Xeque - Marcelo Bancalero
Concordo em gênero, número e grau com o comp@ José Dirceu.
Mas vou divergir em apenas uma questão, a ordem dos fatores aqui, altera o produto.
Assim, eu ao invés de propor à luta pela regulação, reforma política e fim da farsa do mensalão...
Inverteria a posição dos dois últimos.
Antes de tudo, a regulamentação da mídia é o único meio de tornar mais justa a situação atual. Pois não é possível que 6 famílias decidam o que será assistido por milhões de brasileiros. Uma reforma politica e destruir a farsa do mensalão, acaba sendo quase impossível, quando forças midiáticas bandidas se articulam nas coxias sujas do cenário político manipulando a opinião pública a seu bel prazer e orgasmo dessa direita elitizada encabeçada por tucanos não menos bandidos que elas.
Por isso, antes de pensar na reforma politica, e após a regulamentação da mídia, a luta para desmistificar a farsa do mensalão, mostrar a verdade que foi blindada por essa "liga da injustiça", é a bandeira que devemos erguer sem medo, sem recuar e sem duvidar que tudo isso não passa de um golpe que teve seu início, no começo do governo Lula, quando José Dirceu impediu que um bandido (Demóstenes Torres) fosse chamado para o ministério, o presidente Lula acabou com a farra dos bingos do Cachoeira. Estes fatores, ligados ao ódio tucano de ter perdido a chance de continuar com suas privatarias, e o orgulho ferido do PIG ( Partido da Imprensa Golpista), terem perdido a eleição de seu "preferido", foram os quesitos que motivaram a que estes bandidos se unissem em torno de um único ideal.... Derrubar o PT! Assim, a tentativa de golpe começa em Lula e depois de derrubar pelo caminho as peças de jogo de Xadrez que protegem este rei,tentam o Xeque-Mate final.
Para atingir o "cara", precisaram criar um esquema complexo e estratégico que começou a atacar sua base, para depois poder tocá-lo. Perderam feio e o ódio ao PT só fez aumentar. Perceberam que a base maior, que dava estabilidade ao governo do PT, tanto em Lula quanto em Dilma, era o povo. Assim, precisavam descredibilizar o PT criando uma falsa quadrilha com um falso chefe de um falso mensalão, cujas características conheciam bem para montar a acusação,visto que foram os inventores da prática no mensalão mineiro. ( E Marcos Valério sabe dessa verdade). Antes de tudo isso, precisaram "comprar" alguns auxiliários, que poderiam viabilizar o intento. Precisavam de um procurador geral vendido com o rabo preso para fazer a denúncia, precisavam de ministros do STF com o rabo preso que garantissem os votos necessários. E um "tipo" certo de candidato a "herói" e sonhos presidenciáveis, para ser assediado pela mídia bandida e ser utilizado como personagem de manipulação da mídia.
Não apenas o PT, mas o referencial do partido, o próprio Lula, é, e sempre foi o alvo principal. Depois destes duas bandeiras, ai sim, a luta pela reforma política.
Por que a ordem dos fatores, aqui podem alterar o produto.
Se não concretizarmos a regulamentação da mídia e destruirmos a farsa do mensalão, colocamos em risco as eleições de 2014, e perdemos a força para exigir uma reforma politica.
Aos que querem se engajar nesta luta, não deixem de acompanhar e compartilhar nossa batalha nas redes sociais e na blogosfera, onde blogs como o Xeque-Mate-Noticias, Megacidadania e outros postam documentação importante para provar a farsa do mensalão.
As três prioridades do PT em 2013
Publicado em 05-Nov-2012 es
Importante, de extraordinária relevância a entrevista em que o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão (SP) detalhou a correspondentes estrangeiros no Brasil as prioridades da luta política do nosso partido para o ano que vem, dentre estas, a questão da regulamentação da mídia.
O partido faz muito bem em eleger esta regulação como uma das principais metas a serem conquistadas em 2013, ao lado da reforma política tão imprescindível ao país e da luta para desconstituir a farsa do mensalão.
É bom que o Rui tenha falado a correspondentes estrangeiros, porque sabemos que a mídia nacional fará de tudo para ignorar a questão da regulamentação. À exceção dos momentos em que virá com o noticiário enviesado de sempre, para dizer que regulamentação é censura e ameaça à liberdade de imprensa.
À luta pela regulação, reforma política e fim da farsa do mensalão
O PT não tem e não pode ter nenhuma ilusão de que a mídia mudará e será diferente agora ou em 2013 quando ela tratar do assunto. Vamos à batalha, então.
O partido vai se posicionar, defender, tomar iniciativas, ocupar todas as tribunas que lhe forem possíveis, manter o assunto em evidência e priorizá-lo, mas como bem destacou o presidente nacional do PT aos correspondentes estrangeiros "quem pode regulamentar os meios de comunicação não é o partido, é o Congresso."
"Esperamos que o governo envie um projeto de marco regulatório no país" completou Rui. Ele lembrou ser fundamental a regulamentação dos artigos da Constituição que tratam da programação (mídia eletrônica) e da propriedade das empresas no setor de comunicação.
"Não pensamos em expropriar ninguém"
"Naturalmente há que se ter um tempo para uma transição. Nós não pensamos em expropriar ninguém", tranquilizou o dirigente petista."Acho incompatível quem concede se beneficiar da concessão", considerou Rui, ao responder questionamento dos correspondentes sobre o fato de no Brasil um grande número de parlamentares e suas famílias terem concessão de rádio e TV (o Congresso homologa as concessões encaminhadas pelo Ministério das Comunicações).
Rui insistiu que a regulamentação defendida pelo partido não tem nada a ver com censura, como a grande e velha mídia costuma e vai querer continuar confundindo. "Não é censura, nada a ver. É ampliar a liberdade de expressão, não restringi-la", concluiu.
Já que falo dessa entrevista do presidente nacional do partido, convido vocês a lerem, também, o artigo que ele publicou na Folha de S.Paulo no fim de semana (sábado) com o título O PT cresce e consolida seu projeto nacional.
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