Xeque - Marcelo Bancalero
Um resumo do que se pode aproveitar do artigo do UOL, em Concórdia (SC) com informações que ajudam a completar a Biografia de Henrique Pizzolato que já postei aqui em alguns artigos meu e de outros.
Pizzolato é meu amigo pessoal, apresentado por outro grande companheiro de luta, Alexandre Cesar Costa Teixeira , do blog Megacidadania.
Henrique é um irmão, cuja história conheci de sua própria boca e a inocência vi tanto nos documentos como em seus olhos.
Quando ele teve a humildade de vir em minha casa, em Votorantim - SP, para me agradecer pela defesa que eu fazia voluntariamente, pude ver o homem por trás da imagem que a mídia distorceu.
Veja os vídeos da minha no You Tube sobre Henrique Pizzolato
Leia mais;
Um resumo do que se pode aproveitar do artigo do UOL, em Concórdia (SC) com informações que ajudam a completar a Biografia de Henrique Pizzolato que já postei aqui em alguns artigos meu e de outros.
Pizzolato é meu amigo pessoal, apresentado por outro grande companheiro de luta, Alexandre Cesar Costa Teixeira , do blog Megacidadania.
Henrique é um irmão, cuja história conheci de sua própria boca e a inocência vi tanto nos documentos como em seus olhos.
Quando ele teve a humildade de vir em minha casa, em Votorantim - SP, para me agradecer pela defesa que eu fazia voluntariamente, pude ver o homem por trás da imagem que a mídia distorceu.
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Fuga de Pizzolato pega parentes de surpresa em Concórdia (SC)
Renan Antunes de Oliveira
- Caio Guatelli/FolhapressEx-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, durante depoimento na CPMI dos Correios, no Senado, em Brasília (DF)
Pelos relatos de amigos e parentes, o menino Henrique Pizzolato foi o filho homem mais amado de uma família muito unida. Na adolescência, era católico praticante. Recebeu do pai uma boa educação. Cresceu pela rígida ética de trabalho dos imigrantes italianos dos grotões de Santa Catarina.
Assim, mesmo tendo sido condenado no ano passado no julgamento do mensalão, a notícia da fuga dele para a Itália para escapar da prisão surpreendeu os parentes.Em uma carta divulgada domingo (17), o ex-diretor do Banco do Brasil afirmou que foi para a Itália, onde tentará um novo julgamento.
"Dio mio", exclamou a tia Mercedes Nespolo, 67, escondendo o rosto com as mãos, na manhã de segunda-feira (18), na varanda de sua confortável casa de madeira na localidade rural de Engenho Velho, nos arredores de Concórdia, a 450 km de Florianópolis.
- Vista do Engenho Velho, área rural onde Henrique Pizzolato, nasceu e passou a infância e adolescência
"Que tristeza. A gente ouviu na rádio, ficamos surpreendidos. Parecia ser um caso político daqueles que se ajeita, mas desta vez não foi assim", disse a tia de Pizzolato.
Henrique passou a infância e a adolescência em Engenho Velho. O pai dele, Pedro Pizzolatto, 85, que grafa o nome com a letra "t" dobrada, é filho de pai italiano, já na primeira geração brasileira, mas nascido em Guaporé (RS).
Ele foi professor da Escola Estadual Básica José Pierezan entre 1954 e 1967. Ali, educou os próprios filhos e toda a criançada da vizinhança, sendo lembrado com carinho pelos antigos moradores.
Engenho Velho é um pequeno paraíso italiano nas encostas do rio Jacutinga. Seu centrinho ainda hoje tem apenas 40 casas em torno da igrejinha e da cooperativa agrícola. Os canteiros das ruas são floridos e parecem extensões dos jardins dos moradores. Paz, sossego, tranquilidade e marasmo podem ser sinônimos em Engenho Velho.
O Henrique criado ali foi o segundo filho, primeiro homem, dos seis do casamento do pai com Odila Ozelame. A mãe morreu quando ele tinha nove, deixando o pai pobre: "Naquele tempo não existia INSS, a gente pagava tudo, ele gastou o dinheiro que tinha com a doença de Odila", conta dona Mercedes.
Cinco meses depois o viúvo Pizzolatto casou com Élida Nespolo, irmã de Mercedes. Levou junto a criançada e teve mais quatro, um homem e três mulheres. Com as terras da nova mulher, ele foi se recuperando, criando porcos e galinhas para os frigoríficos da região, até arrumar emprego público na prefeitura local.
Dona Mercedes viu o menino Henrique crescer. "Ele trabalhava duro na roça com as irmãs, plantava mandioca, cuidava dos porcos. Nunca fugiu da responsabilidade. O pai dele era muito rigoroso, todos os filhos trabalhavam do mesmo jeito."Trabalho na roça
A tia conta que o cunhado "educou muito bem os filhos". "Uma vez o Henrique fez uns desaforos para minha irmã numa festa da igreja. O Pedro pegou um espeto e deu uma surra nele. Enquanto batia, ele dizia para o filho: 'Respeite esta mulher, ela está te criando', daí pra frente o Henrique passou a chamá-la de mãe".
Anos depois, a relação com a madrasta melhorou muito. "Quando Élida adoeceu em 2007, Pedro e Henrique estavam no quarto dela no hospital, abraçados, chorando", lembra a tia. Mais: "O Henrique ajudou muito nas despesas com a Élida", afirma.
Henrique é o único irmão vivo da família. Celso (de Odila) e Gilnei (de Élida) morreram em acidentes de trânsito.
Silvana, 40, filha de Élida, é a freira que tem sido mencionada nas reportagens como a que reside na Itália: "Não, a Silvana é minha sobrinha e já voltou, está morando em São Paulo, dirigindo uma escola", afirma tia Mercedes.
As sete irmãs de Henrique se dividem entre empregos de enfermeiras, professoras, administradoras e secretárias, todas já devidamente blindadas para a aproximação de repórteres perguntando sobre o irmão famoso.
"Ninguém na nossa família é pobre, mas ninguém é rico", disse o primo Idair Pizzolatto, 54, dono de uma pequena transportadora no distrito de Santo Antônio. "Todos trabalham e todos estão bem de vida, mas somos gente simples" [ele é filho de Ernesto, irmão de Pedro].
Idair lembra de ter trabalhado "na construção de um açude na propriedade do tio Pedro quando tinha 14 anos", no Engenho Velho, na companhia de Henrique.
"Depois daquilo eu não o vi mais. Exceto por uma vez que ele apareceu em Concórdia para dar uma palestra aos funcionários do Banco do Brasil. Eu vi alguém carregando a mala dele e disse para minha mulher: 'Aquele está tão bem de vida que já tem alguém para carregar a pasta'".
Idair conta que a família Pizzolatto tem uma tradição de vestir-se com elegância "até quando faz 40ºC", para seguir o estilo do avô italiano Victorio.
"Ele usava terno, gravata e chapéu de pano. Quando descia do ônibus, todo mundo já sabia quem era", diz ele. Victorio Pizzolatto morreu na década de 1960 e está enterrado em Concórdia.
"O 'nono' é que nos deu direito à cidadania italiana", diz Idair. "Ele foi soldado condecorado na Primeira Guerra Mundial [1914-1918]. Chegou ao Brasil depois dela, ferido, aleijado de uma mão. Recebeu pensão do governo italiano até morrer."
"Nono" Pizzolatto entrou no Brasil numa leva que se estabeleceu em Guaporé. Na década de 1930, mudou-se com os filhos pequenos para Concórdia, ocupando o Engenho Velho.
Reduto de italianos
Concórdia está no oeste catarinense, a 450 km de Florianópolis. Tem IDH de Primeiro Mundo (0,849), o 32º do Brasil. Dos seus 70 mil habitantes, cerca de 50 mil são descendentes de italianos, segundo Helena Gorlin, da Associação Italiana Vêneta de Concórdia (AIVC).
Toda família Pizzolato que ficou em Santa Catarina, bem como a maioria dos habitantes da região, falam com sotaque regional italiano, invertendo a letra R. Exemplo: "Meu caro custou carro", para dizer que um carro custou caro.
Por quase 30 anos, Concórdia cresceu em torno da então poderosa Sadia. Até a década de 1990, ela representava 80% do PIB da cidade. Hoje BRF, a participação da empresa caiu para 50%.
Pai não quis falar
Pedro Pizzolatto, pai de Henrique Pizzolato, abriu a porta do apartamento onde vive, às 7h45 de segunda-feira (18).
Estava calmo, acostumado com o assédio de repórteres. Fez um pedido. "Por favor, respeitem a dor de um pai. Não quero falar sobre o assunto. Faz 45 dias que não falo com meu filho." Em seguida, fechou a porta.
Pai e filho têm uma grande semelhança física. Segundo os familiares, são grandes amigos. Henrique sempre visitou o pai, no sítio, no Engenho Velho.
Pedro não está doente como dizem. Anda firme e fala forte, apesar da idade. Dirige o próprio carro, que contou para os amigos ter sido um presente do filho. Passa os fins de semana com a mulher, 35 anos mais jovem, no Sítio do Nêto, em Engenho Velho.
Fuga de Henrique Pizzolato levou 20 horas via Paraguai e Argentina
Ex-diretor do Banco do Brasil condenado no julgamento do mensalão viajou 1,6 mil quilômetros de carro para escapar da prisão
Uma viagem de 1,6 mil quilômetros, 20 horas de estrada, duas paradas para abastecer o carro, refeições de biscoito, banana e água. Assim o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato chegou à fronteira do Paraguai há cerca de 50 dias.
O automóvel, porém, não passou para o lado de lá: ainda em território brasileiro, Pizzolato despediu-se do amigo que o levava, atravessou a pé a linha imaginária entre os dois países e embarcou em outro veículo, que já o esperava, informa o jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira.
Foi para Buenos Aires, na Argentina, onde, já com outra via do passaporte italiano — a primeira fora entregue à Justiça do Brasil, com o documento brasileiro —, tomou um voo para o país europeu. A jornada de Pizzolato para escapar ao cumprimento da sentença, que considera injusta, de 12 anos e 7 meses de prisão no processo do mensalão, feita em segredo, começara às 4h30min da manhã anterior à chegada à fronteira.
Saiba mais:
O ex-diretor do Banco do Brasil saiu discretamente do prédio onde morava, em Copacabana, na zona sul do Rio, sem bagagem e levando consigo um pen drive, com cópia de um dossiê que elaborou com sua história desde a campanha eleitoral que elegeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, além de detalhes da ação penal em que foi condenado. Tenso, preferiu deixar a direção com o amigo: não se sentia em condições emocionais de dirigir.
Pizzolato decidiu deixar o Brasil em direção à Itália depois do 7 de setembro. Pouco antes, no dia 4, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitara seus primeiros embargos de declaração — tipo de recurso que questiona a clareza das decisões — à sentença que o condenara à prisão por peculato (apropriação criminosamente, por servidor, de dinheiro público), lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
Pouco depois, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, outro dos réus condenados no processo do mensalão, reuniu amigos em sua casa, para acompanhar pela televisão uma sessão da Corte que examinava o seu caso e admitiu concretamente a possibilidade de ir para a cadeia.
Foi mais um sinal assustador para Pizzolato: o mais graduado dos petistas no processo admitia publicamente que seria preso. "O que vai ser depois da condenação?", preocupava-se o ex-diretor do Banco do Brasil em conversas com amigos próximos.
A operação secreta que retirou Pizzolato do Brasil foi arquitetada com ajuda de um grupo restrito. Seria, porém, do conhecimento prévio de alguns petistas, entre eles Dirceu.
Ao saber da disposição do ex-diretor do Banco do Brasil de deixar o Brasil e continuar lutando por sua absolvição na Itália, o ex-ministro da Casa Civil, condenado a mais de dez anos por comandar o mensalão, não teria se oposto, embora não soubesse de detalhes do plano.
O próprio Dirceu descartou a possibilidade — aventada — de fugir do país para a Venezuela ou para Cuba, países em cujos governos o ex-ministro cultiva boas relações e de onde já colhera sinalizações de solidariedade, diante da condenação à prisão anunciada pelo Supremo.
Antes da partida, ocorrida alguns dias depois do 7 de setembro, Pizzolato, que tem dupla nacionalidade — brasileira e italiana —, fez algumas avaliações. Uma das mais importantes envolveu o tratado de extradição Brasil-Itália, que desobriga as partes de extraditar para a outra seus nacionais e abre a possibilidade de abertura de novo processo, de acordo com a respectiva legislação local.
Esse mecanismo era justamente o que o ex-diretor do BB queria para que seu caso fosse examinado, segundo argumenta, apenas sob a ótica jurídica. O tratado também não permite a extradição se houver motivos para acreditar que o extraditado sofrerá algum tipo de perseguição política.
Outra avaliação envolveu possíveis represálias, como confisco de bens e bloqueio de aposentadoria. O único bem de vulto que o ex-diretor possui, segundo seus amigos, é a cobertura na Rua Dias Ferreira, em Copacabana, cujo bloqueio não o afeta imediatamente.
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/politica/noticia/2013/11/fuga-de-henrique-pizzolato-levou-20-horas-via-paraguai-e-argentina-4338496.html
ADICIONADO 01/12/2013
globo.com/pais/pizzolato-revelou-magoa-com-pt-amigos-10835375#ixzz2mEvNRQI1
ADICIONADO 01/12/2013
Pizzolato revelou mágoa com PT a amigos
- Grupo divulga dossiê na internet para limpar a imagem de único mensaleiro foragido
RIO — Um grupo de amigos fiéis, montado em abril do ano passado, trabalha intensamente na casa de Henrique Pizzolato, uma cobertura na Rua Domingos Ferreira, em Copacabana, para limpar a imagem do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, o único mensaleiro que encontra-se foragido. O desaparecimento de Pizzolato, que teria ido para a Itália, aproveitando-se da dupla cidadania para escapar da condenação a 12 anos e sete meses de prisão em regime fechado, não desativou esse núcleo duro, que, munido de dois computadores instalados na sala do apartamento, divulga dados de um dossiê, principalmente na blogosfera, destinado a contestar o papel atribuído a Pizzolato no esquema de desvio de recursos públicos para o pagamento de propinas.
O ex-dirigente do BB teria tomado a decisão de deixar o Brasil no início de setembro, logo depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou os seus embargos de declaração, encerrando assim as esperanças de redução da pena. Para chegar a Europa, onde teria entrado pela Espanha, ele saiu do Rio de madrugada, com um amigo na direção de um carro de passeio, e viajado cerca de um dia até um ponto no Sul do país onde cruzou a pé a fronteira com o Paraguai. Antes de sair, teria passado por Concórdia, cidade onde nasceu no Oeste catarinense, mas o amigo que o acompanhava o impediu de ver o pai, Pedro Pizzolato, por questão de segurança.
Processo na Itália
No STF, o ex-diretor de marketing do BB foi condenado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato, em decorrência da liberação de R$ 73 milhões do fundo Visanet para a DNA Propaganda, empresa de Marcos Valério, sem garantias dos serviços contratados. A estratégia de Pizzolato, se confirmada a fuga para a Itália, país onde tem parentes, é pedir à Justiça local a abertura de um processo judicial sobre o mensalão, amparado por uma convenção da ONU, antes que o governo brasileiro tome a iniciativa. Neste caso, a peça mais valiosa de sua defesa seria um regulamento da Visanet, arrecadado pelo núcleo de amigos, para sustentar que o responsável pela gestão do fundo não era Pizzolato, mas um gestor indicado pelo diretor de Varejo do BB junto ao Fundo de Incentivo Visanet.
O núcleo duro é composto pela mulher de Pizzolato, a arquiteta Andréa Eunice Haas, que recentemente desfalcou o grupo para se encontrar com o marido, o ex-funcionário do BB e ex-dirigente sindical Alexandre Teixeira, e o blogueiro e jornalista Miguel do Rosário. O jornalista Raimundo Pereira, da revista “Retrato do Brasil”, participa eventualmente das reuniões.
— Tudo que afirmamos está devidamente sustentado por documentos — diz Alexandre, cuja eloquência rendeu o apelido de “Terremoto”.
Após voto de Lewandowski, ex-diretor parou de ver o julgamento
Pizzolato guarda mágoa do PT porque, ao longo do processo, esperou um apoio que não veio. A solidariedade petista chegou só depois da condenação, quando não restava esperança. Aos amigos, lembrava o que fizera pela sigla. Em 1989, o vice de Lula na campanha para a Presidência era José Paulo Bisol. Os amigos contam que Bisol não poderia ser candidato porque teria uma dívida com o BB e isso era um impedimento legal. Pizzolato disse aos mais próximos que pagou o valor devido com um cheque e que nunca recebera o dinheiro de volta.
Mágoa maior é a que a mulher de Pizzolato, Andréa, guarda do revisor da Ação Penal 470, ministro Ricardo Lewandowski. O rancor supera o descontentamento do casal com o relator, ministro Joaquim Barbosa. Lewandowski é quem teria dado o golpe fatal para a condenação de Pizzolato, despertando a ira de Andréa. A decepção era tanta que, a partir do voto do revisor, o então réu nunca mais ligara a TV para ver o julgamento. Passou a receber notícias somente via advogado.
Além de mulher, Andréa era a companheira de hobby de Pizzolato. Arquitetos formados pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo (RS), os dois se preocupavam em dar um toque pessoal ao apartamento, pintando detalhes de flores nas paredes. No ápice do escândalo, eles se separaram e se reconciliaram. Foi por incentivo dela que o núcleo se formou. Embora vivam hoje juntos, o registro em cartório do imóvel declarado por Pizzolato no processo do mensalão, um duplex na Rua República do Peru, 72, em Copacabana, informa que o ex-dirigente do BB e Andréa teriam se separado oficialmente em 2006, um ano após o escândalo. Na partilha de bens, averbada em cartório, este apartamento de 150 metros quadrados teria ficado para a mulher.
Católico, Pizzolato chegou a estudar para ser padre. Foi seminarista junto com o atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Desde o começo do julgamento, o ex-diretor de marketing do BB começou a frequentar diariamente a Igreja Nossa Senhora de Copacabana.
Há duas semanas, Pizzolato e a mulher se reencontraram
Em casa, guarda uma coleção de imagens de São Francisco. No escritório onde passava os dias navegando na internet, há duas imagens do Sagrado Coração de Maria, uma do Anjo Gabriel e seis terços pendurados na parede— o gancho do sétimo terço estava vazio.
Quanto tinha passaporte, ele visitou Fátima e Lourdes, em Portugal, e Assis, na Itália. Fez ainda o caminho de Santiago de Compostela. Recentemente, Pizzolato procurou conforto no Kardecismo. Ele ia a um centro espírita no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio, e ainda tinha tempo para frequentar sessões de terapia.
A mochila que ele carregou nas costas, levada discretamente para o carro horas antes da fuga, tinha, entre outros itens, três pares de meia, três cuecas e uma pequena bolsa com objetos de higiene pessoal. Antes de seguir a pé pela estrada, para se encontrar com outro motorista no Paraguai, ele teria pedido ao amigo: “Cuide da minha baixinha”. Era assim que ele chamava a mulher, com quem não teve filhos. A saudade durou menos de 40 dias. Há duas semanas, ela foi ao encontro dele.
globo.com/pais/pizzolato-revelou-magoa-com-pt-amigos-10835375#ixzz2mEvNRQI1
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