Magazine do Xeque-Mate

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A luta não é mais para impedir que o golpe seja dado...Pois o golpe já foi dado! É preciso agora pará-lo!

Xeque - Marcelo Bancalero

#NãoDeixemBrasilParar
Eu tenho de deixar muitas vezes de lado minha vontade de postar algo, para  não acabar gastando palavras somente de indignação sobre os acontecimentos.
As questões das manifestações, que foram deflagradas por questões legítimas do MPL, mas incendiadas pela policia militar numa péssima gestão tucana no estado de São Paulo, forçando a que tanto governo do estado , como município, aceitassem baixar as tarifas sem  antes  promover uma discussão sobre os reflexos disso. 
Essa atitude violenta da policia na primeira manifestação, causou a comoção nacional e internacional , e o recuo dos governos, apesar de satisfazer os desejos do MPL, acabaram proporcionando a grupos que estavam interessados no caos, criar novas palavras de ordem, pegando carona no movimento do MPL.
Agora é que são elas...
Não vou mais  postar nada aqui, para impedirem o golpe em nosso país...
Pois o golpe já foi dado e está em pleno curso para atingir os objetivos de que tem interesse neste.
O acovardamento da Câmara de Deputados, derrubando a PEC 37, foi uma mostra disso. Uma questão de impedir impunidades como processos da Privataria tucana, mensalão do DEM, mensalão de Minas entre outros, que foram  arquivados por Roberto Gurgel , procurador geral da república, e sua mulher. 
mesmo contra a inconstitucionalidade da resolução nº 13 do conselho nacional do Ministério Público.
Sobraram somente 9 deputados coerentes com o que é melhor para o povo! Entre estes até demos e tucanos! O restante se acovardou!
Agora é tarde! A primeira parte do golpe foi dada!
Com a ajuda de quem levantou cartazes, manipulados pela mídia, sem nem ao menos saber do que se tratava o tema!
Afinal, quem pagou pelas camisetas, adesivos, faixas e placas usadas nestas manifestações contra a PEC 37?
Você teria a ousadia de se perguntar isso?
Querem se apropriar desse movimento dos jovens  brasileiros... com declarações irresponsáveis de Aécio Neves, Álvaro Dias, e ontem, na TV, a propaganda partidária do PPS, onde Roberto Freire disparava ataques e xingamentos à presidente Dilma de maneira assustadora, claramente tentando aproveitar-se da situação a que se chegou o país com as manifestações dos últimos dias. Isso que o PPS fez, o PSDB está fazendo, deveriam ser motivos para que os jovens que foram às ruas, fossem a Brasília manifestarem-se contra quem quer se apropriar indevidamente, com motivos escusos, do movimento que não tinha uma bandeira partidária.
Até conseguiram fazer o país do futebol erguer cartazes contra a Copa, por causa de erros dos governos das cidades que não fiscalizaram as licitações, e não culpa da Dilma.
Precisamos urgente da Regulamentação da mídia, Lei de médios ou o que quer que seja que de  um basta nisso!
Agora, o golpe continuará ao próximo passo...
Tentem baixar a guarda para continuar a ler...
Deixe de lado pensamentos mecânicos produzidos pelas falsas informações da mídia.
Tudo começou em 2012!
Primeiro com a falha do golpe, de tentar-se vencer as eleições marcando de forma claramente manipuladora, o julgamento da AP 470, o tal do mensalão, coincidindo com o ano eleitoral. 
E antes das manifestações, documentos deste próprio julgamento, foram noticiados, não mais  somente por blogueiros, mas pela grande mídia, como revistas, jornais de conhecimento nacional, que deixaram o STF, principalmente Joaquim Barbosa, e Gurgel em xeque, com provas contundentes de mentiras e atitudes que foram usadas para poder condenar sem provas e contra provas líderes petistas, à partir de Henrique Pizzolato, que  ficou claramente esclarecido, não ter cometido crime algum.
Lembro que o mesmo Joaquim, é o que quer ser presidente sim...E diz que partidos são de mentirinha e quer reduzir a influência destes no país.... Isso é fascismo!
Oras...
Eu pergunto...
Como continuar com o tal mensalão e dai, tirar proveito em 2014?
Foi nessa hora, que  articularam o aproveitamento das manifestações do MPL. Pois, agora, acovardados pelo medo da exposição midiática e de perderem votos em 2014, deputados e senadores serão , como se viu na PEC 37, pautados não pelo povo, mas pela mídia!
E os ministros do STF?
Estes já mostraram, com a aceitação das mentiras de Joaquim Barbosa e Gurgel, que tem muito medo da mídia, e corremos o risco de que sejam também pautados por ela novamente. Pois essa mídia bandida, há de se aproveitar da situação para mobilizar novas manifestações, enganado nossos jovens, para que não aceitem o que é direito dado na Constituinte, a aceitação dos recursos.
Já sentimos isso numa atitude de uma juíza que condenou João Paulo Cunha.
Pois bem...
O que eu vi nas manifestações legítimas, e não nas  infiltrações oposicionistas, fascistas que ocorreram simultaneamente... Foram petições de coisas que Dilma e Lula já vinham tentando conquistar para o povo, e não conseguia justamente por conta de uma oposição que não permitia passar os projetos. Por governadores e prefeitos oposicionistas que impediam projetos do governo de chegar nos locais onde governam.
Assim queridos...
Não lute mais para impedir que seja dado o golpe em nosso país...
Lute, para que parem o golpe que já foi iniciado!
Leia;

O contragolpe de Dilma

e

No jornal, o privatismo.
Na vida real, o Estado banca

Nota do editor:  Não seja ocioso, aprenda a pensar... Clique nos links ativos das palavras e tire suas próprias conclusões!



O contragolpe de Dilma

26/6/2013 7:27
Por Rui Maartins, de Genebra.

O risco de impeachment ainda existe.
O risco de impeachment ainda existe.
Estava tudo preparado – mais alguns dias de agitação e, no 1 de julho, com a greve nacional, um pilantra acionaria o Supremo Tribunal Federal argumentando que diante da confusão reinante, das perdas do Brasil com a depreciação do real diante das outras moedas e da impossibilidade de se governar só havia uma solução – o impeachment da presidenta.
Joaquim Barbosa faria um sorriso de envaidecido, já sonhando com a faixa presidencial, e daria provimento imediato à demanda. E o STF que, no caso Battisti, queria mas não pôde enquadrar o ex-presidente Lula, assumiria o controle político do país, retirando Dilma do poder.
Para garantir o golpe, legal como foi o do Paraguai, haveria a rede da grande mídia, com a Globo caprichando nos closes dos ministros togados favoráveis ao impeachment.
E a Veja lançaria a capa sacralizando o golpe – o “STJ cassa (ou caça ?) Dilma”. Em letras grandes, as primeiras medidas a serem tomadas por quem assumisse o poder – acabar com as bolsas escola e família, abrogar a lei em defesa das domésticas, privatizar a Petrobrás, acabar com as cotas universitárias em favor de negros e índios, privatizar o ensino e a saúde, acabar com a maioria dos ministérios e secretarias de governo dentro de um plano neoliberal de reduzir o Estado ao mínimo e abrindo nossas fronteiras a todo e qualquer capital estrangeiro, numa espécie de suk ou mercado livre de nossas riquezas.
Só que Dilma foi rápida na reação, impedindo que as manifestações iniciadas com justos protestos contra o aumento de passagens de transportes públicos, acabassem sendo recuperadas por setores menos interessados pelo povo e mais por assumir o poder, a fim de reverter todas as conquistas sociais dos últimos anos.
Muitos dos reclamos dos manifestantes correspondiam às necessidades da população e constituíam falhas cometidas pelo governo, no afã de construir uma base governável. Feita a autocrítica, tomada a palmada na bunda, era preciso, e logo, garantir terem sido ouvidos os protestos.
O plebiscito por uma assembléia constituinte evita que fique com o STF a decisão sobre quem governa, e restitui ao povo sua soberania. É um sabor de democracia participativa ou de democracia direta, que os suíços utilizam com frequência.
O povo nas ruas fez uma série de reivindicações que serão catalogadas para se transformarem em lei por uma assembléia constituinte.
É verdade que, depois do encontro da presidenta Dilma com a direção da OAB, surgiram dúvidas no Planalto, se o caminho a seguir é realmente o de se convocar uma Constituinte, capaz de mudar a Constituição, dentro do projeto de Reformas políticas.
O ideal seria a presidenta Dilma não ceder à OAB, que embora tenha ações louváveis e de vanguarda em diversos setores, não deixa de ser o lobby do atual establishment jurídico brasileiro, cujo emaranhado dificulta o combate à corrupção no Brasil. Principalmente quando Dilma diz querer tornar a corrupção num crime hediondo.
Como aplicar uma Reforma política sem uma Constituinte ? Tão logo seja submetido o plebiscito ao povo e aceito, o governo Dilma deveria convocar a assembléia. Como nosso regime presidencialista não permite a dissolução do parlamento, a Constituinte se faria com os atuais parlamentares. Haveria o risco de entraves e mesmo de algumas leis serem desvirtuadas, mas esse é o risco da democracia direta.
Mas não se pode esquecer que feitas as Reformas na atual Constituição, teriam de ser aprovadas num referendo submetido ao povo. Se as reformas aprovadas não corresponderem aos anseios populares, elas poderão ser rejeitadas.
Em todo caso, seja qual for a decisão tomada, o Brasil, que evita reprimir as manifestações e que aceita discutir soluções com os manifestantes, dá uma grande prova de democracia para o mundo. Mesmo a Europa não tem esse jogo de cintura com os manifestantes.
(publicado originalmente no site Direto da Redaçao)
Rui Martins, jornalista, escritor, correspondente em Genebra.

Veja onde está o problema

No jornal, o privatismo.
Na vida real, o Estado banca

26 de Jun de 2013 | 12:37
A cantilena sobre a excelência e as maravilhas da livre iniciativa são uma espécie de “pauta” do pensamento econômico da qual virou “pecado”, faz tempo, discordar.
Não há um que deixe de falar sobre o papel vital do agronegócio, da construção civil e das obras de infraestrutura – para aliviar o “custo Brasil” – em nosso país.
Qualquer beabá de economia sabe que, para os três setores, crédito é vital, pela lenta velocidade de retorno.
Um trator não se paga em uma colheita, uma casa não se paga em um ano e uma ponte não dá retorno econômico senão em muito tempo de acúmulo de benefícios de mobilidade e logística.
Então, cadê o dinheiro para investir?
Ora, claro: o bom, velho e “ineficiente” Estado, através dos bancos públicos, é lógico.
Ontem, o Banco Central anunciou que os bancos públicos vão terminar o ano respondendo por mais da metade dos empréstimos no País:  50,6% do total, contra, no ano passado, 44,7%
Nestes três setores,  pela grande maioria e, no caso da infrestrutura, por quase todo ele.
Essa participação, que hoje passa da metade, dobrou em relação ao final do governo Fernando Henrique, quando chegou a ser de menos de 25%.
Ah, mas “os bancos privados não emprestam porque, ao contrário do Governo, não podem emprestar se as pessoas e empresas não pagam e a inadimplência é alta”,não é?
Então vamos ao que divulgou ontem o BC:
“A inadimplência do crédito do sistema financeiro ficou estável tanto para empresas (2,3%) quanto para as famílias (5,3%). Pela metodologia do BC, atrasos superiores a 90 dias são considerados inadimplência”.
lucros_economatica
A verdade é que os bancos privados emprestam pouco e caro porque têm como auferir lucros – e imensos – com outras operações, como derivativos cambiais, dívida pública, spreads altíssimos.
Saúde financeira, lucratividade todos eles têm, e muita, como você pode ver na tabela aí do lado.

Inclusive os bancos públicos, ma medida em que passaram a emprestar mais, com menos juros.
Mas isso parece ser uma coisa inadmissível para o privatismo brasileiro.
Nada de ganhar muito vendendo muito, se é possível ganhar muito vendendo pouco, não é?
E mandar o governo gastar pouco e pagar muito juro.
Que a obrigação da vaca é dar leite.
Por: Fernando Brito

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