Xeque - Marcelo Bancalero
Ontem conversando pelo Twitter com a comp@ do @midiacucis +Midiacrucis MariaInfo , sobre quem está dormindo no ponto, nós ou a direita, concordamos que a direita não dorme jamais...
Em uma conversa paralela, com a comp@ Helena Pahl, no Facebook, sobre o comentário preocupante de Eduardo Guimarães em seu status, sobre as articulações da oposicionista-jurídico-midiática, nas coxias do teatro politico, tentar o impeachment de nossa presidenta Dilma.
Quando publiquei sobre as articulações de Ali Kamel ( http://goo.gl/lSqxMn ),com o novo jornal, talvez por meu modo de falar (escrever), cobrando as pessoas, o post não foi muito compartilhado. O mesmo aconteceu quando joguei sobre o PT a responsabilidade de fazer algo para mudar as estatísticas eleitorais em SP. ( http://goo.gl/VGGloq ).
O que parece , é que me torno intragável quando faço o que o nome de meu blog já avisa que vou fazer, coloco em xeque, com publicações que acabam por ser polêmicas.
Mas se sou aplaudido ao colocar em xeque a Rede Globo, o STF, Joaquim Barbosa, a demotucanalhada, etc... Quero ao menos que pensem sobre o que escrevo quando coloco em xeque a militância ou o próprio PT.
Voltando ao tema principal, a questão da articulação oposicionista-jurídico-midiática pelo impeachment. Talvez não ouçam o apelo para que acendam o sinal de alerta, desse humilde blogueiro...
Mas quando temos Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania, Luis Nassif do GNN, Paulo Herique Amorin do Conversa Afiada, fazem alertas de um golpe sendo articulado na surdina... Espero que ao menos a estes possam dar crédito.
Criei um evento para a posse da Dilma, pois seio quanto é importante estarmos lá, não só para apoiar nossa presidenta, mas fazer frente a alguma possível manifestação contra ela.(http://goo.gl/skTyIa ).
A tese de um conluio de Tofolli com Gilmar Mendes não é absurda. Quem diz que Toffoli é petista de carteirinha é a oposição, não compre mais essa por favor.
Toffoli condenou Pizzolato esqueceram? E comisso, ajudou na prisão dos demais réus , mesmo nos que pareceu defender. Toffoli, pode sim estar como rabo preso, temendo a desenvoltura do que pode ocorrer com Pizzolato provando a inocência com seu dossiê na Itália. Principalmente no que diz respeito a seus votos na AP-470.
Eles sabem que apesar deterem condenados a quem lhe foi interessante condenar no "tal do mensalão", este não cumpriu todos os intentos golpistas para o qual foi inventado, criado, preparado...
Não matou o PT, só o fortaleceu!
Assim que começarem a julgar o Lava Jato no STF, eles virão com força total pra cima do PT. E não estranhem se criarem um título bem a caráter para ser anunciado na voz dos Willians da Globo o Bonner e Waack e nadocêoz de Monalisa Perrone no Hora 1, tipo;
Julgamento do Lava jato do PT
Julgamento dos desvio do PT na Petrobras
Julgamento do envolvimento do PT com doleiro
E por ai vai...
Podem se preparar para uma nova versão do Zorra total ( http://goo.gl/CYC7NL ), onde mudam alguns comediantes de toga com suas chicanas, mas as piadas e roteiros já são conhecidos!
Volto a pedir...
Mesmo que não possa ir, ajude a divulgar o evento Comitiva Presidenta Dilma Coração Valente presente na posse (http://goo.gl/TWdPg2 ).
Por que como o PHA disse, parece que o governo prefere ajudar quem o ataca.
Vamos nos esforçar para o contra ponto, está fácil combater pois quem aponta o dedo, está com a ficha mais suja que pau de galinheiro ( http://goo.gl/8pvNVm ).
Leia as matérias sobre as articulações do Impeachment;
Quero fazer um esclarecimento.
Há dias venho dizendo que recebi informação de que Gilmar Mendes tende a impugnar, total ou parcialmente, as contas de campanha de Dilma. E que por isso o PSDB iria pedir a impugnação da chapa de Dilma.
Eu recebi essa informação de fontes absolutamente confiáveis. Se vai dar certo esse golpe, eu nunca disse que sabia. Pode não dar certo, mas a mera tentativa coloca Dilma numa posição constrangedora, com seu mandato sob suspeita.
Denunciar esse plano antes de ser posto em prática é vital para chamar a atenção das pessoas. E para colocar os golpistas sob holofotes antes de agirem.
Se nada acontecer, não há prejuízo a ninguém. Mas sabendo de fontes importantes sobre golpe dessa magnitude, tem sentido calar? Se eu não tiver uma gravação dos golpistas conspirando, ignoro tal aviso de fontes nas quais confio?
Torço para estar errado, mas os golpistas já deram um passo. O PSDB pediu impugnação das contas de Dilma e Gilmar Mendes aceitou.
A rejeição parcial das contas de Dilma levará o TSE a mensurar que influência aquelas contas impugnadas tiveram na reeleição. Vai depender de valor. Por isso o PSDB pediu impugnação de milhões.
Tenho que avisar. Não posso saber que algo assim está ocorrendo e ficar quieto. Isso é golpe. No país do julgamento do mensalão, não dá pra ficar sentado esperando. Se nada acontecer, nada terá acontecido. Ninguém perde nada.
O quadro político é pra ficar nervoso mesmo. O Gilmar Mendes aceitar impugnação de prazo de entrega de documento de ampliação de volume de gastos na campanha é uma pegadinha, mas envolve milhões...
Crônica do golpe: o cerco a Tóffoli e a tática do “Tira bom, tira mau”
Na sexta-feira, o blogueiro da Veja Reinaldo Azevedo publicou um texto incomum. O atual guru da direita brasileira saiu em defesa do ministro do STF José Antonio Dias Tóffoli (!) por conta de matéria do Blog do repórter Fausto Macedo no portal do Estadão que relatou denúncia do Ministério Público contra o irmão mais velho daquele ministro.
Abaixo, trecho do post de Azevedo.
Uau! Azevedo dizendo que “denúncia ainda não é condenação”? Daria para encher a Biblioteca da Alexandria tudo que o blogueiro da Veja escreveu condenando pessoas na mesma situação do irmão de Tóffoli. Um exemplo recente é o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
É óbvio que o neo “garantismo” de Azevedo tem uma razão (cínica) de ser.
Não, eu não leio Reinaldo Azevedo – a menos que tenha um motivo que valha pena tão dura. E esse motivo que me levou a tal empreitada foi um fenômeno que não ocorre sempre no jornalismo: fonte importante procurar o jornalista em vez de ser procurada por ele.
A fonte (mais do que fidedigna) me procura para ironizar o texto de Azevedo:
“Estão ‘seduzindo’ o Tóffoli por conta das contas de campanha no TSE”
A sedução não começou agora; começou logo após a escandalosa “distribuição por sorteio” das contas de campanha de Dilma Rousseff no TSE, que colegas de blogosfera dizem que não teve nada demais por – com todo respeito – estarem desinformados.
Senão, vejamos: no dia 14 último, a jornalista Vera Magalhães, da Folha, publicou matéria dando conta de que duas prestações de conta da campanha de Dilma Rousseff caíram na mão de Gilmar Mendes por “sorteio”.
Confira, abaixo, a matéria
O que aconteceu no TSE foi um fenômeno impressionante. Se foi coincidência, deveria entrar no Guinness Book. No mesmo dia, na mesma Corte, dois processos de Dilma foram entregues ao mesmo juiz – as contas da campanha de Dilma e as contas dos gastos do PT para a campanha de Dilma.
Os dois sorteios, ocorridos um após o outro, no mesmo dia, hora e local, deram Gilmar Mendes na cabeça. Coincidência é isso aí, o resto é fichinha.
Mais engraçado ainda é que dias antes Toffoli participou de um almoço em Brasília no qual brincou com uma possível fatalidade para Dilma, ou seja, as contas de campanha dela caírem nas mãos de Gilmar.
“Já pensou se isso acontece?”, provocou o ministro do STF.
Tóffoli, a partir daquele sorteio esquisito, passa a ser submetido à uma tática de investigação policial que Hollywood celebrizou: a tática do “Tira bom, tira mau”. Um é feroz, faz ameaças o tempo todo. O outro é bonzinho. Diz ao interrogado que seu colega está muito bravo é que não sabe se vai conseguir contê-lo.
Aquele que até há pouco era considerado por Reinaldo Azevedo como um títere do PT no STF, o que fez o ministro ser alvo de muita baixaria do blogueiro da Veja, começou a ser seduzido logo após esse episódio do sorteio das contas de campanha de Dilma.
Logo em seguida ao sorteio tabajara, Tóffoli foi convidado a participar do programa Jô Soares, onde defendeu a dita “PEC da Bengala”, que pretende tirar de Dilma Rousseff as nomeações de ministros do STF que ela poderá fazer até 2018.
Mas por que estão seduzindo Tóffoli se, mesmo que Gilmar Mendes rejeite as contas de campanha de Dilma, o processo será julgado por sete ministros do STF?
Explico: entre os sete ministros, três são vistos como “legalistas” e quatro são considerados como “partidários”.
Os ministros “legalistas” seriam Maria Thereza de Assis Moura [que relata as contas de Aécio Neves], Henrique Neves da Silva [que Dilma não reconduziu ao cargo após seu mandato vencer, mas que deve reconduzir] e Luciana Lóssio.
Três dos quatro ministros “partidários” são Gilmar Mendes e Luiz Fux (que dispensam apresentações) e João Otávio de Noronha (nomeado para o STJ pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e que é amigo do peito de Aécio Neves).
O sétimo membro “partidário” do TSE é José Antonio Dias Tóffoli, presidente daquela Corte. Inicialmente, era visto como “partidário” por ter trabalhado para o PT e ter sido advogado-geral da União de Lula.
O “novo” Toffoli seria o fiel da balança se uma eventual rejeição das contas de campanha de Dilma fosse julgada pelo plenário do TSE. Por conta disso, está sendo seduzido e ameaçado ao mesmo tempo.
Diante de Tóffoli está sendo colocada uma “escolha de Sofia”. Ele pode escolher entre o céu e o inferno, ou seja, entre não endossar uma artimanha qualquer de Gilmar para rejeitar (total ou parcialmente) as contas de campanha de Dilma e virar alvo da mídia ou endossar e virar um novo Joaquim Barbosa, sendo aplaudido em aeroportos e restaurantes chiques.
A boa notícia é que, segundo essa e outras fontes, as contas de campanha de Dilma apresentam uma higidez muito grande. Gilmar correrá um grande risco tentando distorcer alguma coisa.
Contudo, não vamos nos esquecer de que estamos no país do julgamento do mensalão, no qual ocorreram condenações sem provas e o qual um ministro do STF considerou “ponto fora da curva”. Está provado que, em se tratando do PT e havendo maioria, o golpismo não se deixa constranger e rasga a camisa. Sem pudor.
Armado por Dias Toffoli e Gilmar Mendes, já está em curso um golpe sem impeachment
Os ministros do STF e TSE, Dias Toffoli e Gilmar Mendes (divulgação)
O processo de impeachment exige aprovação de 2/3 do COngresso. Já a rejeição das contas impede a diplomação. A decisão fica com o Judiciário. Este é o golpe paraguaio.
Já entrou em operação o golpe sem impeachment, articulado pelo Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Antonio Dias Toffoli em conluio com seu colega Gilmar Mendes. O desfecho será daqui a algumas semanas.
As etapas do golpe são as seguintes:
1. Na quinta-feira passada, dia 13, encerrou o mandato do Ministro Henrique Neves no TSE. Os ministros podem ser reconduzidos uma vez ao cargo. Presidente do TSE, Toffoli encaminhou uma lista tríplice à presidente Dilma Rousseff. Toffoli esperava que Neves fosse reconduzido ao cargo (http://tinyurl.com/pxpzg5y).
2. Dilma estava fora do país e a recondução não foi automática. Descontente com a não nomeação, 14 horas depois do vencimento do mandato de Neves, Toffoli redistribuiu seus processos. Dentre milhares de processos, os dois principais – referentes às contas de campanha de Dilma – foram distribuídos para Gilmar Mendes. Foi o primeiro cheiro de golpe. Entre 7 juízes do TSE, a probabilidade dos dois principais processos de Neves caírem com Gilmar é de 2 para 100. Há todos os sinais de um arranjo montado por Toffoli.
3. O Ministério Público Eleitoral, através do Procurador Eugênio Aragão, pronunciou-se contrário à redistribuição. Aragão invocou o artigo 16, parágrafo 8o do Regimento Interno do TSE, que determina que, em caso de vacância do Ministro efetivo, o encaminhamento dos processos será para o Ministro substituto da mesma classe. O prazo final para a prestação de contas será em 25 de novembro, havendo tempo para a indicação do substituto – que poderá ser o próprio Neves. Logo, “carece a decisão ora impugnada do requisito de urgência”.
4. Gilmar alegou que já se passavam trinta dias do final do mandato de Neves. Na verdade, Toffoli redistribuiu os processos apenas 14 horas depois de vencer o mandato.
5. A reação de Gilmar foi determinar que sua assessoria examine as contas do TSE e informe as diligências já requeridas nas ações de prestação de contas. Tudo isso para dificultar o pedido de redistribuição feito por Aragão.
Com o poder de investigar as contas, Gilmar poderá se aferrar a qualquer detalhe para impugná-las. Impugnando-as, não haverá diplomação de Dilma no dia 18 de dezembro.
O golpe final – já planejado – consistirá em trabalhar um curioso conceito de Caixa 1. Gilmar alegará que algum financiamento oficial de campanha, isto é Caixa 1, tem alguma relação com os recursos denunciados pela Operação Lava Jato. Aproveitará o enorme alarido em torno da Operação para consumar o golpe.
Toffoli foi indicado para o cargo pelo ex-presidente Lula. Até o episódio atual, arriscava-se a passar para a história como um dos mais despreparados Ministros do STF.
Com a operação em curso, arrisca a entrar para a história de maneira mais depreciativa ainda. A história o colocará em uma galeria ao lado de notórios similares, como o Cabo Anselmo e Joaquim Silvério dos Reis.
Ontem, em jantar em homenagem ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, o ex-governador paulista Cláudio Lembo se dizia espantado com um discurso de Toffoli, durante o dia, no qual fizera elogios ao golpe de 64.
Se houver alguma ilegalidade na prestação de contas, que se cumpra a lei. A questão é que a operação armada por Toffoli e Gilmar está eivada de ilicitudes: é golpe.
Se não houver uma reação firme das cabeças legalistas do país, o golpe se consumará nas próximas semanas.
Governo Federal patrocina
impeachment da Presidenta
Patrocinado pelo Governo Federal, Gilmar Mendes teve a “enorme alegria de anunciar a reedição”, por sua escolinha IDP, de “autêntica obra-prima”, “O Impeachment – (Aspectos da Responsabilidade Política do(a) Presidente(a) da República)”. “A clássica obra será novamente colocada à disposição da comunidade jurídico-política”.
Ao anunciar o feito, foi ovacionado pelos presentes e se emocionou.
Eis o trecho do discurso de Gilmar Mendes, em apologia ao Impeachment:
“Ao se desvestir do múnus público, em razão da precoce aposentadoria compulsória pelo implemento de idade, o Ministro Brossard nem assim despediu-se da vida pública, tal a enorme contribuição que continua prestando à República e ao Direito. Sua obra perpetua-se quer pela grandeza, quer pela extrema atualidade. Aliás, em honra dessa excelência, tenho agora a enorme alegria de anunciar a reedição, pela Série IDP/Saraiva, de autêntica obra-prima do nosso repertório doutrinário jurídico: o livro “O Impeachment – (Aspectos da Responsabilidade Política do Presidente da República)”. Escrito, em 1965, pelo então professor Paulo Brossard, a clássica obra será novamente colocada à disposição da comunidade jurídico-política de língua portuguesa.” Gilmar Mendes, em 26/11.
O amigo navegante não acredita? Então confira íntegra do discurso de Gilmar Mendes, proferido em 26/11/2014, com inacreditável patrocínio do Governo Federal, Itaipú, Correios, Eletrobras e, claro, do Banco do Brasil, Bradesco, Febraban e outros:
Ostentando o logo do Governo Federal entre seus patrocinadores, o congresso teve a conferência inaugural proferida por José Serra, imperdível palestra de Antônio Anastasia e entrega de inusitado título de Doutor em Direito Constitucional ao engenheiro, jornalista e aecista de carteirinha, Álvaro Teixeira da Costa, presidente dos Diários Associados, ocasião onde Serra aproveitou para desencalhar seu livro que, segundo o Correio Braziliense do Doutor Álvaro, “já está nas livrarias da cidade há tempos” (quá-quá-quá!).
Quem autorizou utilização do logo oficial do Governo Federal??? Quem liberou o patrocínio???
Viva aos auxiliares da Presidenta Dilma Rousseff! Viva ao Brasil!
Correio Braziliense 25/11:
Vote na trepidante enquete do C Af:
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