Xeque - Marcelo Bancalero
Eu acredito que o futuro das relações sociais está cada vez mais sendo levado ao mundo virtual. Por sua rapidez, ausência de fronteiras e um pouco de impessoalidade.
Os amigos mais procurados na hora de um desabafo, o ombro pra chorar alguma mágoa, alguém pra confidenciar algum segredo etc... Todos estão cada vez mais nas redes sociais.
Mas a humanidade precisa de um encontro real com o outro.
Faz parte de nossa característica ter contato físico. Pois o contato visual apenas pela tela do PC não dá conta das nossas necessidades de viver a experiência da amizade. O fenômeno que se dá no encontro com outro, ou as relações de transferência e contra-transferência que vão nortear muitas das vezes nossa vida precisam de algo mais concreto.
Assim, as pessoas dão um sempre um "jeitinho", para resolver a questão. Organizando eventos onde podem reunir seus contatos.
O Facebook tem uma ferramenta para criar esses eventos. E foi isso que nos levou a pensar no assunto.
Tivemos alguns encontro de Blogueiros, o Luis Nassif está organizando um Sarau (AQUI), no Clube Caiubi sempre existe um encontro legal para participar (AQUI) etc...
Então, resolvemos organizar o I Encontro Físico dos Faceiros em SP.
Tivemos o encontro dos Blogueiros,agora queremos reunir os amigos do Facebook num local a ser decidido em SP. Você pode participar (AQUI), precisamos de toda ajuda para viabilizar o evento.Veja ainda;
A Briga do Google e Facebook AQUI
Para entender as Redes Sociais AQUI
Empresas aderem às Redes Sociais AQUI
Redes sociais: as relações humanas ao longo tempo
ago.25, 2010
Anteriormente a Granovetter, outro sociólogo, Stanley Milgram, tinha realizado interessante estudo. Correspondências foram enviadas aleatoriamente a diversas pessoas, as quais foram solicitadas a tentar fazer com que a mesma chegasse ao destinatário específico. O resultado comprovou que as cartas foram entregues ao destino após passarem por um pequeno número de pessoas, comprovando a teoria proposta do “small world” ou mundo pequeno. Estudos posteriores mostraram que seis era o número de conexões entre duas pessoas, independentemente de sua localização no planeta.
Este estudo corrobora as coincidências da vida. Quantas vezes em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Nova Iorque ou Tóquio, conhecemos pessoas que por sua vez conhecem alguém da nossa rede de relacionamentos. Tenho certeza que com as redes sociais esta tarefa tem sido bem mais fácil. Não apenas através dos laços fortes e fracos, assim como por intermédio dos grupos disponíveis nas redes. Tudo com apenas um clique de distância.
Apesar da facilidade disponibilizada pelos aplicativos e pela web 2.0, vale salientar que as redes sociais já eram utilizadas por nossos pais e avós. Com menor abrangência e interatividade, porém com maior interação, emoção e tempo dedicado às amizades, numa época em que telegrama era sinônimo de velocidade.
Marcos Morita é mestre em Administração de Empresas e professor da Universidade Mackenzie. Especialista em estratégias empresariais, é colunista, palestrante e consultor de negócios.
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