Xeque - Marcelo Bancalero
Apenas uma continuação do dia que falsos brasileiros envergonharam milhões de brasileiros verdadeiros que postei no artigo "Exclusivo! Tudo o que você precisa saber sobre o gol contra de Marcelo e as vaias no estádio!'
Com os devidos agradecimentos às novas colaborações de Eder Minelli-representacoes Automotivas, Ivaldo Donato, Fernando Mota, Joelson Mendonça . Bem comoa tantos outros colaboradores que sejam com suas doações, ou alertas sobre notícias, me ajudam nessa batalha por nosso país!https://www.facebook.com/photo.php?fbid=667631949952839&set=a.131534026895970.19582.100001181203529&type=1&theater
Leia os artigos e assista aos vídeos
O abraço de Chico Buarque em Dilma. São histórias que se completam. Esse é o Brasil que está dando certo.
Apenas uma continuação do dia que falsos brasileiros envergonharam milhões de brasileiros verdadeiros que postei no artigo "Exclusivo! Tudo o que você precisa saber sobre o gol contra de Marcelo e as vaias no estádio!'
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Chico César: Os vaiantes VIPs do Itaquerão
os vaiantes
chegam antes
vão antes de van
com seus seus ingressos vips
os vaiantes não querem saber
se há crianças na sala de casa vendo tv
eles pegaram os aviões
desceram nos aeroportos
e alguns tomaram o metrô até o estádio
finalmente concluído
tudo funcionou até ali
e os vaiantes sentem-se frustrados na falta de desastres
e felizes em agredir a mulher
muitos vaiantes são mulheres
a euforia
uma certa embriaguez até
de estar ali fazendo ola
e aparecendo no telão de led
a euforia
e uma certa embriaguez até
de pertencer ainda a um grupo
um condomínio fechado dá segurança aos vaiantes
eles precisam gritar em público e em coro aquela palavra
que evitam dizer em casa
na mesa em que se empanturram
para depois fazer dieta
ou debaixo dos lençóis com as luzes apagadas
os vaiantes
crêem que tem o direito de ser deselegantes
pois pagam impostos e muitos deles pagaram pelo ingresso
livrando-se assim de estar na fan fest com aquela gente suada
ou no cheiro de fumaça do churrasco com os vizinhos de prédio
os vaiantes vaiam
porque a copa é aqui
e eles não tiveram de pagar em prestações
as passagens para a espanha, o méxico, o japão, a frança
vaiam pois não precisam se hospedar em cinco pessoas
em quartos onde mal cabem dois
eles vaiam porque estão em casa
mas lá fora aplaudem até microfonia
e as línguas arrevesadas que não compreendem
mas são estrangeiras e deviam estar dizendo coisas interessantes
que fogem a sua ignorância
os vaiantes vaiam
pois sabem que mesmo não perdendo
o que percebem como privilégio de classe
de gente bem
tem mais gente chegando perto de ter acesso
aos mesmos bens e serviços
a seus carros
aos aviões
aos estádios
ås universidades
metrô não que metrô é coisa de gentinha no entender dos vaiantes
tem mais gente chegando perto de sua bossalidade e ignorância
os vaiantes em seu estertor espamódico
mostram-se esquizofrêncos e epilépticos morais
espumando com suas bocas tortas na tv
suas barrigas
suas chapinhas
seus stick lips para manter brilhante o botox labial
os vaiantes sentiram-se eufóricos
pois não sabem distinguir um jogo de futebol
de uma eleição que sabem que o candidato deles perderá
pois confundem um jogo de futebol
com o carro alegre da história cheia de gente contente
que os atropela ou passa ao largo de sua falta de auto-estima
a história vai
os vaiantes ficam aguardando o challenger para se espatifar no ar junto com ele
os vaiantes adoram gran finale
Publicado no Facebook do cantor
os vaiantes
chegam antes
vão antes de van
com seus seus ingressos vips
os vaiantes não querem saber
se há crianças na sala de casa vendo tv
eles pegaram os aviões
desceram nos aeroportos
e alguns tomaram o metrô até o estádio
finalmente concluído
tudo funcionou até ali
e os vaiantes sentem-se frustrados na falta de desastres
e felizes em agredir a mulher
muitos vaiantes são mulheres
a euforia
uma certa embriaguez até
de estar ali fazendo ola
e aparecendo no telão de led
a euforia
e uma certa embriaguez até
de pertencer ainda a um grupo
um condomínio fechado dá segurança aos vaiantes
eles precisam gritar em público e em coro aquela palavra
que evitam dizer em casa
na mesa em que se empanturram
para depois fazer dieta
ou debaixo dos lençóis com as luzes apagadas
os vaiantes
crêem que tem o direito de ser deselegantes
pois pagam impostos e muitos deles pagaram pelo ingresso
livrando-se assim de estar na fan fest com aquela gente suada
ou no cheiro de fumaça do churrasco com os vizinhos de prédio
os vaiantes vaiam
porque a copa é aqui
e eles não tiveram de pagar em prestações
as passagens para a espanha, o méxico, o japão, a frança
vaiam pois não precisam se hospedar em cinco pessoas
em quartos onde mal cabem dois
eles vaiam porque estão em casa
mas lá fora aplaudem até microfonia
e as línguas arrevesadas que não compreendem
mas são estrangeiras e deviam estar dizendo coisas interessantes
que fogem a sua ignorância
os vaiantes vaiam
pois sabem que mesmo não perdendo
o que percebem como privilégio de classe
de gente bem
tem mais gente chegando perto de ter acesso
aos mesmos bens e serviços
a seus carros
aos aviões
aos estádios
ås universidades
metrô não que metrô é coisa de gentinha no entender dos vaiantes
tem mais gente chegando perto de sua bossalidade e ignorância
os vaiantes em seu estertor espamódico
mostram-se esquizofrêncos e epilépticos morais
espumando com suas bocas tortas na tv
suas barrigas
suas chapinhas
seus stick lips para manter brilhante o botox labial
os vaiantes sentiram-se eufóricos
pois não sabem distinguir um jogo de futebol
de uma eleição que sabem que o candidato deles perderá
pois confundem um jogo de futebol
com o carro alegre da história cheia de gente contente
que os atropela ou passa ao largo de sua falta de auto-estima
a história vai
os vaiantes ficam aguardando o challenger para se espatifar no ar junto com ele
os vaiantes adoram gran finale
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O abraço de Chico Buarque em Dilma. São histórias que se completam. Esse é o Brasil que está dando certo.
QUE ATITUDE BRILHANTE!
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Jornalista da zona Leste pede desculpas à Dilma
15 de junho de 2014 | 01:20 Autor: Miguel do Rosário
Desculpas, dona Dilma
por Luiz Caversan, na Folha de S. Paulo (Via Viomundo)
Cara dona Dilma,
dirijo-me à senhora Dilma Rousseff pessoa física mesmo, não à presidente do meu país, e chamando-a de dona porque foi assim que aprendi a me dirigir a pessoas do sexo feminino que já tenham uma certa idade e sejam mães ou avós de família.
E sabe onde aprendi como me dirigir educadamente a quem quer que seja, mas principalmente às senhoras?
Foi na zona leste, dona Dilma, lá mesmo pras bandas do estádio em que a senhora foi tão rude e desrespeitosamente tratada na última quinta-feira.
Tendo nascido e sido criado naquele cantão da cidade e conhecedor da índole daquele povo todo, dona Dilma, eu humildemente peço desculpas pelo tratamento que a senhora recebeu ali no nosso pedaço. E tenho toda a serenidade do mundo para lhe garantir: não fomos nós, povo da Zona Leste, que a ofendeu daquele jeito.
Ah, não foi mesmo, viu?
Sabe por quê? Porque mandar uma senhora como a senhora pro lugar onde a mandaram já resultou em muita briga e até morte pra aquelas bandas. Isso não se faz, ninguém por ali deixa barato ir xingando assim a mãe dos outros, ainda mais com a filha sentada do lado, onde já se viu?
A gente boa da zona leste, dona Dilma, não é disso, não.
Respeita pra ser respeitada.
Tampouco é um pessoal que fica adulando poderosos ou puxando o saco de quem quer que seja, não se trata disso. Se é pra protestar, o povo protesta. Se é pra vaiar, vaia.
Mas a educação que a gente recebeu em casa ensinou que não se fala palavrão para uma senhora e não é desta maneira, ofendendo a todos os que ouviram os absurdos que lhe disseram, que se vai se mudar alguma coisa, qualquer coisa.
Não, dona Dilma, não fomos nós da ZL que xingamos a senhora –eu falo nós, embora não more mais por aquelas bandas, porque meu coração nunca sairá de lá, e vira e mexe estou zanzando por ali, visitando gente amiga na Penha, Vila Esperança, Vila Granada, Vila Ré, Guaianases, Itaquera…
Também achei necessário me dirigir à senhora, dona Dilma, porque uns amigos que foram ao jogo me informaram que os xingamentos, as palavras de baixo calão vieram principalmente do setor do estádio em que os ingressos custavam quase mil reais ou as cadeiras eram ocupadas por VIPs –e milão prum ingresso não rola aqui na ZL, não, muito menos a gente é very important people pra receber este tipo de convite.
De modo que, mesmo sem procuração, falo em nome da gente boa da ZL para não apenas me desculpar pela grosseria, pela deselegância e pelas ofensas que foi obrigada a ouvir, mas também para fazer um convite: aparece de novo lá no nosso estádio!
Mas vai num dia de jogo do Timão.
Olha, pode ser até que a senhora ouça alguma vaia, viu, porque afinal é difícil separar uma mulher que tem filha e neto, e já merece respeito apenas por isso, da presidente da República – e ali a gente vota como quer, respeita opinião diferente e acredita em democracia.
Agora, garanto que com o estádio sem toda aquela gente diferenciada que tomou conta de Itaquera no jogo do Brasil, ninguém vai mandar a senhora àquela parte, não.
Porque se algum engraçadinho se atrever a fazer isso, vai acabar levando um tapa na boca.
Porque é assim que fomos educados.
Um abraço pra senhora e um beijo pro Gabriel, seu neto, que aliás tem o mesmo nome do meu.
Luiz Caversan é jornalista e consultor na área de comunicação corporativa. Foi repórter especial, diretor da sucursal do Rio da Folha, editor dos cadernos ‘Cotidiano’, ‘Ilustrada’ e ‘Dinheiro’, entre outras funções. Escreve aos sábados.
Eder Minelli-representacoes Automotivas e
Socialite, filha do vice do Itaú orgulha-se de fazer “corinho” com rima no Itaquerão
15 de junho de 2014 | 13:48 Autor: Fernando Brito
Em sociedade, dizia o antológico Ibrahim Sued, tudo se sabe.
Ainda mais nestes tempos de “redes sociais”.
Pois uma socialite de nome Maria Imaculada da Penha que se assina, elegantemente, Lalá Trussardi Rouge e é filha do vice-presidente do Banco Itaú, José Rudge, fez questão de mostrar, no Instagram, que foi mesmo da área VIP – onde, claro, uma VIP como ela estava – que se originou o corinho-baixaria da abertura da Copa.
Dona Lalá tem um blog de moda e uma grife de roupas íntimas que são descritas como “do basiquinho à alta-costura, com rendas francesas e seda pura.”
Nada de errado, cada um faz o que quer e também mostra o que quer nos seus perfis públicos.
Mas, assim, acaba correndo o risco de ouvir o que não quer.
E foi exatamente isso que a imensa maioria de seus muitos seguidores do Instagram fez com a Dona Lalá.
Obrigado, Dona Lalá, por nos mostrar que mesmo entre a gente mais bem aquinhoada deste país há pessoas com um mínimo de educação e senso crítico e que, votando ou não em Dilma, se comporta como gente civilizada.
Mas, por favor, a senhora não faça a generalizações de dizer que este país não tem educação porque não tem escolas ou hospitais ou segurança.
Talvez porque tenhamos bancos tão poderosos e biliardários como o Itaú, não é?
Mas existe muito neto de pobres, como eu, filhos de simples professoras primárias, sem pai banqueiro e convívio no “jet-set” que tem mais educação que a senhora demonstra, mesmo com seu berço de ouro.
Com isso tento responder ao que pergunta a colunista social Hildegard Angel, que indaga se “ a elite é assim tão baixa, como agirão os iletrados, os desfavorecidos, os que não tiveram acesso à instrução e a uma boa formação no Brasil? ”
Afinal, pior que “la décadence” é quando ela é “sans élégance”.
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