Magazine do Xeque-Mate

sábado, 17 de março de 2018

Havia um burro atado a uma árvore; veio o demônio e o soltou.

Havia um burro atado a uma árvore; veio o demônio e o soltou.

O burro entrou na horta dos vizinhos e começou a comer tudo. A mulher do agricultor viu o burro, pegou seu rifle e disparou.
O proprietário do burro viu o disparo, viu seu burro morto, foi tomado pelo ódio, pegou seu rifle e disparou contra a mulher do agricultor.
Ao regressar, o agricultor encontrou a mulher morta, foi tomado pelo ódio, pegou seu rifle e matou o dono do burro. Os filhos do dono do burro, ao verem seu pai morto, queimaram o sítio do agricultor. O agricultor, em represália, os matou.
E perguntaram ao demônio o que é que ele havia feito. Ele respondeu: “Nada, somente soltei o burro”.
Moral da história: se queres destruir um país, solte os burros.

Agora para ligar a fábula ao que acontece no Brasil...

Enquanto Mariele, vereadora do PSOL executada a tiros, é velada, os juízes fazem mobilização para manter seus privilégios – hoje para manter o auxílio moradia que recebem e que alegam ser uma maneira para compensar a falta de reajuste dos seus salários.
Enquanto o Brasil é vendido para estrangeiros, empresas grandes e pequenas são destruídas, cresce o número de desempregados e de desesperados que não mais esmolam por dinheiro, agora pedem comida. É neste cenário que os juízes se mobilizam para afirmar que são uma casta ungida e que NÃO podem ser atingidos pelas agruras terrenas – eles, os juízes, têm o direito de ganhar, sempre ganhar e nunca perder... nem um vintém e nem a pose, porque, afinal, pertencem a uma casta privilegiada.
Muitos juízes que estão por aí não se importam mais com as consequências das decisões que tomam – para matar um passarinho, destroem a floresta inteira e não se preocupam com isto. A destruição da floresta não é assunto deles; muito menos o que acontece com todos os seres que morrem pela destruição da floresta: sejam eles os predadores ou suas presas. O comportamento desses entes que compõem o poder judiciário, inclusive os procuradores, embora se auto definam como pertencentes a um “quarto poder” – principalmente aqueles que estão em voga, incensados pela mídia –, está resultando em desequilíbrio. Se investiram do poder e se consideram acima de tudo e de todos.
Já não se pode dizer que estão acima da lei, pois a lei deixou de existir. Os juízes (e procuradores) se consideram uma casta que não está sujeita a ter que respeitar a lei maior do país, a Constituição Federal. Os juízes agora se permitem fazer a sua própria lei. Olha o Barroso aí – o juiz do STF que tem o dever da guarda da Constituição (art. 102, CF), mas que a desrespeita, ignorando que ali está escrito que é prerrogativa do presidente da República editar o decreto de indulto (art. 84, inc. XII).
Barroso ignorou a Constituição e decidiu fazer ele o decreto de indulto! Ele que não recebeu qualquer voto para legislar ou comandar o país. ...E não se trata de concordar ou discordar com aquilo que o Barroso escreveu no “seu” decreto de indulto.
A questão crucial é que, se restar permitido/autorizado a um juiz do STF invalidar um ato (que é prerrogativa) do presidente da República e (re)escrever o ato/decreto do jeito que bem entende, prás cucuias o presidente. Não o Temer, a pessoa que ocupa o cargo, mas o poder do cargo. Ou seja, se a atitude do Barroso, restar admitida, o presidente do Brasil, seja quem for no futuro, estará ameaçado de ver qualquer ato seu, suspenso, negado ou reformulado por um juiz do STF.
A Globo agradecerá, pois, se o teste que está sendo feito com Barroso – no caso do decreto do indulto – der certo, o caminho estará aberto para afrontar o próximo presidente da República: o STF terá mais poder que o presidente.
O assassinato de Mariele é consequência do ódio – ódio que, convenhamos, é alimentado pela intransigência dos juízes e procuradores que usam da violência – a violência das suas denúncias e decisões que não respeitam mais qualquer regra (não respeitam a lei).
A cada ação violenta, a reação é mais violenta e abre espaço àqueles que gritam, que ofendem, que destroem, que pensam somente no seu próprio umbigo, embora discursem o contrário das suas atitudes.
Estamos num país em que se tornou permitido cada um fazer a sua própria lei, inclusive os juízes. A diferença é que o juiz que faz a lei acumula o poder para exigir a sua aplicação – tem o poder para prender.


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