Magazine do Xeque-Mate

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Por que Pizzolato corre risco de vida tanto na Itália e mais ainda no Brasil?

Xeque - Marcelo Bancalero

Pois é..
Desde o início dessa minha história no tal do mensalão, defendendo esse que se tornou um amigo especial, Henrique Pizzolato, eu venho afirmando que jamais vou desistir dessa minha luta. E quando Pizzolato foi condenado, temi pela vida dele em nossas cadeias. http://goo.gl/YmcVIk
O risco de vida que meu amigo Pizzolato corre se voltar ao Brasil, é um fato tão inegável, que não dá mais para esconder.
Eu  que sempre tive essa preocupação, fiquei estarrecido, como nem  disfarçam quanto ao propósito de fazer mal a este homem.
Pois quando saiu o resultado da extradição de  Pizzolato, a preocupação dos  famigerados golpistas foi outra...
Ficaram preocupados com a ala onde Pizzolato seria colocado na Papuda, pois  disseram que ele teria "regalias"... Saiu em vários noticiários do PIG.
Ao ponto do promotor dizer que iria retirar essa "regalia" de a ala  estar ocupada apenas por presos da AP 470, e ser aberta  para ocupação de presos comuns.
A verdade é outra dessa reclamação!
A preocupação é que  não poderiam infiltrar nenhum bandido junto a Pizzolato, para  poder completar o plano desses golpistas...
Calar Pizzolato de uma vez por todas, antes da revisão criminal de sua pena aqui.
Pizzolato disse que prefere morrer do que cumprir pena no Brasil... Na verdade é só uma escolha de onde morrer... Pois se vier para cá, vão tentar calar este homem, e mesmo na Itália, todo cuidado é pouco! Pois do jeito que estão desesperados, pois podem cair desde pilantras da oposição e da mídia como pilantras togados quando toda verdade, já revelada, http://goo.gl/PRkyEO , se tornar oficial!
Não posso aceitar a ajuda que Pizzolato tem tido de igrejas na Itália, de parlamentares que tentam ajudar este inocente http://goo.gl/pZTgIm , e aqui, entre seus irmãos brasileiros, ele ter tido tão pouca ajuda!
Muito importante se você é petistas ajudar na divulgação das  informações que seguem no post, para  tirarmos de vez essa mancha que  teimam em colocar no legado de nosso partido para este país.
Importantíssimo se você é brasileiro, e não quer correr o risco de um dia sofrer tais injustiças com esse tipo de JU$TIÇA...
E você que não acredita na inocência de Pizzolato...http://goo.gl/PRkyEO
Eu lhe desafio a ler todos os artigos, ver os vídeos, analisar a veracidade dos documentos dentro desse post, e tentar se contrapor as provas.

Henrique Pizzolato: “Sou um refugiado político, vítima de um julgamento ilegal sem direito a recurso”




maio 7, 2015 09:17
Henrique Pizzolato: “Sou um refugiado político, vítima de um julgamento ilegal sem direito a recurso”
Henrique Pizzolato, condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no processo da Ação Penal 470 – vulgarmente conhecida como Mensalão – vive um momento decisivo.
Recentemente, o Tribunal Administrativo Regional (TAR) do Lacio suspendeu a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil para apreciar um recurso da defesa. O Ministério da Justiça italiano, havia dado parecer favorável à medida no dia 24 de abril. O Tribunal de Bolonha já havia decido contrariamente à extradição, sob o argumento de que a integridade física de Pizzolato estaria em risco no Brasil.
Nessa entrevista exclusiva para o Brasil de Fato, Pizzolato conta sua trajetória política, comenta o julgamento do STF e afirma se considerar um refugiado político.
Brasil de Fato – Por conta do julgamento no STF, há um estigma em torno da sua pessoa.  Qual sua trajetória? Que cargos você ocupou nos últimos anos? 
Henrique Pizzolato - Na década de 70, estudei na UNISINOS [Universidade do Vale do Rio dos Sinos] em São Leopoldo [RS]. Participei da direção do DCE [Diretório Central dos Estudantes] na luta contra a ditadura militar e o fim do decreto 433 no Brasil;].
Em 1974, tomei posse, aprovado por concurso público nacional, como funcionário do Banco do Brasil, onde trabalhei por mais de 30 anos, sem nenhuma falta ao trabalho, nenhuma advertência, falha ou irregularidade funcional.
No início da década de 80, integrei-me ao movimento sindical bancário em Porto Alegre, na luta pelas eleições diretas, na organização da CUT [Central Única dos Trabalhadores] e do PT [Partido dos Trabalhadores]. Em meados dos anos 80 fui morar no estado do Paraná. Lá ajudei a fundar e fui o primeiro presidente do sindicato dos bancários de Toledo  e da CUT Regional Oeste do estado.
Depois fui Diretor da CUT no Paraná, duas vezes presidente da mesma entidade, candidato a prefeito de Toledo, pelo PT, candidato a governador do Paraná, presidente do conselho do Centro de Formação de Trabalhadores  “Chico Mendes”, um convênio CUT (PR) e Igreja Luterana do Brasil.Também fui o primeiro presidente do Conselho da Escola Sul da CUT, englobando Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná e da Escola de formação para trabalhadores em cooperação internacional com a CGIL, CISL e DGB. Fui também Diretor nacional do Dieese [Departamento Intersindical de Estudos Sociais e Econômicos].
Em 1993, fui o primeiro Diretor eleito por voto direto, com 46 mil votos, representante dos funcionários do Banco do Brasil no Conselho de Administração do Banco, aonde exerci o mandato até 1996.De 1998 a meados de 2002, fui o primeiro diretor eleito por voto direto dos associados da Previ[Fundo de Pensão dos Funcionários do Banco do Brasil], com mais de 60 mil votos.
Em 2003 até meados de 2005, trabalhei como Diretor de Marketing e Comunicação do Banco do Brsil e presidente do Conselho Deliberativo da Previ.
Do que você foi acusado no STF? E qual sua explicação para essa acusação?
Fui acusado de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. São acusações completamente infundadas por diversos motivos. Peculato é um crime restrito à funcionário público e eu nunca fui funcionário público. Fui funcionário concursado, com contrato de trabalho privado, em uma empresa de economia mista, o Banco do Brasil. Peculato só existe com recursos públicos. Eu fui acusado de desviar recursos que provinham de uma empresa privada, a Visanet, uma subsidiária da Visa internacional, portanto, dinheiro privado! Não poderia haver peculato.
Todas as decisões no Banco do Brasil eram tomadas em comitês, ou seja, uma gestão compartilhada, com no mínimo oito participantes, o que tornava impossível eu tomar qualquer decisão isoladamente e, portanto, impossível de serem unicamente atribuídas a mim qualquer decisão. O Banco do Brasil nomeou um gestor, não ligado à Diretoria de Marketing, responsável pela Visanet. Todos os documentos referentes aos recursos da Visanet foram assinados por esse gestor. Não existe nenhum documento, ato, etc., assinado por mim para a Visanet.
A investigação da polícia federal  feita a pedido do Ministro relator, Joaquim Barbosa, comprova que eu não era responsável pelos recursos da Visanet, mas sim o gestor do Banco junto à Visanet, senhor Léo Batista dos Santos. O Laudo  2828 do Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal,  que me inocentava, foi “escondido” pelo Ministro relator, Joaquim Barbosa, em um outro processo, cujo número é 2474, que foi por ele decretado como tendo segredo de justiça, e por ele foi impedindo o acesso a todos os advogados e réus do processo “mensalão”.
Eu fui o único funcionário do Banco do Brasil a ser denunciado. Os funcionários, que também eram gestores e conselheiros nomeados pelo banco junto à Visanet, que assinaram os documentos e que, segundo o laudo da PF, eram os responsáveis do Banco do Brasil junto à Visanet e os demais dirigentes do Banco do Brasil, ou seja, Presidente, vices-Presidentes e 28 Diretores, ninguém foi denunciado.
O Banco do Brasil e a Visanet informaram ao Ministro Relator Joaquim Barbaosa, nos autos do processo, que não constataram falta de nenhum centavo em suas contas e que os recursos da Visanet haviam sido utilizados totalmente conforme previstos nos regulamentos do Banco e da Visanet. As contas do Banco do Brasil foram aprovadas pela auditoria Interna e Externa do Banco, pelo Conselho Fiscal, pelo Conselho de Administração, pela Assembléia de acionistas, pela CVM [Comissão de Valores Mobiliários[, pelo TCU [Tribunal de Contas da União], etc…Os donos do dinheiro não encontram e não reclamaram nenhum ‘desvio’ ou falta de nenhum centavo dos recursos do Banco do Brasil e da empresa privada Visanet.
Não existiu desvio de dinheiro, portanto as acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro são totalmente improcedentes. O crime de corrupção pressupõe uma troca, uma compensação para quem tem poder de fazer uma ação ou prometer uma ação em benefício do corruptor, o que era impossível de se efetivar, pois eu não tinha poder nem para solicitar que a Visanet efetuasse pagamentos, nem para prometer ou garantir que a Visanet iria pagar. No Banco do Brasil, como eu disse, todas as decisões eram tomadas por comitês compostos por um mínimo de oito funcionários não subordinados hierarquicamente.
A Receita Federal informou ao Ministro Relator e ao Ministério Publico, que todos os meus bens tinham fonte nos meus ganhos salariais, devidamente comprovados e que não havia encontrado nenhuma irregularidade em meu patrimônio e rendas nos últimos 20 anos.
Por que você considera que não teve direito a ampla defesa?
Porque fui julgado por um tribunal politico, em um juízo ilegal. em uma única instância. Eu não tive direito a um juizo natural, tribunal de primeira instância, como prevê a lei brasileira.  Fui julgado diretamente no STF, tribunal competente só para julgar quem está exercendo mandato e cargo politico, o que não era o meu caso.
A Constituição brasileira prevê para todo cidadão o direito a recurso, direito que me foi negado. Por que esconderam provas e documentos que me inocentavam em outro processo ao qual foi decretado segredo de justiça e ao qual foi negado acesso  a todos os documentos que provavam o erro do julgamento?
Por que decidiu vir morar na Itália?
Vim para Itália, num gesto desesperado, para continuar a minha vida! E porque tambem sou cidadão italiano. Vim para a Itália para buscar a última forma de restabelecer a justiça e a verdade, um julgamento justo, onde a Justiça seja independente, não seja refém de negócios, não seja refém dos grandes grupos midiáticos e faça um julgamento imparcial com base em provas e documentos, preocupada com a justiça e não com as pesquisas de opinião públicada.
Nesse sentido, você se considera um perseguido político?
Sim. Me considero um refugiado político, uma vítima de acordos políticos expúrios, de um julgamento ilegal, já que não tive direito a recurso como prevê a Constituição brasileira. Vítima de um julgamento injusto, pois me denunciaram e condenaram por crimes que não existiram, crimes impossíveis de serem cometidos por mim, de um julgamento mentiroso, onde provas de inocência foram escondidas e desconsideradas, de um julgamento em forma de espetáculo, em que a justiça foi relegada para se transformar num show de mídia, onde inocentes foram condenados e juízes se transformaram em atores vingadores e inquisidores.
O que você espera da Justiça italiana?
Espero que a justiça italiana não deixe essa farsa, essa mentira seguir adiante. Espero que as provas e documentos sejam analisados para que a verdade e a justiça prevaleçam. E que minha extradição não seja mais um instrumento de troca de favores entre governos e Estados.
Do que o senhor está vivendo agora, aqui na Itália?
Hoje vivo na Itália com uma aposentadoria privada do Banco do Brasil, que paguei mensalmente durante 32 anos de trabalho.


Pizzolato diz que “prefere morrer” a cumprir pena no Brasil


pizzolatoO ex-diretor de marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, afirmou ao senador italiano Carlo Giovanardi, no dia 4, que “prefere morrer a descontar a pena por anos em uma penitenciária do Brasil”. O parlamentar pediu ao ministro da Justiça local, Andrea Orlandi, que “revogue” a decisão de extraditar o brasileiro, por sua vida estar em risco. No dia 24 de abril, o ministro Andrea Orlando deu um parecer favorável à extradição, porém, o Tribunal Administrativo Regional, suspendeu a decisão no dia 6 e agendou uma audiência para o dia 3 de junho, para analisar o recurso protocolado pela defesa.






Tribunal italiano suspende extradição de Henrique Pizzolato



O Tribunal Administrativo Regional do Lácio suspendeu, por 20 dias, a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato. A liminar foi concedida nesta quarta-feira (6),atendendo a recurso impetrado pela defesa do petista.
Na decisão, o presidente da primeira câmara do tribunal, Luigi Tosti, afirma que a suspensão da extradição se deve " exclusivamente à irreparabilidade do dano" a que Pizzolato estaria submetido –no caso, seu envio para o Brasil– antes que a corte administrativa analisasse o recurso. O julgamento do recurso ficou marcado para 3 de junho.
"Até essa data, Henrique Pizzolato com certeza ficará na Itália", comemorou Alessandro Sivelli, defensor de Pizzolato, à agência Ansa.
O caso já se esgotou nas esferas judiciária –com a decisão favorável à extradição pela Corte de Cassação (instância mais alta da Justiça)– e política, após o ministro do governo Matteo Renzi optar por enviá-lo para o cumprimento da pena do mensalão no Brasil.
Em países da União Europeia, diferentemente do Brasil, existe uma estrutura de justiça administrativa que pode ser acionada por qualquer cidadão para questionar uma decisão do Estado.
O alvo do defensor de Pizzolato, Alessandro Sivelli, são procedimentos dos ministérios da Justiça, do Interior e das Relações Exteriores da Itália.
No Brasil, a repercussão foi imediata. O secretário de Cooperação Internacional da Procuradoria Geral da República, Vladimir Aras, disse que a medida cautelar não considerou nenhum argumento usado pela defesa para tentar impedir a extradição - já concedida pela instância mais alta do Judiciário italiano e pelo Ministério da Justiça do país.
"Foi uma medida de cautela porque se o Pizzolato fosse extraditado antes que o Tribunal Administrativo julgasse o recurso, a jurisdição seria brasileira", disse Aras à Folha.
"Mas acreditamos que o recurso da defesa é frágil, pois está fundamentado em questões como a dos presídios que já foi afastada pela Corte de Cassação e não é da alçada do tribunal administrativo. A defesa também diz que o conteúdo da decisão do ministro é frágil e nós acreditamos que é muito sólida", continuou.
Segundo o procurador, a PGR, a Advocacia-Geral da União e o Ministério da Justiça já estão discutindo se o governo brasileiro pode ou não se credenciar como parte na ação administrativa.
O RECURSO
A defesa do ex-diretor do BB ingressou com um recurso administrativo para tentar anular a extradição concedida pelo governo italiano para o Brasil.
A estratégia da defesa é questionar aspectos formais do rito de extradição em nível administrativo e, com isso, protelar o cumprimento da ordem emitida pelo ministro da Justiça, Andrea Orlando.
Segundo a defesa, houve erro formal no fato do Brasil ter enviado garantias extras sobre a segurança de Pizzolato e de acesso aos serviços consulares italianos à penitenciária da Papuda (DF) diretamente ao Ministério da Justiça e não à Corte de Apelação de Bolonha, onde o processo de extradição começou em março do ano passado.
O procedimento, segundo o advogado de Pizzolato, cerceou o direito de defesa.
Além disso, Sivelli voltou carga contra uma questão de mérito: os presídios brasileiros não ofereceriam, segundo ele, garantia dos direitos fundamentais de Pizzolato, ferindo os termos do tratado de extradição Brasil-Itália. O argumento já tinha sido rechaçado pela Corte de Cassação e pelo ministro da Justiça.
No recurso, Pizzolato também invoca a cidadania italiana e se diz disposto a cumprir na Itália a pena de 12 anos e sete meses de prisão, a que foi condenado no julgamento do mensalão.
Desde a semana passada, diplomatas brasileiros têm se reunido com altos funcionários do governo italiano em Roma para discutir a estratégia face a um possível recurso de Pizzolato para tentar protelar a extradição. As conversas têm ocorrido em Farnesina, sede da diplomacia italiana, e no Ministério da Justiça.
Segundo diplomatas que participam das conversas disseram à Folha sob condição de não serem identificados, o governo Renzi emitiu sinais ao Brasil de que pretende reagir, com firmeza, ao recurso porque considera que a extradição é um ato discricionário, que foi tomado após o esgotamento da discussão no nível judicial.




Vazam mais páginas do dossiê Pizzolato!

Em vez de me processar, Ali Kamel deveria adquirir algumas dezenas de assinaturas do Cafezinho, comprar títulos e fazer generosas doações ao blog. Sim, porque na verdade eu faço um trabalho que eles, com sua equipe de milhares de jornalistas, não fazem. Eu faço a crítica do jornal e, com isso, contribuo, mesmo que involuntariamente, para que ele ofereça um serviço melhor a seus leitores.
Particularmente, estou cansado de falar da Rede Globo ou do Jornal O Globo. Gostaria de abordar muitos outros temas, políticos e econômicos.
Neste tema do mensalão, contudo, não tem como não falar na Vênus Platinada. A Globo é o principal ator político neste processo. E faz questão de continuar sendo.
reportagem de capa da edição impressa de domingo, por exemplo, é mentirosa e manipuladora do início ao fim. A começar pela manchete sensacionalista.
ScreenHunter_2959 Nov. 24 17.13














A única iniciativa nova do BB, descrita do texto, é o pedido de seus advogados
 para verem a íntegra do acordão do STF. Um pedido apócrifo, já que o mesmo
 pode ser lido na internet.
A reportagem omite, porém, que existem, nos autos, três auditorias internas 
do Banco do Brasil, atestando a regularidade dos repasses do Fundo Visanet 
a DNA Propaganda. Também omite, como tem feito há anos, a existência do Laudo 2828 e doregulamento do Fundo Visanet, além de inúmeros documentos do BB, que comprovam que 
Henrique Pizzolato não tinha nenhum poder para mexer nos recursos do Visanet.
É interessante ver, ao final da matéria, o nervosismo da oposição, quando
 pressionada pelo Globo a entrar com ação para que o BB recupere a verba. Agripino Maia, presidente do DEM, sabe que se fizer isso, poderão vir à tôna os documentos que a imprensa vem escondendo.
Já que a imprensa esconde, a gente divulga por aqui algumas partes do chamado 
“Dossiê Pizzolato”, que traz alguns documentos constantes nos próprios autos
 do processo, mas que foram sempre ocultados da opinião pública. Os ministros 
do STF, sob uma pressão sinistra da mídia, jamais os mencionaram.
Eis uma das auditorias do BB sobre o Visanet. Primeiro uma foto da capa, 
para facilitar o entendimento:
Eis a íntegra do documento.
ScreenHunter_2960 Nov. 24 17.24


Agora, abaixo, dois pareceres, também do BB, atestando que os recursos do 
Fundo Visanet não são públicos; pertenciam exclusivamente à multinacional 
Visanet, embora ao BB, assim como outros bancos participantes do convênio, 
cabia apontar as propostas de publicidade e a agência que seria responsável 
pelas campanhas. Detalhe: os recursos do Fundo Visanet ficavam armazenados
 no Bradesco.  Segundo o regulamento do Fundo, ao BB cabia nomear um gestor 
para aprovar campanhas e pagamentos, e este gestor do BB, na época em
 que tudo aconteceu, jamais foi Henrique Pizzolato.
ScreenHunter_2961 Nov. 24 17.30






Recortei e publico abaixo um trecho do último parecer. Observe a conclusão: 
“recursos não são do Banco do Brasil, (…) afastando, em consequência, a 
interpretação de que tais recursos poderiam ter natureza pública”.

Por que os ministros do STF jamais olharam para estes documentos, que nunca 
foram citados nos debates? Por que a imprensa também não lhes deu, jamais, 
nenhuma publicidade?
Porque eles derrubavam a trama. A reportagem do Globo, que não traz nenhum 
mísero contraponto, baseia-se, portanto, numa série de inverdades:
1) Que os R$ 73,85 milhões do Fundo Visanet foram desviados. Mentira. 
Foram usados em campanhas publicitárias. A Globo recebeu R$ 5,5 milhões desse
 dinheiro.
2) Que os recursos são públicos. Mentira. Todas as auditorias e o regulamento
 do Fundo Visanet mostram que os recursos eram privados. Eles eram 
disponibilizados pela Visanet, uma multinacional que fatura centenas de bilhões de dólares no mundo, a um conjunto de bancos brasileiros, para que estes fizessem a publicidade dos 
cartões de débito e crédito com a bandeira Visa.
3) Que Henrique teria “repassado” os recursos do Fundo à DNA. Por mais que 
a campanha do viralatismo seja violenta, é preciso entender que o BB não é casa
 da mãe joana. Nenhum servidor tem o poder de “repassar” 74 milhões do BB 
para nenhuma empresa. No caso do Visanet, o BB havia nomeado um gestor 
para cuidar dos assuntos relativos ao Fundo Visanet. Era Leo Baptista.
 Os documentos acima também trazem essa informação.
4) Que o Bônus de Volume teria sido apropriado indevidamente pela DNA, 
e pertenceria ao BB. Mentira. É muita hipocrisia da Globo, pois ela inventou o 
BV no Brasil, ou pelo menos é a empresa que mais o utiliza. Além disso, é uma
 contradição. Se a DNA recebeu R$ 2,9 milhões de BV é porque veiculou uma 
quantidade enorme de anúncios nos meios de comunicação, e portanto, o 
serviço foi realizado. O BV referente a campanha da publicidade do BB-Visanet 
entra numa relação privada entre veículos de mídia e a DNA. O BB jamais recebeu BV 
por nada. Perguntem a Secom se ela cobra devolução de algum BV para os cofres
públicos?






Pizzolato: “Carta mentirosa” de tucano foi decisiva para acusação

publicado em 18 de novembro de 2013 às 22:27
Antonio, à esquerda, acusado por Pizzolato de indevidamente incriminá-lo
Pizzolato revela na Itália dossiê que embaraça julgamento de Barbosa
18/11/2013 16:29
Por Redação, com colaboradores – de Roma, Rio de Janeiro e Brasília
O pior pesadelo do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que tem dado repetidas mostras de interesse pela vida política, começa a se transformar em realidade nas próximas horas, em Roma. O ex-diretor do Banco do Brasil Francisco Pizzolato fará chegar às mãos de seus advogados italianos o relatório de perto de mil páginas, que o Correio do Brasil divulga, com exclusividade, no qual apresenta provas de que o dinheiro que deu origem à Ação Penal 470 no STF origina-se em uma empresa privada e não de um ente público, como afirma o relatório de Barbosa.
Para ocultar este fato, que coloca por terra o argumento que levou os réus na AP 470 ao Complexo Penitenciário da Papuda, segundo o dossiê apresentado por Pizzolato, que tem cidadania italiana, o então procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza e o ministro Joaquim Barbosa criaram, em 2006, e mantiveram sob segredo de Justiça dois procedimentos judiciais paralelos à Ação Penal 470. Por esses dois outros procedimentos passaram parte das investigações do chamado caso do ‘mensalão’.
O inquérito sigiloso de número 2474 correu paralelamente ao processo do chamado ‘mensalão’, que levou à condenação, pelo STF, de 38 dos 40 denunciados por envolvimento no caso, no final do ano passado, e continua em aberto. E desde 2006 corre na 12ª Vara de Justiça Federal, em Brasília, um processo contra o ex-gerente executivo do Banco do Brasil, Cláudio de Castro Vasconcelos, pelo exato mesmo crime pelo qual foi condenado no Supremo Tribunal Federal (STF) o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato.
Esses dois inquéritos receberam provas colhidas posteriormente ao oferecimento da denúncia ao STF contra os réus do ‘mensalão’ pelo procurador Antônio Fernando, em 30 de março de 2006. Pelo menos uma delas, “o Laudo de número 2828, do Instituto de Criminalística da Polícia Federal, teria o poder de inocentar Pizzolato”, afirma o dossiê.
Dinheiro da Visanet
Ainda segundo o relatório que Pizzolato apresentará, em sua defesa, na corte italiana, um tribunal de exceção foi montado no Brasil com o único objetivo de desmoralizar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em uma clara tentativa de apeá-lo do poder antes do tempo. Embora o estratagema tenha funcionado ao contrário, com mais um mandato popular surgido das urnas ao líder petista, que em seguida elegeu a sucessora, Dilma Rousseff, o STF seguiu adiante e conseguiu que o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino (PT-SP) fossem conduzidos à prisão.
Pizzolato relata, em detalhes, as operações realizadas na campanha política de 2002 e suas ações na diretoria de Marketing do Banco do Brasil. No dossiê, ele contesta os documentos acatados como verdadeiros na AP 470.
“Observem bem a data em que foi escrita a carta mentirosa do “tucano” (Antonio Luiz Rios, ex-presidente da Visanet que hoje trabalha como consultor para a Rede Globo de Televisão) e dirigida aos peritos da PF, foi em 02 de fevereiro de 2006, período em que os advogados não tinham acesso a nenhum documento. E esta carta mentirosa do “tucano” ditou, influenciou e/ou moldou todos os pareceres, perícias e fundamentalmente a própria “denúncia” da Procuradoria Geral da República e do Ministério Público Federal (PGR/MPF), bem como a argumentação do relator Joaquim Barbosa que por sua vez “convenceu” o plenário do STF. Ninguém, repito, absolutamente ninguém, nem o PGR/MPF e nem o relator, deram-se ao trabalho de observar a regra básica de uma relação de mercado, o respeito ao contrato. Pois existia um contrato que normatizava a relação da Visanet com seus sócios, os diversos bancos, sendo o maior acionista da VISANET, o Bradesco”.
Em nove capítulos, Pizzolato também revela que, em março de 2006, quando ainda presidia o STF o ministro Nelson Jobim, a CPMI dos Correios divulgou um relatório preliminar pedindo o indiciamento de 126 pessoas. Dez dias depois, em 30 de março de 2006, o procurador-geral da República já estava convencido da culpa de 40 deles. A base das duas acusações era desvio de dinheiro público (que era da bandeira Visa Internacional, mas foi considerado público, por uma licença jurídica não muito clara) do Fundo de Incentivo Visanet para o Partido dos Trabalhadores, que teria corrompido a sua base aliada com esse dinheiro. Era vital para essa tese, que transformava o dinheiro da Visa Internacional, aplicado em publicidade do BB e de mais 24 bancos entre 2001 e 2005, em dinheiro público, ter um petista no meio. Pizzolato era do PT e foi diretor de Marketing de 2003 a 2005.
Barbosa decretou segredo de Justiça para o processo da primeira instância, que ficou lá, desconhecido de todos, até 31 de outubro do ano passado. Faltavam poucos dias para a definição da pena dos condenados, entre eles Pizzolato, e seu advogado dependia de Barbosa para que o juiz da 12ª Vara desse acesso aos autos do processo, já que foi o ministro do STF que decretou o sigilo.
O relator da AP 470 interrompera o julgamento para ir à Alemanha, para tratamento de saúde. Na sua ausência, o requerimento do advogado teria que ser analisado pelo revisor da ação, Ricardo Lewandowski. Barbosa não deixou. Por telefone, deu ordens à sua assessoria que analisaria o pedido quando voltasse. Quando voltou, Barbosa não respondeu ao pedido. Continuou o julgamento. No dia 21 de novembro, Pizzolato recebeu a pena, sem que seu advogado conseguisse ter acesso ao processo que, pelo simples fato de existir, provava que o ex-diretor do BB não tomou decisões sozinho – e essa, afinal, foi a base da argumentação de todo o processo de mensalão (um petista dentro de um banco público desvia dinheiro para suprir um esquema de compra de votos no Congresso feito pelo seu partido).
No dia 17 de dezembro, quando o STF fazia as últimas reuniões do julgamento para decidir a pena dos condenados, Barbosa foi obrigado a dar ciência ao plenário de um agravo regimental do advogado de Pizzolato. No meio da sessão, anunciou “pequenos problemas a resolver” e mencionou um “agravo regimental do réu Henrique Pizzolato que já resolvemos”. No final da sessão, voltou ao assunto, informando que decidira sozinho indeferir o pedido, já que “ele (Pizzolato) pediu vistas a um processo que não tramita no Supremo”.
O único ministro que questionou o assunto, por não acreditar ser o assunto tão banal quanto falava Barbosa, foi Marco Aurélio Mello.
Mello: “O incidente (que motivou o agravo) diz respeito a que processo? Ao revelador da Ação Penal nº 470?”

Barbosa: “Não”.
Mello: “É um processo que ainda está em curso, é isso?”
Barbosa: “São desdobramentos desta Ação Penal. Há inúmeros procedimentos em curso.”
Mello: “Pois é, mas teríamos que apregoar esse outro processo que ainda está em curso, porque o julgamento da Ação Penal nº 470 está praticamente encerrado, não é?”
Barbosa: “É, eu acredito que isso deve ser tido como motivação…”
Mello: “Receio que a inserção dessa decisão no julgamento da Ação Penal nº 470 acabe motivando a interposição de embargos declaratórios.”
Barbosa: “Pois é. Mas enfim, eu estou indeferindo.”
Segue-se uma tentativa de Marco Aurélio de obter mais informações sobre o processo, e de prevenir o ministro Barbosa que ele abria brechas para embargos futuros, se o tema fosse relacionado. Barbosa reitera sempre com um “indeferi”, “neguei”. O agravo foi negado monocraticamente por Barbosa, sob o argumento de que quem deveria abrir o sigilo de justiça era o juiz da 12ª Vara. O advogado apenas consegui vistas ao processo no DF no dia 29 de abril, quando já não havia mais prazo recurssório.
Leia o que a Conceição Lemes escreveu a respeito (e ajude aqui a investigação dela):




Tenho ideologia, tenho partido mas não sou sustentado por ele...
#SOUPT
Meu amigo Henrique Pizzolato me ajudou a me manter  neste trabalho voluntário por nosso partido, enquanto também fazia sua defesa. Hoje ele não pode mais me ajudar, e dependo da ajuda de nossa militância.
Como  não recebo dinheiro do meu partido como os blogueiros do PSDB http://goo.gl/aynMJj , e preciso comer, pagar aluguel, pagar a internet...
Se puder me ajudar mais uma vez, fico muito grato...
Qualquer valor já ajuda.
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