http://xeque-mate-noticias.blogspot.com.br/2013/09/carta-capital-vaza-documentos-e-mostra.htmlA seguir trechos do texto do blog O Cafezinho que se fundamenta em documentos e aniquila com o texto inverídico publicado pela Carta Capital e por PHA.
Pizzolato e o mal entendido sobre Dantas e GushikenCom todo o respeito ao amigo Paulo Henrique Amorim, sempre a meu lado em tantas batalhas, e ao competente Sérgio Lirio, da Carta Capital, mas a matéria sobre Henrique Pizzolato é totalmente sem pé nem cabeça. Além de irresponsável, por lançar uma acusação contra uma pessoa sem base em nenhuma prova ou mesmo indício.
O subtítulo é, data venia, uma calúnia digna de Joaquim Barbosa:
O ex-diretor do Banco do Brasil recebeu do valerioduto para incriminar Luiz Gushiken.
É lamentável que toda a luta que estamos fazendo para que acusações sejam baseadas em provas, e não em ilações, seja de repente esquecida.
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Confiram a data da entrega das sacolas para Pizzolato: 15 de janeiro de 2004. Pizzolato seria convocado para depor na CPI dos Correios mais de um ano depois, em agosto de 2005. Qual o sentido em dizer que Pizzolato recebeu propina do valerioduto em janeiro de 2004 para incriminar Gushiken em agosto de 2005? O mensalão sequer havia estourado em janeiro de 2004! Não tem sentido.
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A informação de que Pizzolato “incriminou” Gushiken também é falsa. Na CPI dos Correios, sob o bombardeio torturante de deputados e senadores da oposição, arrancou-se de Pizzolato um comentário óbvio: ele prestava contas a Luiz Gushiken, então presidente da Secom. Era uma verdade. A Secom tinha comando sobre toda e qualquer publicidade dos órgãos federais. Acontece que assim que Pizzolato afirmou isso, os parlamentares nem o deixaram complementar, passaram a bombardear ilações sobre a participação de Gushiken no suposto desvio dos recursos da Visanet, porque interessava a oposição pegar um peixe mais graúdo do que Pizzolato. Queriam chegar na Secom, e daí em Lula. Pizzolato foi encurralado num interrogatório de inquisição de CPI.
A entrevista de Pizzolato para Istoé não existiu: Pizzolato não a concedeu. A revista usou depoimentos de Pizzolato na CPI, descontextualizados, e jamais apresentou os áudios. Não podemos esquecer que era um momento de total loucura midiática, repleto de entrevistas que não eram dadas, acusações infundadas, traições e suspeitas de traições.
No dia seguinte, jornais e revistas (e o blog de Noblat) vinham com manchetes escandalosas, e mais ilações, sobre Gushiken. Mas Pizzolato não tinha, efetivamente, falado nada de desabonador sobre Gushiken. Gushiken, naquele momento de tensão máxima, em que o PT se fragmentava, perplexo, apavorado e confuso, entrou com um processo contra Pizzolato, para se blindar, e baseado numa entrevista que Pizzolato nunca deu. Pizzolato consegue provar ao juiz que não deu a entrevista. A íntegra do processo pode ser vista
aqui.
Outra frase sem sentido da reportagem de Sérgio Lírio:
“PS: Quando o governo costurou a patranha da BrOi, a fusão da BrT com a OI, operação que rendeu mais de 1 bilhão de reais a Dantas, Pizzolato mudou seu depoimento e retirou as acusações contra Gushiken.”
Relacionar as duas coisas é uma ilação absurda. O processo judicial entre Gushiken e Pizzolato termina com um acordo entre as partes em outubro de 2010. Pizzolato já era então um homem destruído pela mídia. Não havia nenhuma “acusação” ou “acusações” de Pizzolato contra Gushiken a serem “retiradas”, e sim um processo movido por Gushiken contra Pizzolato, que foi vencido por Pizzolato, e terminou em acordo.
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Espero que os malentendidos tenham sido esclarecidos. Sérgio Lírio não tinha obrigação de conhecer as datas, mas acho que ele tem o dever de, ciente dos fatos, corrigi-los e dar-lhes a mesma publicidade que deu às falsas ilações, sob o risco de apresentar não um texto do competente Sérgio Lírio, mas apenas um lamentável de-Lírio.
LINK PARA A ÍNTEGRA DO TEXTO DE MIGUEL DO ROSÁRIO DO BLOG O CAFEZINHO CLIQUE AQUIA SEGUIR APRESENTAMOS O E-MAIL QUE ENVIAMOS ÀS 03:40H DESTA MADRUGADA DE 23/11/2013Querido PHA,
A dialética é uma arte desenvolvida, ao longo de milênios, pela sabedoria humana, e considero você um dos mais belos exemplos deste difícil aprendizado, juntamente com o ícone Mino Carta.
A publicação em seu inigualável blog CONVERSA AFIADA do dia 22/11/2013, de (texto de) autoria do conceituado jornalista Sérgio Lírio da revista Carta Capital - acessível neste link
http://www.cartacapital.com.br/politica/pizzolato-uma-historia-esquecida-2632.html - é completamente inverídica, motivo pelo qual solicito a divulgação em mesmo espaço, local, horário e tempo de exibição do texto intitulado: Pizzolato, devagar com o andor e cuja sublegenda é Lírio traça o roteiro de Dantas à Itália
Ao mesmo tempo, solicito que seja também divulgado o cartaz que segue aqui anexado para que figure como destaque de introdução ao texto de autoria do blogueiro Miguel do Rosário - acessível neste link
http://www.ocafezinho.com/2013/11/22/pizzolato-e-o-mal-entendido-sobre-dantas-e-gushiken/ , como foi feito com a imagem do Bessinha colocada em destaque ao texto não verídico.
Na certeza de que a presente solicitação respeita a mais elementar regra de correção de divulgação de mensagem incorreta (Oxalá também com uma retratação pública), despeço-me no aguardo de seu pronto atendimento.
OBSERVAÇÃO:1) Enviamos e-mail de igual teor e no mesmo horário para Mino Carta.
2) Colocamos comentários nas duas postagens - a de PHA e no site da Carta Capital - mas, POR RAZÕES QUE DESCONHECEMOS, não foram por lá publicados.
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