LÁ FORA
Número de eleitores brasileiros no exterior cresce 132% em quatro anos, e partidos mantêm estratégias em busca de votos
Publicada em 14/09/2010 às 06h50m
Juliana CastroRIO - O número de eleitores brasileiros no exterior saltou 132,33% em apenas quatro anos: eram 86.255 em novembro de 2006 e agora são 200.392 pessoas cadastradas fora do país pela Justiça Eleitoral. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número equivale quase ao eleitorado de um estado como Roraima, que tem menos de 272 mil cidadãos aptos a votar nas eleições deste ano.
Se a comparação levar em conta o ano de 1989, quando aconteceu a primeira eleição direta para a Presidência após a ditadura militar, os números revelam que o aumento do eleitorado fora do Brasil foi ainda maior: 983,6%, em relação a julho deste ano.
A maior parte dos eleitores brasileiros no exterior - 21.076 - vota em Nova York, nos Estados Unidos, e em Lisboa, em Portugal (12.360 no total). Há ainda eleitores espalhados por países como Indonésia, Índia, Irã, Japão e Rússia. Os brasileiros que mantêm domicílio eleitoral em algum município brasileiro, mesmo vivendo no exterior, devem justificar a ausência.
A votação fora do Brasil, organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal com o apoio dos consulados ou missões diplomáticas em cada país, ocorre nas sedes das embaixadas, em repartições consulares ou em locais em que existam serviços do governo brasileiro.
Voluntários e comitês espalhados pelo mundo ajudam na busca dos votosOs eleitores com domicílio eleitoral fora do país votam somente nos candidatos à Presidência. De olho nisso, os partidos dos presidenciáveis mais bem colocados nas pesquisas , Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV), mantêm algumas estratégias para não esquecer do eleitor que está longe do Brasil.
O PT, por exemplo, mantêm núcleos da legenda em Boston (EUA), Havana (Cuba), Manágua (Nicarágua), Lisboa (Portugal), Paris (França), Londres (Inglaterra), Bruxelas (Bélgica), Colônia (Alemanha), Madri (Espanha) e na Dinamarca. Embora tenham sido criados para atuar permanentemente e não somente nesta eleição, os núcleos ajudam na divulgação da candidatura de Dilma nestes países.
Já o PSDB informou que sua forma de atuar junto aos eleitores que vivem no exterior é pela internet e por meio de voluntários. Para isso, o partido tem um banco de dados e faz ações junto ao público-alvo.
O PV foi procurado, mas não informou suas estratégias. No entanto, durante visita a Nova York em julho deste ano, Marina Silva participou da inauguração de uma "Casa de Marina" (comitê domiciliar de campanha), mostrando que também está de olho nestes votos.
Eu faço minha parte!
ResponderExcluirVamos ganhar os eleitoras do exterior para Dilma
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