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quarta-feira, 23 de março de 2016

Crimes da Vaza Jato são denunciados em ato de juristas em Curitiba



atojuris
Um ato de juristas realizado na noite desta terça (22) na UFPR, em Curitiba, denunciou o golpe e as ilegalidades cometidas pela Vaza Jato. Segundo os presentes, a operação comandada pelo juiz Sérgio Moro está pondo em risco o estado democrático de direito. A posição golpista da OAB também foi muito criticada. “Não vai ter golpe” e “Moro, fascista, tucano e golpista” eram as palavras de ordem da plateia. Ao final do evento foi lida a Carta de Curitiba que a partir de agora está aberta para receber apoios e adesões. Evento foi acompanhado, pelo lado de fora da Faculdade de Direito, por uma multidão de cinco mil pessoas. Abaixo, leia a íntegra do documento.
Cerca de cinco mil pessoas acompanharam esta noite em Curitiba, na Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), um ato de juristas em defesa da democracia. O evento tornou-se palco de denúncias de irregularidades cometidas pelo juiz Sérgio Moro na Operação Vaza Jato.
A partir do auditório da Faculdade de Direito, onde Moro leciona, o Blog do Esmaeltransmitiu ao vivo o encontro em parceria com a TV 15. Foi preciso um telão nas escadarias da UFPR para a multidão acompanhar  o ato público. (O vídeo está disponível aqui).
Durante o comício, a plateia gritava palavras de ordem como a tradicional “Não vai ter golpe” e outras como “Moro, fascista, tucano e golpista”.
O encontro de hoje contou com o apoio e adesão de dezenas de advogados, professores, procuradores, juízes, defensores públicos além de centenas de estudantes, acabou se tornando um grande palco de denúncias das irregularidades cometidas na Operação Vaza Jato.
A reunião foi conduzida pelo professor Manoel Caetano Ferreira Filho, diretor do curso de Direito da UFPR.
Havia temor de confronto, pois um pequeno grupo intitulado “Direita Curitiba” publicou nas redes sociais que iria tumultuar o evento, mas a Polícia Militar se posicionou na Praça Santos Andrade e os retirou do local.
As falas dos juristas foram unânimes em denunciar as ilegalidades cometidas pela Operação Vaza Jato e pelo juiz Sérgio Moro.
Foram denunciadas as prisões preventivas como forma de forçar as delações, caracterizando tortura psicológica; a inobservância principio da presunção da inocência; as escutas ilegais, inclusive da presidenta da república; a divulgação ilegal de conversas particulares, rompendo com o direito à privacidade; as conduções coercitivas ilegais; os vazamentos seletivos de informações; entre outras irregularidades denunciadas.
Ao final do ato, foi lida a “Carta de Curitiba” que estará aberta a partir desta quarta-feira (23) para receber adesões na página Advogados Pela Democracia.
Leia a íntegra da carta: 


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