Xeque - Marcelo Bancalero
Desde 2010 já se sabia desse esquema do PSDB...
A Globo sabia!
E agora ignora!
Desde 2010 já se sabia desse esquema do PSDB...
A Globo sabia!
E agora ignora!
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Uma carga realmente difícil de esquecer
publicado em 3 de dezembro de 2013 às 10:41
Charge enviada pelo José Henrique Cerqueira Mariani, via Facebook
por Luiz Carlos Azenha
José Henrique, ao enviar a mensagem, disse que os mineiros ainda não esqueceram da apreensão do helicóptero da família Perrella no Espírito Santo, carregado com mais de 400 quilos de cocaína.
Acho difícil mesmo esquecer, dadas as discrepâncias nos depoimentos dos envolvidos, ouvidos pela Polícia Federal.
Segundo as especificações do fabricante, a carga máxima do Robinson R66 — os Perrella tem um helicóptero similar ao que aparece acima — é de 420 kg (tanque cheio).
Só de cocaína, segundo a PF, havia no helicóptero 440 kg. Acrescentem a isso o peso de piloto e co-piloto.
Das duas, uma: ou o helicóptero fez mais paradas entre Avaré (SP) e Antonio Claudio (ES) do que contaram piloto e co-piloto à PF (voando sempre com carga reduzida de combustível), ou não estava carregado de droga o tempo todo.
O bagageiro do helicóptero é relativamente pequeno. Tudo indica que parte da droga tenha viajado sobre os bancos traseiros — pelo menos é o que dizem alguns pilotos que se manifestaram nas redes sociais.
Se de fato isso aconteceu, é muito pouco provável que piloto e co-piloto simplesmente não soubessem de nada, já que a cocaína normalmente viaja naqueles tijolos facilmente reconhecíveis.
Na entrevista que deu ao Viomundo, o advogado Nicácio Pedro Tiradentes, que representa o piloto Rogério Almeida Antunes, disse que o cliente dele acreditava estar transportando insumos agrícolas. Não bate com o que o próprio Rogério disse à PF.
O advogado Nicácio também disse, na entrevista que deu ao Viomundo, que o piloto já tinha viajado antes àquele destino no Espírito Santo e que a propriedade era dos Perrella, o que foi desmentido pela Polícia Federal.
Se o advogado fez isso intencionalmente — tinha conversado cinco horas com o cliente no dia anterior –, pode ter sido apenas uma estratégia para “despertar” a solidariedade dos Perrella em relação ao piloto — afinal, o empregado dos Perrella tinha até conquistado um cargo na Assembleia Legislativa mineira.
É importante destacar que, até agora, a PF sustenta que o deputado estadual Gustavo Perrella, do Solidariedade, não tem relação com o transporte da droga, muito embora ele tenha se enrolado bastante depois da apreensão, quando acusou o piloto de viajado sem autorização — ou de ter “roubado” o helicóptero — o que o próprio deputado, posteriormente, admitiu não ter acontecido.
O piloto está no centro de detenção provisória de Viana, perto de Vitória — que, aliás, visitei recentemente para uma reportagem. Vai ao ar na semana que vem e eu realmente sugeriria a todos que assistissem. Vale a pena!
Quanto ao destino final da cocaína, ou é o mesmo esquema tratado na reportagem abaixo ou é algo parecido: embarque marítimo para a Europa, comum em todos os portos da costa brasileira.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/uma-carga-realmente-dificil-de-esquecer.html
Helena Sthephanowitz, via RBA
O que levou o senador Aécio Neves (PSDB) a se envolver pessoalmente na batalha perdida da comunicação sobre o escândalo de corrupção da Alstom e da Siemens nos trens e empresas de energia nos governos tucanos de São Paulo?
Aécio vem da escola política mineira que cultiva a prudência e esperteza. Essas características recomendariam manter seu nome o mais longe possível do caso. Estava claro que haveria o alto risco de que atacar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelas investigações da Polícia Federal, viraria um tiro no pé, pois a opinião pública veria o caso como pressão pelo engavetamento. E foi o que aconteceu, apesar dos esforços editoriais da imprensa oposicionista em dar uma mãozinha aos tucanos, para tentar colocá-los na posição de vítimas.
Para piorar, o gesto político de Aécio acabou por reforçar a impressão de maior envolvimento dos governos tucanos paulistas no escândalo, além de “contaminar” a imagem do senador mineiro. Afinal, para o público telespectador que acompanha superficialmente o caso, ao ver Aécio reclamando das investigações, pode até achar que ele estaria no rol de suspeitos.
Nem o fato de ele ser o presidente do partido justifica. Os tucanos poderiam escalar apenas os líderes na Câmara e no Senado, poupando seu pré-candidato à Presidência da República de se “contaminar”. O governador paulista Geraldo Alckmin, por exemplo, evitou se expor.
Mas uma explicação para o comportamento do senador Aécio pode ser as estreitas relações da Alstom e seus ex-executivos com o tucanato mineiro, sobretudo através da Cemig, a empresa de energia elétrica do governo do estado de Minas.
Em 2002, chama atenção a dispensa de licitação no contrato da Cemig com o Consórcio Alstom/Orteng/Inelto para implantação da Subestação Seccionadora Bom Despacho 3. O contrato foi executado durante o governo de Aécio Neves, que manteve o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais.
Em janeiro deste ano, a mesma Alstom anunciou que Cemig a selecionou em um contrato de 20 milhões de Euros para reforço da transmissão nas Subestações de Bom Despacho 3 e São Gotardo 2.
Outra coincidência curiosa é que, quando a Cemig virou sócia da Light, durante a gestão de Aécio Neves como governador de Minas, o escolhido para presidir a Light foi José Luiz Alquéres, ex-presidente da Alstom no Brasil entre 1998 e 2006, período em que a multinacional é investigada por suposto pagamento de US$6,8 milhões em propina para políticos do PSDB para vencer licitações de US$45 milhões do metrô de São Paulo.
Outra pedra no sapato do tucanato mineiro é o testemunho do empresário Edson Brockveld – dono da Brockveld Equipamentos – na CPI dos Correios, dado em 2005. Brockveld contou que a ECT (Correios) abriu a concorrência internacional 016/99 para a compra de esteiras rolantes. A ECT estava sob hierarquia do Ministério das Comunicações, e o ministro era Pimenta da Veiga, do PSDB mineiro. Brockveld colocou sua proposta de R$48 milhões em envelope lacrado.
Brockveld diz ter sido procurado pouco antes da abertura das propostas pelas empresas Mannesmann, Siemens e Alstom para desistir da concorrência, pois estaria acertado previamente que as duas últimas seriam as vencedoras da licitação. Ele entregou o envelope, porém sequer foi aberto, pois sua empresa foi inabilitada por mudanças no processo de seleção em desacordo com o edital, segundo ele.
Siemens e Alstom foram às escolhidas, cobrando quase o dobro da Brockveld. As vencedoras ainda passaram a gerenciar outros três contratos no valor de US$100 milhões (cerca de R$230 milhões).
Em seguida, conta o empresário, a direção da Brockveld foi procurada pelas vencedoras para um acordo. Não contestaria a licitação, em troca de Siemens e Alstom dividirem com a perdedora parte do fornecimento dos equipamentos. No entanto, as empresas vencedoras não honraram os acordos, segundo o empresário.
Na CPI dos Correios, Edson Brockveld entregou toda a documentação sobre o caso. O sub-relator, então deputado federal, hoje ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na audiência que a CPMI iria solicitar ao Ministério Público o aprofundamento da investigação sobre o caso. Será que este processo descansa em alguma gaveta por aí?
Como se vê, Aécio Neves pode ter mais motivos para se queixar da Polícia Federal mexer nesse vespeiro do que a mera solidariedade a tucanos paulistas.
http://limpinhoecheiroso.com/2013/12/07/sera-que-o-trensalao-paulista-pode-descarrilar-para-minas/
por Luiz Carlos Azenha
José Henrique, ao enviar a mensagem, disse que os mineiros ainda não esqueceram da apreensão do helicóptero da família Perrella no Espírito Santo, carregado com mais de 400 quilos de cocaína.
Acho difícil mesmo esquecer, dadas as discrepâncias nos depoimentos dos envolvidos, ouvidos pela Polícia Federal.
Segundo as especificações do fabricante, a carga máxima do Robinson R66 — os Perrella tem um helicóptero similar ao que aparece acima — é de 420 kg (tanque cheio).
Só de cocaína, segundo a PF, havia no helicóptero 440 kg. Acrescentem a isso o peso de piloto e co-piloto.
Das duas, uma: ou o helicóptero fez mais paradas entre Avaré (SP) e Antonio Claudio (ES) do que contaram piloto e co-piloto à PF (voando sempre com carga reduzida de combustível), ou não estava carregado de droga o tempo todo.
O bagageiro do helicóptero é relativamente pequeno. Tudo indica que parte da droga tenha viajado sobre os bancos traseiros — pelo menos é o que dizem alguns pilotos que se manifestaram nas redes sociais.
Se de fato isso aconteceu, é muito pouco provável que piloto e co-piloto simplesmente não soubessem de nada, já que a cocaína normalmente viaja naqueles tijolos facilmente reconhecíveis.
Na entrevista que deu ao Viomundo, o advogado Nicácio Pedro Tiradentes, que representa o piloto Rogério Almeida Antunes, disse que o cliente dele acreditava estar transportando insumos agrícolas. Não bate com o que o próprio Rogério disse à PF.
“Que questionado se perguntou o que era, respondeu que não; que questionado quanto receberia pelo transporte do ilícito, respondeu que seriam R$ 106 mil, mais as despesas da máquina; que pelo valor oferecido, imaginou que fosse droga, que Alexandre (copiloto) parecia estar desesperado; que resistiu em aceitar a proposta, mas depois acabou aceitando voar”O Alexandre a que ele se refere é Alexandre José de Oliveira Júnior, de 26 anos.
“Questionado se o senador (Zezé Perrella) ou alguma pessoa da empresa (Limeira Agropecuária) tinha conhecimento do voo realizado para transporte de droga, respondeu que ninguém sabia do transporte de droga, mas que eles autorizavam a realização de frete pelo interrogado, ao preço de R$ 2 mil a hora”
O advogado Nicácio também disse, na entrevista que deu ao Viomundo, que o piloto já tinha viajado antes àquele destino no Espírito Santo e que a propriedade era dos Perrella, o que foi desmentido pela Polícia Federal.
Se o advogado fez isso intencionalmente — tinha conversado cinco horas com o cliente no dia anterior –, pode ter sido apenas uma estratégia para “despertar” a solidariedade dos Perrella em relação ao piloto — afinal, o empregado dos Perrella tinha até conquistado um cargo na Assembleia Legislativa mineira.
É importante destacar que, até agora, a PF sustenta que o deputado estadual Gustavo Perrella, do Solidariedade, não tem relação com o transporte da droga, muito embora ele tenha se enrolado bastante depois da apreensão, quando acusou o piloto de viajado sem autorização — ou de ter “roubado” o helicóptero — o que o próprio deputado, posteriormente, admitiu não ter acontecido.
O piloto está no centro de detenção provisória de Viana, perto de Vitória — que, aliás, visitei recentemente para uma reportagem. Vai ao ar na semana que vem e eu realmente sugeriria a todos que assistissem. Vale a pena!
Quanto ao destino final da cocaína, ou é o mesmo esquema tratado na reportagem abaixo ou é algo parecido: embarque marítimo para a Europa, comum em todos os portos da costa brasileira.
http://www.viomundo.com.br/denuncias/uma-carga-realmente-dificil-de-esquecer.html
Será que o trensalão paulista pode descarrilar para Minas?
07/12/2013Helena Sthephanowitz, via RBA
O que levou o senador Aécio Neves (PSDB) a se envolver pessoalmente na batalha perdida da comunicação sobre o escândalo de corrupção da Alstom e da Siemens nos trens e empresas de energia nos governos tucanos de São Paulo?
Aécio vem da escola política mineira que cultiva a prudência e esperteza. Essas características recomendariam manter seu nome o mais longe possível do caso. Estava claro que haveria o alto risco de que atacar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, pelas investigações da Polícia Federal, viraria um tiro no pé, pois a opinião pública veria o caso como pressão pelo engavetamento. E foi o que aconteceu, apesar dos esforços editoriais da imprensa oposicionista em dar uma mãozinha aos tucanos, para tentar colocá-los na posição de vítimas.
Para piorar, o gesto político de Aécio acabou por reforçar a impressão de maior envolvimento dos governos tucanos paulistas no escândalo, além de “contaminar” a imagem do senador mineiro. Afinal, para o público telespectador que acompanha superficialmente o caso, ao ver Aécio reclamando das investigações, pode até achar que ele estaria no rol de suspeitos.
Nem o fato de ele ser o presidente do partido justifica. Os tucanos poderiam escalar apenas os líderes na Câmara e no Senado, poupando seu pré-candidato à Presidência da República de se “contaminar”. O governador paulista Geraldo Alckmin, por exemplo, evitou se expor.
Mas uma explicação para o comportamento do senador Aécio pode ser as estreitas relações da Alstom e seus ex-executivos com o tucanato mineiro, sobretudo através da Cemig, a empresa de energia elétrica do governo do estado de Minas.
Em 2002, chama atenção a dispensa de licitação no contrato da Cemig com o Consórcio Alstom/Orteng/Inelto para implantação da Subestação Seccionadora Bom Despacho 3. O contrato foi executado durante o governo de Aécio Neves, que manteve o presidente da Cemig, Djalma Bastos de Morais.
Em janeiro deste ano, a mesma Alstom anunciou que Cemig a selecionou em um contrato de 20 milhões de Euros para reforço da transmissão nas Subestações de Bom Despacho 3 e São Gotardo 2.
Outra coincidência curiosa é que, quando a Cemig virou sócia da Light, durante a gestão de Aécio Neves como governador de Minas, o escolhido para presidir a Light foi José Luiz Alquéres, ex-presidente da Alstom no Brasil entre 1998 e 2006, período em que a multinacional é investigada por suposto pagamento de US$6,8 milhões em propina para políticos do PSDB para vencer licitações de US$45 milhões do metrô de São Paulo.
Outra pedra no sapato do tucanato mineiro é o testemunho do empresário Edson Brockveld – dono da Brockveld Equipamentos – na CPI dos Correios, dado em 2005. Brockveld contou que a ECT (Correios) abriu a concorrência internacional 016/99 para a compra de esteiras rolantes. A ECT estava sob hierarquia do Ministério das Comunicações, e o ministro era Pimenta da Veiga, do PSDB mineiro. Brockveld colocou sua proposta de R$48 milhões em envelope lacrado.
Brockveld diz ter sido procurado pouco antes da abertura das propostas pelas empresas Mannesmann, Siemens e Alstom para desistir da concorrência, pois estaria acertado previamente que as duas últimas seriam as vencedoras da licitação. Ele entregou o envelope, porém sequer foi aberto, pois sua empresa foi inabilitada por mudanças no processo de seleção em desacordo com o edital, segundo ele.
Siemens e Alstom foram às escolhidas, cobrando quase o dobro da Brockveld. As vencedoras ainda passaram a gerenciar outros três contratos no valor de US$100 milhões (cerca de R$230 milhões).
Em seguida, conta o empresário, a direção da Brockveld foi procurada pelas vencedoras para um acordo. Não contestaria a licitação, em troca de Siemens e Alstom dividirem com a perdedora parte do fornecimento dos equipamentos. No entanto, as empresas vencedoras não honraram os acordos, segundo o empresário.
Na CPI dos Correios, Edson Brockveld entregou toda a documentação sobre o caso. O sub-relator, então deputado federal, hoje ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na audiência que a CPMI iria solicitar ao Ministério Público o aprofundamento da investigação sobre o caso. Será que este processo descansa em alguma gaveta por aí?
Como se vê, Aécio Neves pode ter mais motivos para se queixar da Polícia Federal mexer nesse vespeiro do que a mera solidariedade a tucanos paulistas.
http://limpinhoecheiroso.com/2013/12/07/sera-que-o-trensalao-paulista-pode-descarrilar-para-minas/
Propinoduto tucano: Incêndio criminoso destruiu papéis do Metrô em São Paulo
31 de Julho de 2013 - sem comentários ainda
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Nesses tempos de escândalos envolvendo PSDB, Metrô, CPTM, Siemens e Alstom, é importante lembrar como os tucanos tentaram se livrar de parte das provas que os incriminavam. A matéria a seguir é de Bruno Ribeiro, publicada em O Estado de S.Paulo, jornal acima de qualquer suspeita (sic), em 4 de dezembro de 2012.
As 15 mil caixas de documentos que o Metrô de São Paulo perdeu em junho foram queimadas durante um incêndio criminoso. Na ação, um grupo de nove bandidos armados invadiu a empresa que armazenava os papéis e roubou computadores. Antes de deixar a empresa, os ladrões atearam fogo ao depósito.
A perda dos documentos foi noticiada pelo Estado na edição de sábado. Os papéis – contratos assinados entre 1977 e 2011, relatórios sobre falhas técnicas e documentos contábeis – constavam de um edital publicado na sexta-feira pelo Metrô no Diário Oficial Empresarial.
Mas só ontem a assessoria de imprensa da companhia informou a causa do sumiço dos documentos. De acordo com nota enviada pelo Metrô, os papéis perdidos representam 4% de todo o arquivo da empresa – que tem 44 anos – e, conforme já havia sido dito na sexta-feira, parte dos documentos estava microfilmada ou digitalizada, o que reduz o prejuízo.
A companhia garante que nenhum dos contratos queimados ainda estava em andamento – eram todos acordos que já foram encerrados. “Os documentos em suporte papel mais importantes danificados são os documentos técnicos e contratos encerrados que por sua importância estão microfilmados”, diz a nota, sem detalhar o que não estava microfilmado e realmente foi perdido.
Roubo
As 15.399 caixas de documentos estavam em depósito de uma empresa especializada em guardar arquivos em Itu, no interior do Estado, que havia sido contratada pelo Metrô.
As 15.399 caixas de documentos estavam em depósito de uma empresa especializada em guardar arquivos em Itu, no interior do Estado, que havia sido contratada pelo Metrô.
Segundo a companhia, no dia do incêndio – 9 de junho – os assaltantes renderam os funcionários da empresa e roubaram dez computadores de uso interno da arquivadora.
Em seguida – segundo a nota, “por razões ainda não conhecidas” –, o grupo espalhou gasolina pelo depósito e ateou fogo ao galpão, que foi totalmente incendiado.
A nota do Metrô diz ainda que também foram perdidos documentos de outras 18 empresas que mantinham contrato com a companhia de arquivos. O Metrô registrou um boletim de ocorrência sobre o caso no 2º Distrito Policial de Itu.
Acidentes
Entre os papéis perdidos no incêndio, havia análises da Comissão Permanente de Segurança (Copese), órgão que apura acidentes da companhia, de incidentes ocorridos entre 2006 e 2009. Havia ainda relatórios de “incidentes notáveis”, como o Metrô chama as panes que paralisam as linhas por muito tempo e exigem a colocação de ônibus para transportar passageiros.
Entre os papéis perdidos no incêndio, havia análises da Comissão Permanente de Segurança (Copese), órgão que apura acidentes da companhia, de incidentes ocorridos entre 2006 e 2009. Havia ainda relatórios de “incidentes notáveis”, como o Metrô chama as panes que paralisam as linhas por muito tempo e exigem a colocação de ônibus para transportar passageiros.
Além de fazer o boletim de ocorrência e publicar o edital sobre a perda dos documentos, o Metrô instaurou auditoria interna sobre o assunto.
No Limpinho & Cheiroso
* * *
Efeito das propinas a políticos tucanos na CPTM: trem descarrila em Pirituba
Um trem da linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que liga a Estação da Luz ao município de Jundiaí, no interior do estado, descarrilou na tarde de hoje (30) entre as estações Piqueri e Pirituba. O acidente ocorreu por volta das 16h30. O Corpo de Bombeiros informou à Agência Brasil que não há feridos, nem vítimas. (...) Técnicos da empresa estão no local, e a circulação de trens foi interrompida entre as estações Jaraguá e Luz.
É nisso que dá o superfaturamento e as propinas a tucanos, denunciadas pelas multinacionais Siemens e Alstom, em acordos de delação premiada.
O dinheiro público que deveria ser investido em uma rede melhor foi parar nas contas atribuídas a políticos tucanos em paraísos fiscais.
No Amigos do Presidente Lula
DEPUTADO CRITICA DEMORA DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA AGIR CONTRA CORRUPÇÃO NO METRÔ DE SP
Luiz Cláudio Marcolino, líder da bancada do PT, cobra a instalação de CPI para investigar irregularidades em contratos com empresas multinacionais, envolvendo também a CPTM
Redação da RBA
30/07/2013
São Paulo – O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT) afirmou, em entrevista à Rádio Brasil Atual, que o Ministério Público (MP) Estadual demora a agir no caso das manipulações dos contratos de licitação na compra de equipamentos ferroviários pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, que veio à tona neste mês com a denúncia da multinacional Siemens.
“A impressão é que foi montada uma estrutura de corrupção entre a empresa Siemens e a Alstom, que é outra empresa que opera no Metrô e CPTM, inclusive com repasses a executivos importantes do estado. Viemos fazendo denúncias desde 2008 de irregularidades em contratos e não apuradas pelo MP estadual ou pelo Tribunal de Contas do Estado”, disse Marcolino, líder da bancada petista.
Segundo o deputado, a ação do Ministério Público é lenta: “Há letargia do MP estadual de não fazer investigação como deveria. Ainda não entendemos o porquê da demora na investigação dos casos”.
Marcolino ressalta que a bancada do PT fez tentativa de instalação de três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Assembleia Legislativa. “Nunca conseguimos instalar uma CPI porque a base do governo e os partidos aliados se recusaram a apoiar sua criação.”
Agora há um fator favorável à criação da CPI, de acordo com o deputado: “Com a denúncia da prática de cartel, agora será inadmissível que a bancada do governo na Assembleia não assine pela CPI. Quando a empresa vai a público e fala que manipulou contratos de licitação do governo do estado, há que trazer a público que houve desvio de dinheiro”, enfatizou Marcolino.
HISTÓRICO
A Siemens relatou na semana passada a autoridades antitruste brasileiras a formação de cartel em licitações referentes a linhas ferroviárias e metroviárias de São Paulo e Distrito Federal. O cartel envolveria outras multinacionais, como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui, além da própria Siemens, que se comprometeu a colaborar com as investigações.
Conforme investigações de 2008, a filial suíça da Alstom usou empresas sediadas em paraísos fiscais e conta de doleiros brasileiros. A bancada do PT levantou dados que revelam que a Alstom teria firmado 139 contratos com governos do PSDB, totalizando R$ 7,5 bilhões.
Os contratos envolvem além do Metrô e da CPTM, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), a Eletropaulo e Sabesp, entre outras empresas.
No caso da Siemens, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou um acordo que pode garantir a isenção da empresa e dos executivos. Pelo acerto, o Cade concentra os dados e repassa ao Ministério Público o material para as investigações.
Ouça aqui a entrevista completa de Luiz Cláudio Marcolino
DEPUTADO CRITICA DEMORA DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA AGIR CONTRA CORRUPÇÃO NO METRÔ DE SP
Luiz Cláudio Marcolino, líder da bancada do PT, cobra a instalação de CPI para investigar irregularidades em contratos com empresas multinacionais, envolvendo também a CPTM
Redação da RBA
30/07/2013
São Paulo – O deputado estadual Luiz Cláudio Marcolino (PT) afirmou, em entrevista à Rádio Brasil Atual, que o Ministério Público (MP) Estadual demora a agir no caso das manipulações dos contratos de licitação na compra de equipamentos ferroviários pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, que veio à tona neste mês com a denúncia da multinacional Siemens.
“A impressão é que foi montada uma estrutura de corrupção entre a empresa Siemens e a Alstom, que é outra empresa que opera no Metrô e CPTM, inclusive com repasses a executivos importantes do estado. Viemos fazendo denúncias desde 2008 de irregularidades em contratos e não apuradas pelo MP estadual ou pelo Tribunal de Contas do Estado”, disse Marcolino, líder da bancada petista.
Segundo o deputado, a ação do Ministério Público é lenta: “Há letargia do MP estadual de não fazer investigação como deveria. Ainda não entendemos o porquê da demora na investigação dos casos”.
Marcolino ressalta que a bancada do PT fez tentativa de instalação de três Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) na Assembleia Legislativa. “Nunca conseguimos instalar uma CPI porque a base do governo e os partidos aliados se recusaram a apoiar sua criação.”
Agora há um fator favorável à criação da CPI, de acordo com o deputado: “Com a denúncia da prática de cartel, agora será inadmissível que a bancada do governo na Assembleia não assine pela CPI. Quando a empresa vai a público e fala que manipulou contratos de licitação do governo do estado, há que trazer a público que houve desvio de dinheiro”, enfatizou Marcolino.
HISTÓRICO
A Siemens relatou na semana passada a autoridades antitruste brasileiras a formação de cartel em licitações referentes a linhas ferroviárias e metroviárias de São Paulo e Distrito Federal. O cartel envolveria outras multinacionais, como a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui, além da própria Siemens, que se comprometeu a colaborar com as investigações.
Conforme investigações de 2008, a filial suíça da Alstom usou empresas sediadas em paraísos fiscais e conta de doleiros brasileiros. A bancada do PT levantou dados que revelam que a Alstom teria firmado 139 contratos com governos do PSDB, totalizando R$ 7,5 bilhões.
Os contratos envolvem além do Metrô e da CPTM, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP), a Eletropaulo e Sabesp, entre outras empresas.
No caso da Siemens, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) fechou um acordo que pode garantir a isenção da empresa e dos executivos. Pelo acerto, o Cade concentra os dados e repassa ao Ministério Público o material para as investigações.
Ouça aqui a entrevista completa de Luiz Cláudio Marcolino
Porque não votar Geraldo Alckmin PSDB
http://dilmanarede.com.br/paulosoares/mercadanteedilmaneles/propinoduto-tucano-incendio-criminoso-destruiu-papeis-do-metro-em-sao-paulo