Xeque - Marcelo Bancalero
Dica de @midiacrucis que me fez chorar.
Chorei mesmo não tendo vivido naqueles tempos o que essa juventude aguerrida viveu.
Aliás é uma das coisas que eu lastimo em minha vida...
Não ter vivido nessa época recheada de boa música e boas causas para se lutar rsrs...
Essa é também minha motivação de me jogar na luta aqui na militância virtual. E de ficar "P da vida",quando me deparo com "alguns"militantes e blogueiros do próprio ego",que só pensam em se promover...
Joio tem em todo lugar!
Eu até tentei negar meus próprios valores, e devido a necessidade financeira, aceitei trabalho remunerado com candidatos...
Avisei meus comp@s que sempre me ajudaram com doações que não iria mais precisar...
Mas não deu...
Foi a pior cagada que eu fiz...
Por negar meus valores, acabei bloqueado.
Quem me acompanha pode perceber que fiquei muito aquém do que costumo ser no que diz respeito a postagens.
Agora que retornei à minha rotina costumeira, consigo ajudar muito mais na campanha,do que preso nas amarras de "burrocracias" e um modo de trabalho que ao meu ver não ajuda em nada na luta pela continuação deste maravilhoso projeto social que só é possível com a reeleição de Dilma. E que fica mais fácil de ser continuado, com a eleição de `Padilha em SP, bem como. com o número máximo de governadores, senadores e deputados em todo o Brasil.
Tudo bem...
Vou ter de suportar a volta das criticas de amigos,familiares, por essa escolha...
Vou ter de viver sem expectativas,e pela fé, que meus comp@s voltarão a me ajudar com suas doações.
Mas ao menos, me sentirei livre para ser eu mesmo...
Livre para continuar a lutar da maneira que acredito, com assertividade, com respeito aos meus colaboradores que nunca abandonaram minha linha do tempo e meus espaços duramente conquistados na internet...
E mesmo que a história não contar meus feitos lá adiante...
Eu saberei que eu ajudei a construir essa história!
Talvez não seja tão magnífica como histórias como essa do comp@ Stanley Burburinho, que foram motivadoras de minha luta...
Mas será a minha história, construída com a ajuda de comp@nheiros que não são meros figurantes, mas cada um,a seu modo, protagonista importante para chegarmos ao final que no fundo, todos nós esperamos...
Onde quem termina feliz é o Brasil... O povo brasileiro.
Não tive vergonha de chorar quando meus companheiros e meu amigo Pizzolato, foram presos numa armação oposicionista-jurídico-midiática com finalidade única de tentar parar o projeto do PT para este país. Eu não tenho vergonha de chorar quando vejo Lula com a mesma garra de sempre dar show nos palanques...Quando sofro com Dilma quando esta é vaiada ou mal tratada por órgãos da mídia irresponsável brasileira,que mama nas tetas deste governo e fala mal dele... Quando vejo minha cidade, Votorantim prefere o retrocesso, e deixa de eleger um dos prefeitos que mais fez por ela... Quando meu estado de São Paulo, não dá uma chance de receber mais deste governo, e perdeu varias chances de eleger candidatos que tem a mesma motivação de Lula que tanto fez pelo Brasil, e prefere manter-se sob o domínio de um partido de elites, de corruptos. Quando vejo um homem honesto, sem sombra de dúvidas um ser humano antes de mais nada, como Eduardo Suplicy, tem de lutar para vencer um candidato como Serra... Que nunca cumpri seus mandatos, que roubou nosso país com privatarias, e está sendo investigado no caso do trensalão. E por último, não tenho vergonha de chorar, enquanto evangélico, ao ver um dos pastores que tinha o maior apreço, vendendo a alma, ao aceitar o encargo de tentar parar o PT, apoiando uma falsa irmã como Marina Silva, ao invés de ajudar a eleger Dilma, que é quem mais está alinhada aos ensinamentos bíblicos de fazer pelo próximo.
Leiam agora um texto muito mais emocionante e que acabou por ser o motivo deste meu desabafo...
E sintam-se à vontade para chorar como eu, que #ChoreiLargado;
#JuventudeQueFaz Esse texto é do companheiro Stanley Burburinho sempre presente, pronto a nos esclarecer, a nos alertar!
Stanley é um guerreiro incansável e demonstra que a luta é diária, que os perigos rondam a nossa ainda jovem democracia e que temos muito pra fazer e não podemos relaxar sequer um segundo.
Neste relato ele conta sobre um momento muito especial e emocionante da história do nosso país, do qual hoje somos testemunhas do quanto foi positivo e tem sido as escolhas que fizemos para o Brasil e pela população brasileira. Valeu a pena todo o esforço, vale a pena continuar a lutar pela nossa soberania!Se alguém tiver fotos deste momento, por favor, postem aqui!#JuventudeQueFaz #Ritmo13 2 até o #Boteco13
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O dia que chorei duas vezes
Na sexta-feira passada, eu e mais quatro amigos que nos conhecemos desde os tempos da ditadura -- e que fomos para Cuba fazer treinamento e lutamos juntos na Guerrilha do Araguaia -- fomos até à favela da Rocinha ver o Lula e apoiá-lo.
Dias antes do evento, avisamos que iríamos e pedimos para que as seguranças do Lula e das demais autoridades fossem avisadas de que, apesar das aparências (com tatuagens nos braços; rabos-de-cavalo; barbas; cabeças totalmente carecas, etc) éramos amigos. Estávamos trajando bermudas, tênis ou camisa pólo ou camiseta ou t-shirt e demos os nossos nomes e números das nossas identidades.
Um rapaz se aproximou da gente e perguntou o que estávamos fazendo ali. Pedimos a identificação dele e nos identificamos. Ele era da Abin. Disse a ele que estávamos autorizados a ficar naquele ponto. Ele perguntou quem deu a autorização e eu disse o nome da pessoa que, aliás, já estava no palanque onde haveria o discurso do Lula. Ele pegou as nossas identidades e entrou em contato por um rádio com algum superior informando os nossos nomes para ver se conferia com uma lista que esperávamos que os nossos nomes estivessem nela.
Enquanto conversávamos, chegaram mais alguns policias (acredito) à paisana.Enquanto o rapaz da Abin aguardava o retorno do seu superior confirmando ou não os nossos nomes, me lembrei que conheci há muito tempo atrás uma pessoa que tinha o mesmo sobrenome -- que não era um sobrenome comum -- do rapaz da Abin.
Enquanto o superior dele não retornava, perguntei se ele conhecia a tal pessoa com o mesmo sobrenome dele. Ele arregalou os olhos e me disse assustado:
"-- Mas, é o nome do meu pai!"
Aí, eu disse: "-- Quer dizer que você é filho do (eu disse o apelido que o pai dele tinha durante a ditadura para não ser identificado)?"
Ele respondeu:" -- Sim, sou! Caramba, você conhece o meu pai?"
Respondi: "-- Nós cinco conhecemos o seu pai muito bem. Fomos juntos para Cuba."
O rapaz ainda meio atordoado, afastou-se do grupo e fez uma ligação. Depois de trocar algumas palavras com a pessoa para a qual ele ligou, mesmo afastado do grupo ele gritou:
" -- Qual era o seu apelido?" Eu respondi e ele retomou a conversa ao telefone. Alguns segundos depois ele se reaproximou do grupo, com um sorriso no rosto e me disse:
"-- Fala aqui com o meu pai."
Eu peguei o telefone e disse: "-- Fala, viadinho!! Tudo bom? Quanto tempo né? Sabe quem está aqui comigo? Seu filho tá dando uma dura na gente."
E eu disse os apelidos dos meus quatro amigos que estavam comigo.O pai do rapaz da Abin ficou alguns segundo sem falar nada. Percebi que ele estava chorando e quando eu olhei para o lado, onde estavam os meus amigos, todos eles, também, estavam chorando.
O rapaz da Abin também começou a chorar e os policiais à paisana, assustados com o que viam, não sabiam o que fazer. Eu não resisti e comecei a chorar também. Todos chorando. As pessoas que passavam não entendiam nada.Depois de alguns minutos de conversa ao telefone, entre nós cinco com o pai do rapaz da Abin, marcamos de nos encontrar aqui no Rio porque pai do rapaz da Abin mora em Brasília. O rapaz da Abin devolveu nossas identidades e pediu desculpas e disse que levou do pai uma "chupada" (bronca) por ele ter "dado uma dura na gente". Deixou o número do telefone particular e da residência e celular do pai.
Minutos depois o rapaz da Abin se antecipou ao seu superior que ainda não havia retornado a ligação confirmando nossas identidades, dizendo que estava tudo bem e que não havia necessidade de se confirmar os nossos nomes.O rapaz da Abin, cheio de formalidade, apertou nossas mãos e nos abraçou, pediu desculpas e nos agradeceu pelo nosso passado.
Eu disse: " – Fulano, para com isso! Seu pai é um grande amigo nosso." E disse para o rapaz, de sacanagem -- devido à intimidade que nós tínhamos com o pai dele – todas as manias que o pai dele tinha na época da clandestinidade. Ele riu muito e disse que gozaria do pai dele. E ele e os policiais à paisana, que também apertaram as nossas mãos, foram embora.
O Lula chegou. Tumulto geral. O povo num desespero sem igual, avançava para cima da segurança na esperança de tocar ou, ao menos, ver o Lula. Durante todo o tempo que o Lula estava na Rocinha, o povo não parava de gritar: " -- Lula, Lula." Ou " – Ão, ão, ão, o Lula é nosso irmão!".
Pensei comigo e falei para os meus amigos:
" – Em mais de 500 anos de Brasil eu nunca tinha ouvido falar que um presidente tinha entrado em uma favela no Rio de Janeiro ou em qualquer outro estado do Brasil." Todos concordaram.
E eu disse mais: " – Vocês conseguem imaginar o FHC entrando em uma favela para fazer algum discurso?"
Minutos antes de terminar o discurso, alguém sinalizou para a segurança que o Lula desceria do palanque para ir embora. A movimentação repentina da segurança denunciou para o público presente que o Lula estava de saída. Nossa Senhora! Nunca vi desespero tão grande do povo para se aproximar do Lula. A segurança estava desesperada. Corria de um lado para o outro.
O povo cercou o Lula que, sempre com um sorriso no rosto, abraçou, beijou, pegou crianças no colo e, o mais impressionante, toda uma multidão de pessoas que estava mais próxima do Lula chorava.Eu me esforçava para não chorar novamente. Quando olho para os meus amigos, todos estavam chorando. Aí, chorei também.
Mais uma vez. E eu disse: " – É galera, tão vendo aí, a nossa luta não foi em vão."
Pronto. Foi só eu dizer isso para aumentar mais ainda a choradeira.
Antes de entrar no carro, o Lula olhou para onde estávamos e, com os braços erguidos com uma mão apertando a outra, como se estivesse erguendo um troféu, balançou os braços.
E eu articulando os lábios, sem emitir qualquer som, disse olhando para ele e ele olhando para mim: " –
NINGUÉM SEGURA O BARBA!".
Lembrando o apelido dele desde a época da ditadura. Ele sorriu, deu tchau e entrou no carro. Não vimos o nosso amigo Comprido apelido do Franklin Martins.Fomos embora. Fomos para o bar Bracarense depois para o Jobí e depois para a Pizzaria Guanabara para comemorar e jantar. Num mesmo dia, num curto espaço de tempo, chorei duas vezes. De felicidade.
Valeu Abraços em todos.
Stanley Burburinho.
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