Essa noite enquanto pensava no que escrever para uma mensagem de fim de ano,vivi momentos de
nostalgia, com várias lembranças de meus erros e acertos em tantos anos que formam
as páginas desta minha história...
E se for para oferecer algo, que seja algo de nós mesmos.
Assim, segue um cadinho de mim...
.
Poderia aqui descrever algumas das lembranças, que relembrei e marcaram minha vidar e que consequentemente a de outros ligados a
mim.
O nascimento de cada filho e
neto, o casamento ou envolvimento com cada mulher depois de 2 casamentos e
vários “rolos”. Ou mesmo a separação de cada uma delas e o que sobrou disso
tudo.
Poderia falar dos invernos
dessa história, com minha passagem pelo sofrimento na vida, quando cheguei a
morar na rua e tudo o que veio incluso nesse pacote de dor.
Poderia falar do medo do
retorno desses momentos tenebrosos, quando percebo que as escolhas que fiz, às
vezes me fazem reviver algumas destas ocasiões, com a falta do básico,
aguardando alguma doação para poder continuar.
Ainda como características
desses invernos, a distância que me separa de minha família, meus filhos e
netos...A saudades dos pais que se foram...
Mas enfim, não foram só de
invernos que minha história foi formada...
Tive também minhas
primaveras!
Estações de muitas cores onde
a felicidade aparecia de vez em quando...
Vivi grandes amores,
realizei alguns sonhos, proporcionei alguma alegria ao próximo...
Embora restem algumas
lacunas que ficaram em branco, tenho muito a agradecer.
O que posso dizer?
Recordar minha própria
história, me fez entender que tudo o que passei, tudo o que conquistei, ou que
perdi pelo caminho, fizeram de mim o que sou hoje, e serão a base do que serei
amanhã.
Terminando minhas lembranças
nesta madrugada, acabei por recordar uma mensagem que um dia havia escrito, e
que completa esse meu desabafo de fim de ano...
Erros e Acertos
Já escrevi sobre
páginas viradas que se foram...
Mas páginas viradas
devem ser relidas, e muitas lições assim, podem ser reaprendidas.
Esquecer nossas
histórias sejam elas boas ou não, é esquecer de nós mesmos...
Somos a somatória
de nossas vivências, não dá pra negar do que somos feitos.
Cada dia de nossas
vidas, cada experiência de bonança ou tempestade...
Cada escolha que
fizemos, sejam estas certas ou erradas, moldaram o nosso ser.
A vida se constitui
disso mesmo, de viver um dia de cada vez, errando, acertando...
Mas fazendo o mais
importante... Vivendo!
Algumas religiões
dirão que o bem e o mal nos habitam, outras dirão que nos rodeiam
A quem fale em
energias positivas ou negativas, em Deus e o diabo...
E a quem prefira
não acreditar em nada disso.
Tenho minhas
próprias convicções neste assunto.
O que eu posso
dizer que seja inerente ao ser humano de qualquer religião, ou concepção de
vida.
É que sempre temos
o livre arbítrio, para escolher o caminho que trilhamos, as escolhas que
fazemos.
Por isso, olhar
para trás é muito importante!
Pois podemos
aprender com nossos erros e acertos.
Podemos melhorar
nossa percepção para as novas escolhas nas páginas em branco do resto de nossos
dias.
Tenho tentado fazer
escolhas assertivas por todas estas páginas da minha vida.
Errei muitas vezes
sabendo que estava errando, outras errei tentando acertar, algumas acertei
direto no alvo.
Mas em todas estas
escolhas, me senti vivo!
Pois viver é
isso... Não desistir nunca!
Agradeço pela vida,
e pela chance de continuar vivendo dessa maneira...
Livre para escolher
errar ou acertar...
Mas sempre podendo
olhar para trás para poder ser alguém melhor no dia seguinte...
Obrigado a todos os
que acompanharam meus erros e acertos, e tiveram paciência para não me julgar.
Me perdoem os que
de alguma maneira sofreram com meus erros.
Espero amanhã ser
melhor que hoje para poder compensar.
O poeta Pablo
Neruda disse que somos livres para fazer nossas escolhas, mas somos
prisioneiros das consequências.
Eu digo que essa
escravidão é positiva pois são as consequências que nos moldarão e não as
escolhas.
Que neste fim de ano, ao se preparar
para o novo ano que se aproxima, você possa fazer essa reflexão, relembrando
tudo o que já viveu, sem culpa, sem melancolia, mas com muita atenção para
aprender com as lições que ficaram. Pois na faculdade da vida, se não aprendemos
com as lições que se apresentam, não podemos ser promovidos a um nível maior e
melhor, e vamos consequentemente, voltar às matérias onde fomos reprovados, até
que tenhamos aprendido a lição.
UM Feliz Ano Novo!
Marcelo Bancalero
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