Xeque -Marcelo Bancalero
Engraçado né...
Esconderam Henrique Pizzolato o quanto puderam...
Depois,, ele se fez noticia obrigatória, ao ir para Itália. Então tiveram de falar de Pizzolato na marra. Roubaram até meus vídeos para isso!
Depois voltaram a se calar quando a questão era Pizzolato...
Até arrumarem um factoide para poder trazê-lo de volta aos noticiários...
Quando me deparei com a capciosa noticia sobre meu amigo Pizzolato e uma "tal" movimentação de "milhões" em conta na Suíça... Fiquei a pensar cá com os meus botões...
Lembrei-me de algumas conversas com Henrique, onde falávamos da dificuldade em conseguir alguém para nos ajudar imprimir o jornalzinho criado com a ajuda do Alexandre do Megacidadania, que era nossa munição junto com as revistas Retrato do Brasil, nos atos contra o mentirão que participávamos.
Mas o mais importante nisso tudo...
Foi a fala do ministro da justiça Eduardo Cardoso...
Observe os "detalhes" ....
O ministro veio a público e afirmou duas coisas muito importantes ...
1) Henrique Pizzolato está de fato na Itália
2) O processo precisa ser enviado para lá.
É no segundo ponto que temos de atentar.
Que bom que a justiça brasileira entende que o processo deve ser enviado para Itália!
Somente assim, há esperanças de que em outro país, um julgamento justo, técnico... Poderá inocentar Henrique Pizzolato e colocar em xeque o STF no Brasil. Que terá de dar muitas explicações sobre os erros e injustiças que cometeu.
Então, vamos começar pedindo a Joaquim Barbosa algumas coisas...
Por que ele ainda não enviou solicitação nem para extradição e nem para enviar o processo para a Itália? ( Coisa que o tratado determina que tem de ser feito).
Abaixo um texto da amiga Cristiana Castro que eu assino em baixo;
!Tiveram quase dez anos para investigar todos os réus e não encontraram nada. Agora vem com essa conversa aí... Depois de condenarem os réus sem provas ainda vão passar o resto da vida, procurando " evidências" para tentar convencer a sociedade que o julgamento não foi uma farsa. O que não está nos autos não está no mundo... Não vi qualquer debate em plenário acerca dessa tal de conta... Portanto, que enviem o processo a Itália para que o cidadão italiano tenha direito ao julgamento justo que o cidadão brasileiro não teve."!
Leia mais...
Conta na Suíça de Pizzolato é novo factoide?
Engraçado né...
Esconderam Henrique Pizzolato o quanto puderam...
Depois,, ele se fez noticia obrigatória, ao ir para Itália. Então tiveram de falar de Pizzolato na marra. Roubaram até meus vídeos para isso!
Depois voltaram a se calar quando a questão era Pizzolato...
Até arrumarem um factoide para poder trazê-lo de volta aos noticiários...
Quando me deparei com a capciosa noticia sobre meu amigo Pizzolato e uma "tal" movimentação de "milhões" em conta na Suíça... Fiquei a pensar cá com os meus botões...
Lembrei-me de algumas conversas com Henrique, onde falávamos da dificuldade em conseguir alguém para nos ajudar imprimir o jornalzinho criado com a ajuda do Alexandre do Megacidadania, que era nossa munição junto com as revistas Retrato do Brasil, nos atos contra o mentirão que participávamos.
Mas o mais importante nisso tudo...
Foi a fala do ministro da justiça Eduardo Cardoso...
Observe os "detalhes" ....
O ministro veio a público e afirmou duas coisas muito importantes ...
1) Henrique Pizzolato está de fato na Itália
2) O processo precisa ser enviado para lá.
É no segundo ponto que temos de atentar.
Que bom que a justiça brasileira entende que o processo deve ser enviado para Itália!
Somente assim, há esperanças de que em outro país, um julgamento justo, técnico... Poderá inocentar Henrique Pizzolato e colocar em xeque o STF no Brasil. Que terá de dar muitas explicações sobre os erros e injustiças que cometeu.
Então, vamos começar pedindo a Joaquim Barbosa algumas coisas...
Por que ele ainda não enviou solicitação nem para extradição e nem para enviar o processo para a Itália? ( Coisa que o tratado determina que tem de ser feito).
Abaixo um texto da amiga Cristiana Castro que eu assino em baixo;
!Tiveram quase dez anos para investigar todos os réus e não encontraram nada. Agora vem com essa conversa aí... Depois de condenarem os réus sem provas ainda vão passar o resto da vida, procurando " evidências" para tentar convencer a sociedade que o julgamento não foi uma farsa. O que não está nos autos não está no mundo... Não vi qualquer debate em plenário acerca dessa tal de conta... Portanto, que enviem o processo a Itália para que o cidadão italiano tenha direito ao julgamento justo que o cidadão brasileiro não teve."!
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Conta na Suíça de Pizzolato é novo factoide?
Governo suíço não confirma conta de Pizzolato. Mas confirma conta de braço-direito de Alckmin. Isso a imprensa não noticia
A pauta do mensalão é cansativa. A mídia tenta se impor pelo cansaço. É humanamente impossível rebater a contento a artilharia diária de mentiras, distorções e manipulações.
Em se tratando de Henrique Pizzolato, acusá-lo virou uma espécie de esporte, praticado inclusive por pessoas de boa fé, não ligadas à mídia. Em novembro do ano passado, até mesmo o nosso velho Nassif, ao escrever um post em que denuncia o erro da Procuradoria e do Judiciário no caso Visanet, pois o dinheiro teria sido regularmente usado em campanhas publicitárias, vem com uma acusação insólita:
“Antônio Pizzolato cometeu crime, sim, mas de outra natureza e gradação. Trabalhou para antecipar o pagamento à DNA, antes de executados os trabalhos. Aplicando no mercado financeiro, a DNA teve um lucro estimado de R$ 2 milhões. Em troca, Pizzolato recebeu os R$ 326 mil de Marcos Valério, que provavelmente não se destinavam ao caixa do PT, conforme alegado por ele.”
É surreal. Em primeiro lugar, quando se trata de acusar Pizzolato, parece que todos os cuidados se esvaem. Nassif não se preocupa sequer em escrever seu nome corretamente. Não é “Antônio Pizzolato”. É “Henrique Pizzolato”. E o erro continua lá, três meses depois…
Em segundo lugar, os documentos mostram que Pizzolato não tinha nenhuma ingerência sobre os fundos da Visanet, cuja gestão financeira estava a cargo de outros servidores. Como pode ter “trabalhado” para pagar antecipadamente à DNA?
Em terceiro lugar, a DNA vinha recebendo esse tipo de antecipação há muitos anos, muito tempo antes da entrada de Pizzolato na direção de marketing do Banco do Brasil. Se você ler o Laudo 2828, ou as auditorias do Banco do Brasil sobre a relação entre a DNA, o BB e a Visanet, encontrará um monte de advertências contra eventuais irregularidades (não necessariamente criminosas), mas as principais delas aconteceram antes da entrada de Pizzolato.
A grande ironia é que a gestão de Pizzolato promoveu uma série de reformas no sentido de dar mais transparência e rigor aos contratos publicitários do Banco do Brasil. E que, durante sua gestão, o Banco do Brasil conseguiu ampliar de maneira espetacular o seu market share no uso de cartão de débito no país.
Hoje a própria defesa de Dirceu é a primeira a afirmar que o desvio de R$ 74 milhões do Fundo Visanet – do qual se acusa Pizzolato – é o pilar de toda a farsa da Ação Penal 470.
E agora, a mídia aparece com outra informação bombástica: Pizzolato teria movimentado conta na Suíça com até 2 milhões de euros.
Parentes de Pizzolato contatados pelo blog, que ainda tem contato com o mesmo, negaram peremptoriamente a existência de tal conta. E perguntam:
“Que conta é essa, tão secreta, que não se sabe nem o banco?”
De fato, as notícias sobre a conta na Suíça de Pizzolato não poderiam ser mais vagas.
Hoje, o Globo repercute a notícia. Como todos os outros jornais, a fonte é o Estadão, agora convertido em fonte primária. Folha, Veja, Brasil 247 também deram a notícia sobre a conta , sempre citando o Estadão, como se o Estadão fosse o próprio governo Suíço.
Só que o próprio Globo, ao publicar a matéria, traz uma informação contraditória, escondida envergonhadamente ao final dela:
Ué, a própria nota do Globo inicia dizendo que “autoridades brasileiras e suíças investigam uma conta secreta movimentada por Henrique Pizzolato”. Como é que, após tal início, a matéria desmente a si mesma dizendo que as autoridades suíças “desconhecem” qualquer cooperação neste sentido?
Essa nova informação da Globo desmente todas as notícias anteriores. E aí? É incrível como, em se tratando de mensalão, qualquer preocupação com objetividade, coerência, ou simples bom senso, vão para o beleléu.
Estaremos diante de mais um factóide? De mais uma mentira?
Os familiares de Pizzolato lembram que uma das primeiras medidas da Justiça, quando começou a investigar o réu, foi quebrar todos os seus sigilos. Com anuência do próprio Pizzolato, que considerava isso uma questão de honra. Sua vida financeira e fiscal foi devassada em mais de 25 anos. Não se encontrou nada.
E agora descobrem uma conta de 2 milhões de euros na Suíça? No caso das contas suíças dos trensaleiros, sabemos o banco, o número da conta, há documentos, datas de saques e depósitos. Com Pizzolato, não há necessidade de nada disso. Não se informa banco, nem número da conta, nem nada. É apenas uma “suposta conta”, que ele “supostamente” teria utilizado.
Ora, sou um blogueiro adulto. Não me surpreenderia se até o Papa tivesse uma conta secreta na Suíça. Ficaria espantado, até mesmo decepcionado, se descobrisse que Pizzolato escondia uma gorda conta secreta na Suíça. Mas não seria a primeira vez que teria esses sentimentos, nem isso mudaria a minha convicção, baseada em documentos, de que o dinheiro da Visanet não foi desviado, nem era público.
Se o Estadão e as misteriosas autoridades que lhe deram a informação, apresentarem provas convicentes sobre a tal conta na Suíça de Pizzolato, aí sim, poderem cogitar em levar o assunto a sério. E mesmo assim, ainda terei de investigar por conta própria, porque infelizmente não dá para acreditar em nada do que diz a mídia brasileira, sobretudo quando o tema é mensalão.
Só que não posso levar a sério esse tipo de acusação, apresentada sem nenhum tipo de prova, ainda mais considerando o histórico de mentiras que caracterizou toda a Ação Penal 470.
Se a mídia ou “autoridades” têm alguma prova de que Pizzolato tem “conta secreta” na Suíça, terão que oferecer alguma coisa mais concreta. Não existe “suposta conta”, ninguém faz “supostos saques”. Ou a conta existe ou não. Ou se faz saque ou não. Quando eu disse que a família Marinho, proprietário da Globo, tinha conta no Panamá, eu apresentei documento. Quando dei o furo da sonegação da Globo, apresentei documentos. Temos que nos acostumar a só fazer acusações se há provas para fazê-las. Da mesma forma, só devemos acreditar em acusações minimamente embasadas em provas.
Da parte das fontes no Brasil, também nota-se algo estranho. Os jornais ora falam que é a Polícia Federal que investiga a suposta conta de Pizzolato na Suíça, ora falam que é o “governo do Brasil”, ou “governo brasileiro”.
Mas também não há nenhuma identificação. Nenhum delegado, nenhum departamento específico da PF, nada. O Brasil 247 ilustra o post em que reproduz a matéria do Estadão com uma foto do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; só que o Cardoso não deu nenhuma declaração sobre a suposta conta na Suíça de Pizzolato. Ao contrário, afirma outra coisa, que desvia o assunto para outra esfera:
“Caso o governo italiano entenda que ele não possa ser extraditado, a alternativa será voluntária do governo brasileiro. Enviaremos cópia para que a Justiça italiana o processe lá. Se ele for condenado como cidadão italiano, cumprirá pena lá”, declarou Cardozo, esclarecendo que, por ter cidadania italiana, um eventual pedido de extradição de Pizzolato poderia ser negado.
A declaração de Cardoso foi imediatamente abafada por toda a mídia, que morre de medo de que o mensalão seja investigado na Itália, por um Judiciário fora de sua zona de influência.
O fato é que o mensalão, enquanto um processo político, não é, definitivamente, uma página virada. Muitas águas correrão ainda por essa ponte…
Em se tratando de Henrique Pizzolato, acusá-lo virou uma espécie de esporte, praticado inclusive por pessoas de boa fé, não ligadas à mídia. Em novembro do ano passado, até mesmo o nosso velho Nassif, ao escrever um post em que denuncia o erro da Procuradoria e do Judiciário no caso Visanet, pois o dinheiro teria sido regularmente usado em campanhas publicitárias, vem com uma acusação insólita:
“Antônio Pizzolato cometeu crime, sim, mas de outra natureza e gradação. Trabalhou para antecipar o pagamento à DNA, antes de executados os trabalhos. Aplicando no mercado financeiro, a DNA teve um lucro estimado de R$ 2 milhões. Em troca, Pizzolato recebeu os R$ 326 mil de Marcos Valério, que provavelmente não se destinavam ao caixa do PT, conforme alegado por ele.”
É surreal. Em primeiro lugar, quando se trata de acusar Pizzolato, parece que todos os cuidados se esvaem. Nassif não se preocupa sequer em escrever seu nome corretamente. Não é “Antônio Pizzolato”. É “Henrique Pizzolato”. E o erro continua lá, três meses depois…
Em segundo lugar, os documentos mostram que Pizzolato não tinha nenhuma ingerência sobre os fundos da Visanet, cuja gestão financeira estava a cargo de outros servidores. Como pode ter “trabalhado” para pagar antecipadamente à DNA?
Em terceiro lugar, a DNA vinha recebendo esse tipo de antecipação há muitos anos, muito tempo antes da entrada de Pizzolato na direção de marketing do Banco do Brasil. Se você ler o Laudo 2828, ou as auditorias do Banco do Brasil sobre a relação entre a DNA, o BB e a Visanet, encontrará um monte de advertências contra eventuais irregularidades (não necessariamente criminosas), mas as principais delas aconteceram antes da entrada de Pizzolato.
A grande ironia é que a gestão de Pizzolato promoveu uma série de reformas no sentido de dar mais transparência e rigor aos contratos publicitários do Banco do Brasil. E que, durante sua gestão, o Banco do Brasil conseguiu ampliar de maneira espetacular o seu market share no uso de cartão de débito no país.
Hoje a própria defesa de Dirceu é a primeira a afirmar que o desvio de R$ 74 milhões do Fundo Visanet – do qual se acusa Pizzolato – é o pilar de toda a farsa da Ação Penal 470.
E agora, a mídia aparece com outra informação bombástica: Pizzolato teria movimentado conta na Suíça com até 2 milhões de euros.
Parentes de Pizzolato contatados pelo blog, que ainda tem contato com o mesmo, negaram peremptoriamente a existência de tal conta. E perguntam:
“Que conta é essa, tão secreta, que não se sabe nem o banco?”
De fato, as notícias sobre a conta na Suíça de Pizzolato não poderiam ser mais vagas.
Hoje, o Globo repercute a notícia. Como todos os outros jornais, a fonte é o Estadão, agora convertido em fonte primária. Folha, Veja, Brasil 247 também deram a notícia sobre a conta , sempre citando o Estadão, como se o Estadão fosse o próprio governo Suíço.
Só que o próprio Globo, ao publicar a matéria, traz uma informação contraditória, escondida envergonhadamente ao final dela:
Ué, a própria nota do Globo inicia dizendo que “autoridades brasileiras e suíças investigam uma conta secreta movimentada por Henrique Pizzolato”. Como é que, após tal início, a matéria desmente a si mesma dizendo que as autoridades suíças “desconhecem” qualquer cooperação neste sentido?
Essa nova informação da Globo desmente todas as notícias anteriores. E aí? É incrível como, em se tratando de mensalão, qualquer preocupação com objetividade, coerência, ou simples bom senso, vão para o beleléu.
Estaremos diante de mais um factóide? De mais uma mentira?
Os familiares de Pizzolato lembram que uma das primeiras medidas da Justiça, quando começou a investigar o réu, foi quebrar todos os seus sigilos. Com anuência do próprio Pizzolato, que considerava isso uma questão de honra. Sua vida financeira e fiscal foi devassada em mais de 25 anos. Não se encontrou nada.
E agora descobrem uma conta de 2 milhões de euros na Suíça? No caso das contas suíças dos trensaleiros, sabemos o banco, o número da conta, há documentos, datas de saques e depósitos. Com Pizzolato, não há necessidade de nada disso. Não se informa banco, nem número da conta, nem nada. É apenas uma “suposta conta”, que ele “supostamente” teria utilizado.
Ora, sou um blogueiro adulto. Não me surpreenderia se até o Papa tivesse uma conta secreta na Suíça. Ficaria espantado, até mesmo decepcionado, se descobrisse que Pizzolato escondia uma gorda conta secreta na Suíça. Mas não seria a primeira vez que teria esses sentimentos, nem isso mudaria a minha convicção, baseada em documentos, de que o dinheiro da Visanet não foi desviado, nem era público.
Se o Estadão e as misteriosas autoridades que lhe deram a informação, apresentarem provas convicentes sobre a tal conta na Suíça de Pizzolato, aí sim, poderem cogitar em levar o assunto a sério. E mesmo assim, ainda terei de investigar por conta própria, porque infelizmente não dá para acreditar em nada do que diz a mídia brasileira, sobretudo quando o tema é mensalão.
Só que não posso levar a sério esse tipo de acusação, apresentada sem nenhum tipo de prova, ainda mais considerando o histórico de mentiras que caracterizou toda a Ação Penal 470.
Se a mídia ou “autoridades” têm alguma prova de que Pizzolato tem “conta secreta” na Suíça, terão que oferecer alguma coisa mais concreta. Não existe “suposta conta”, ninguém faz “supostos saques”. Ou a conta existe ou não. Ou se faz saque ou não. Quando eu disse que a família Marinho, proprietário da Globo, tinha conta no Panamá, eu apresentei documento. Quando dei o furo da sonegação da Globo, apresentei documentos. Temos que nos acostumar a só fazer acusações se há provas para fazê-las. Da mesma forma, só devemos acreditar em acusações minimamente embasadas em provas.
Da parte das fontes no Brasil, também nota-se algo estranho. Os jornais ora falam que é a Polícia Federal que investiga a suposta conta de Pizzolato na Suíça, ora falam que é o “governo do Brasil”, ou “governo brasileiro”.
Mas também não há nenhuma identificação. Nenhum delegado, nenhum departamento específico da PF, nada. O Brasil 247 ilustra o post em que reproduz a matéria do Estadão com uma foto do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso; só que o Cardoso não deu nenhuma declaração sobre a suposta conta na Suíça de Pizzolato. Ao contrário, afirma outra coisa, que desvia o assunto para outra esfera:
“Caso o governo italiano entenda que ele não possa ser extraditado, a alternativa será voluntária do governo brasileiro. Enviaremos cópia para que a Justiça italiana o processe lá. Se ele for condenado como cidadão italiano, cumprirá pena lá”, declarou Cardozo, esclarecendo que, por ter cidadania italiana, um eventual pedido de extradição de Pizzolato poderia ser negado.
A declaração de Cardoso foi imediatamente abafada por toda a mídia, que morre de medo de que o mensalão seja investigado na Itália, por um Judiciário fora de sua zona de influência.
O fato é que o mensalão, enquanto um processo político, não é, definitivamente, uma página virada. Muitas águas correrão ainda por essa ponte…
Fonte: O Cafezinho
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