No Jornal Nacional, Dilma mostra preparo para presidir o Brasil

Com muita tranquilidade e conhecimento, Dilma Rousseff demonstrou na entrevista ao Jornal Nacional dessa segunda-feira (18) porque é a candidata mais preparada para ser presidente do Brasil. Ela respondeu aos questionamentos dos apresentadores, estabeleceu uma comparação entre o seu projeto e o do adversário e apresentou propostas.
Dilma iniciou a entrevista agradecendo aos 47 milhões de votos recebidos no primeiro turno, o que fez dela a segunda mulher mais votada do mundo, atrás somente da indiana Indira Gandhi.
Ao ser questionada sobre aborto, a candidata da coligação "Para o Brasil seguir mudando" mais uma vez mostrou a firmezae manteve a coerência. "Sou contra o aborto porque isso é uma violência contra a mulher. Nós temos que cuidar dessas mulheres. Aborto não é caso de polícia, mas de saúde pública", disse. A candidata defendeu ainda uma política preventiva, em especial para as adolescentes que engravidam de forma indesejável.
Quando foi perguntada sobre as investigações na Casa Civil, Dilma foi taxativa. "A gente tem que ser muito claro com o eleitor e não tentar enganá-lo", explicou, estabelecendo a sua diferença com o candidato Jose Serra (PSDB). "A nossa diferença é que nós investigamos e punimos. Quem não investiga e não pune, cria a impunidade", afirmou, ressaltando que no caso Paulo Preto, ligado a Serra, não houve nenhuma investigação e nenhum processo, apesar dos graves indícios de corrupção.
O encerramento da entrevista foi em grande estilo. Dilma agradeceu o apoio que recebe de todo o Brasil e pediu o voto para continuar o projeto que faz o Brasil crescer distribuindo renda. "Se Deus quiser e vocês me apoiarem, eu serei a primeira presidenta do Brasil. Muito obrigada."