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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Facebook - "O Fenômeno das redes Sociais"

09/12/2010
 às 6:50 \ Internet

Internet: o fenômeno das redes sociais nas páginas de VEJA

O Facebook promoveu, no ultimo domingo, uma série de alterações na página de perfil dos usuário – a mudança no visual, porém, não agradou a todos. Mas não é essa a única razão pela qual o site de relacionamentos mais popular do mundo tem dado o que falar. O filme A Rede Social estreou no Brasil na última sexta-feira. O longa narra a epopeia que foi a invenção do Facebook pelo jovem gênio Mark Zuckerberg. Hoje, o site reúne 500 milhões de usuários em uma teia de comunicação instantânea e perpétua – e, ao lado do Twitter, é um dos maiores exemplos do poder das redes sociais nos dias de hoje.
As redes sociais na internet congregam 29 milhões de brasileiros por mês. Nada menos que oito em cada dez pessoas conectadas no Brasil têm o seu perfil estampado em algum site de relacionamentos. Elas usam essas redes para manter contato com os amigos, conhecer pessoas – e paquerar, é claro. Ao contrário do e-mail, sites como Orkut, Facebook e Twitter, por sua instantaneidade, criaram um novo tipo de ansiedade: a de ficar sempre plugado para evitar a impressão de que se está perdendo algo.
Criador do Facebook, Zuckerberg é hoje, aos 26 anos,dono de uma fortuna de 6,9 bilhões de dólares – mais que o triplo do que tinha no ano passado. Sua ascensão no ranking de bilionários da revista Forbes é o mais pujante exemplo de uma nova tendência no mundo dos negócios:fazer fortuna produzindo inovações no mundo digital. Zuckerberg inventou ferramentas avançadas para a interação no ambiente virtual. Pode-se dizer que elas transformaram a maneira como as pessoas usam a internet. Fenômeno parecido se viu a partir de 2006, com a criação do Twitter.
Atualmente, há 105 milhões de usuários do Twitter espalhados pelo mundo. Todos os dias, 600 milhões de buscas e 65 milhões de mensagens movimentam a rede. Por mês, são 190 milhões de visitas únicas. Em quatro anos, o Twitter já provocou impactos na política, nos negócios, na cultura do entretenimento. O exemplo mais extraordinário de suas potencialidades deu-se em 2009, nas eleições iranianas. Em repúdio à reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, uma fatia da população recorreu à rede para denunciar fraudes na apuração, organizar protestos nas ruas de Teerã e divulgar imagens da repressão policial. O movimento chegou a ser saudado como “revolução do Twitter”.
No Brasil, o Twitter é a ferramenta é vice-campeã em número de acessos, ao lado do Facebook, com 10,7 milhões de visitantes únicos ao mês, atrás do Orkut, com 26,9 milhões. Embora tenha perdido espaço nos últimos anos, o Orkut é o pioneiro de uma nova geração de serviços de comunicação interpessoal. Como mostra reportagem de VEJA de 2004, a grande inovação promovida pelo Orkut foi possibilitar a cada usuário montar uma página com seu perfil. O padrão acabou servindo de modelo à maioria das redes sociais que surgiram posteriormente. Foi justamente a excessiva exposição a que estão sujeitos os usuários do site que impulsionou o sucesso de seu maior concorrente, o Facebook.
Em 2006, VEJA detectava um fenômeno: os sites de relacionamento promoveram uma verdadeira revolução no comportamento de seus usuários. Tais redes, associadas a programas de mensagens instantâneas, como o Messenger, criaram novos paradigmas – e até mesmo uma nova forma de traição virtual. A “e-infidelidade”, como ficou conhecida a nova maneira de ser infiel, tem todos os ingredientes de um caso fora do casamento, exceto pela ausência de contato físico – o que não parece atenuar o sofrimento dos traídos.
Os sites de relacionamentos, como qualquer tecnologia, são neutros. São bons ou ruins dependendo do que se faz com eles. E nem todo mundo aprendeu a usá-los a seu próprio favor. Os sites podem ser úteis para manter amizades separadas pela distância ou pelo tempo e para unir pessoas com interesses comuns. Em excesso, porém, o uso dos sites de relacionamentos pode ter um efeito negativo: as pessoas se isolam e tornam-se dependentes de um mundo de faz de conta, em que só se sentem à vontade para interagir com os outros protegidas pelo véu da impessoalidade.


Veja ainda; Redes Sociais e a relações Humanas AQUI A Briga do Google e Facebook AQUI Para entender as Redes Sociais AQUI Empresas aderem às Redes Sociais AQUI

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