assunto que mexeu com ânimo de alguns
setores da militância petista (sem falar da oposição).
Vários sites e a mídia comentaram o acontecido.
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=19582
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,pt-e-psb-articulam-alianca-com-aval-de-kassab-em-sp,835654,0.htm
Desde o IV Congresso Nacional do partido, em setembro do ano passado, já está
autorizado a patrocinar acordos mais pragmáticos. A resolução aprovada na época
liberava até alianças com o PSD de Kassab.
O que nós esperamos, é que como o partido nestes anos amadureceu que sua
militância também tenha amadurecido. Já
aprendemos que o que o povo precisa hoje é de atitudes que gerem melhorias para
a nação. O tempo dos belos decursos
enquanto éramos oposição acabaram, agora que conseguimos chegar a liderança do
país (graças a aliados e coligações outrora criticadas), não podemos
retroceder. O PT aprendeu o caminho para
se manter no poder e assim, fazer o que a nação precisa, isso é fato que os
maiores cientistas políticos apontam. Não podemos perder este foco para o bem
do povo. E se concordarmos com Lula, nós conseguiremos enfim, depois de anos
tirar o Estado de SP das mãos de políticos que nada fizeram para o povo,
começando pela sua capital e posteriormente todo o estado.
Aqui em Votorantim temos um exemplo de como as alianças podem ser importante.
O PT e o PDT enquanto adversários não conseguiam vencer na cidade. E a
população pagava às duras penas sofrendo com uma administração que não se
importava com a qualidade de vida, auto-estima e necessidades básicas da população ( o mesmo
que acontece com São Paulo e outras cidades). Porém, quando descobriram o
caminho das alianças e ousaram mesmo diante das críticas de seus militantes,
conseguiram chegar ao poder. E assim, hoje o próprio povo é quem avalia o
desempenho destas alianças feitas, depois de 8 anos com Cassola prefeito e
Pivetta vice e agora a quase 4 anos de Pivetta prefeito e Marcos Mancio vice, a
cidade é outra. É conhecida no cenário nacional. A administração, graças às
atitudes do prefeito e suas secretarias já ganharam vários prêmios de reconhecimento
pelos seus esforços em fazer o melhor para a população. E mesmo com
dificuldades em acalmar os ânimos de alguns que se recusam a amadurecer e
aceitar o que é melhor para o povo, ousa continuar com o que já mostrou ser o
melhor caminho para o bem da população, fazendo alianças que permitam uma
governabilidade que gere o melhor para a população de Votorantim.
Alguns vão querer falar sobre as corrupções que apareceram nestes anos de
governo do PT no país. O que eles não
entendem é que o PT tem anticorpos suficientes para ousar fazer alianças e,
caso algo que não seja bom para o povo se infiltre, o próprio jeito petista de
governar trata de expor e expulsar o que for nocivo à população.
Na verdade, quem mais está com medo destas alianças, não é a militância
petista, e sim a oposição. O Brasil
segue rumo a um crescimento que não pode mais parar graças ao PT. O povo sabe
disso. As mídias não podem mais esconder isso. E os estados e cidades que ainda
estão estacionados devido a má administração de outros partidos não apoiadores
do Governo Dilma, vão acabar mudando tudo nas próximas eleições, À começar em
2012 e em seguida em 2014. Esse é o medo do PSDB e DEM principalmente, perder
um poder que não souberam como utilizar para o bem do povo.
Dilma sempre assertiva, elogia a ousadia do partido mais da ênfase na
importância das críticas da militância. Afinal isso é o que diferencia o PT, a
liberdade democrática que o partido dá aos seus afiliados. E depois, as
alianças só serão feitas se passarem em votação no Congresso Nacional do
partido.
Veja abaixo o que disseram Dilma e Lula;
Em festa do PT, Dilma elogia mas diz que
partido deve ser crítico
Para presidenta, PT é partido do governo e seu principal ponto de
sustentação, mas tem de repensar o Brasil. Segunda Dilma Rousseff, 'é possível
avançar mais'. Com problemas de saúde, ex-presidente Lula não comparece, mas
manda mensagem. 'Modo petista de governar tornou Brasil o mais republicano e
participativo', diz.
Najla Passos
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff desafiou intelectuais,
militantes e simpatizantes do PT, além de artistas e dos brasileiros em geral,
a repensarem o Brasil, durante o ato comemorativo pelos 32 nos da legenda,
nesta sexta-feira, do qual ela compareceu na companhia de 18 ministros.
Ao rever a trajetória do partido, Dilma afirmou que, primeiro nos estados e municípios e, nos últimos nove anos, também no governo federal, o PT tem enfrentado o desafio de combater a desigualdade e criar oportunidades para os brasileiros.
“Tivemos enormes avanços em termos desemprego, de renda, de educação de saúde. Mas, nós não somos pessoas de nos contentarmos com o até aqui logrado. Nós somos daqueles que acham que é possível avançar mais”, afirmou.
Ela lembrou que o governo atual é formado por uma coalizão de partidos, estruturados em torno de um programa que foi submetido à vontade popular e saiu vitorioso nas últimas eleições. “Essa coalizão tem se revelado leal e eficaz na sua tarefa de mudar o Brasil. Mas este é também um governo do PT, seu principal partido de sustentação”.
Por isso, embora o momento fosse de festa, a presidenta chamou seus companheiros à responsabilidade. “Ao governo cabe realizar seu programa com os olhos postos no presente e no futuro. Ao partido, cabe apoiar este governo que é seu, mas também exercer sobre ele a arma da crítica”, cobrou.
Dilma afirmou que uma grande transformação está em curso no país. “[A transformação] deve ser acompanhada por um grande movimento de ideias, como aquele que tivemos nos anos 1930, com Gilberto Freire, Sérgio Buarque [de Holanda], Caio Prado [Jr.], e mais recentemente, com Celso Furtado.”
A presidente fez a defesa da educação como vetor de transformação do país e justificou a responsabilidade imposta aos companheiros. “O PT tirou 40 milhões de pessoas da pobreza. Temos a obrigação de lhes prestar serviços públicos de qualidade”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não pode comparecer ao evento em função do tratamento de saúde que faz para curar um câncer, enviou uma mensagem aos companheiros, que foi lida pelo presidente do PT, Rui Falcão.
“Eu queria muito estar em Brasília com vocês. No entanto, meu tratamento de saúde entrou em etapa final. Devo manter a rigorosa para que a cura seja completa e eu volte o mais rápido possível à militância social e política, que tanto nos apaixona e mobiliza.”
Segundo Lula, o PT tem motivos de sobra para orgulhar-se de sua trajetória e de suas conquistas. “Cumprimos, com razoável êxito, os principais eixos contidos no documento de fundação. O chamado modo petista de governar renovou profundamente a cultura democrática do país, tornando-o mais republicano e participativo”.
Rui Falcão lembrou que o Brasil é, hoje, o diferencial no mundo, porque encontrou uma solução para enfrentar a crise econômica mundial que não se baseia nas políticas neoliberais que fazem os trabalhadores pagarem as dívidas dos banqueiros.
Segundo ele, a oposição, que está sem projeto e sem rumo, recolocou na ordem do dia o debate sobre as privatizações, o que só demonstra as diferenças do modo petista de governar. “O PT ajudou a mudar o país. E o PT mudou também. Mas o nosso lado é o mesmo: o lado dos trabalhadores e trabalhadoras”.
Ao rever a trajetória do partido, Dilma afirmou que, primeiro nos estados e municípios e, nos últimos nove anos, também no governo federal, o PT tem enfrentado o desafio de combater a desigualdade e criar oportunidades para os brasileiros.
“Tivemos enormes avanços em termos desemprego, de renda, de educação de saúde. Mas, nós não somos pessoas de nos contentarmos com o até aqui logrado. Nós somos daqueles que acham que é possível avançar mais”, afirmou.
Ela lembrou que o governo atual é formado por uma coalizão de partidos, estruturados em torno de um programa que foi submetido à vontade popular e saiu vitorioso nas últimas eleições. “Essa coalizão tem se revelado leal e eficaz na sua tarefa de mudar o Brasil. Mas este é também um governo do PT, seu principal partido de sustentação”.
Por isso, embora o momento fosse de festa, a presidenta chamou seus companheiros à responsabilidade. “Ao governo cabe realizar seu programa com os olhos postos no presente e no futuro. Ao partido, cabe apoiar este governo que é seu, mas também exercer sobre ele a arma da crítica”, cobrou.
Dilma afirmou que uma grande transformação está em curso no país. “[A transformação] deve ser acompanhada por um grande movimento de ideias, como aquele que tivemos nos anos 1930, com Gilberto Freire, Sérgio Buarque [de Holanda], Caio Prado [Jr.], e mais recentemente, com Celso Furtado.”
A presidente fez a defesa da educação como vetor de transformação do país e justificou a responsabilidade imposta aos companheiros. “O PT tirou 40 milhões de pessoas da pobreza. Temos a obrigação de lhes prestar serviços públicos de qualidade”.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não pode comparecer ao evento em função do tratamento de saúde que faz para curar um câncer, enviou uma mensagem aos companheiros, que foi lida pelo presidente do PT, Rui Falcão.
“Eu queria muito estar em Brasília com vocês. No entanto, meu tratamento de saúde entrou em etapa final. Devo manter a rigorosa para que a cura seja completa e eu volte o mais rápido possível à militância social e política, que tanto nos apaixona e mobiliza.”
Segundo Lula, o PT tem motivos de sobra para orgulhar-se de sua trajetória e de suas conquistas. “Cumprimos, com razoável êxito, os principais eixos contidos no documento de fundação. O chamado modo petista de governar renovou profundamente a cultura democrática do país, tornando-o mais republicano e participativo”.
Rui Falcão lembrou que o Brasil é, hoje, o diferencial no mundo, porque encontrou uma solução para enfrentar a crise econômica mundial que não se baseia nas políticas neoliberais que fazem os trabalhadores pagarem as dívidas dos banqueiros.
Segundo ele, a oposição, que está sem projeto e sem rumo, recolocou na ordem do dia o debate sobre as privatizações, o que só demonstra as diferenças do modo petista de governar. “O PT ajudou a mudar o país. E o PT mudou também. Mas o nosso lado é o mesmo: o lado dos trabalhadores e trabalhadoras”.
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