Xeque - Marcelo Bancalero
Veja bem...
Uma vez Veja... Sempre Veja...
E não adianta mais 'retrucar!
Essa lixoteratura de banheiro já despiu-se de sua fantasia de jornalismo sério, responsável e apartidário...
Agora desceram do salto e vale tudo mesmo!
Protegem descaradamente seus comparsas tucanos, e colocam a faca no pescoço de quem quer fazer justiça!
Leia os artigos;
"Veja recoloca a faca no pescoço de Lewandowski " dica da comp@ Cristiana Castro ...
E o artigo; " Tucaníssima, Veja rasga fantasia no caso da fraude no metrô de São Paulo
do Brasil 247
Veja bem...
Uma vez Veja... Sempre Veja...
E não adianta mais 'retrucar!
Essa lixoteratura de banheiro já despiu-se de sua fantasia de jornalismo sério, responsável e apartidário...
Agora desceram do salto e vale tudo mesmo!
Protegem descaradamente seus comparsas tucanos, e colocam a faca no pescoço de quem quer fazer justiça!
Leia os artigos;
"Veja recoloca a faca no pescoço de Lewandowski " dica da comp@ Cristiana Castro ...
E o artigo; " Tucaníssima, Veja rasga fantasia no caso da fraude no metrô de São Paulo
VEJA RECOLOCA FACA NO PESCOÇO DE LEWANDOWSKI
247 - Para a revista Veja, Dilma Rousseff é uma usurpadora do trono e o presidente legítimo se chama José Serra. Embora ela, e não ele, tenha vencido as eleições de 2010, teriam ocorrido fraudes na prestação de contas do PT e o correto teria sido evitar a diplomação de Dilma, dando posse a Serra.
Esse é eixo do último tiro de Veja, disparado neste fim de semana, e que tem como alvo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Segundo Veja, graças à ação de Lewandowski, as contas de Dilma foram aprovadas, contrariando pareceres internos do Tribunal Superior Eleitoral.
A prova apresentada pela revista, no entanto, contradiz a sua tese. "Agora, se as contas apresentarem problemas sérios, como, por exemplo, doações de fontes ilegais ou provenientes de lavagem de dinheiro, devemos agir com o máximo rigor possível", disse Lewandowski à funcionária Patrícia Landi, que acompanhava o caso. Se fossem apenas erros de "natureza formal", o correto, segundo o ministro, seria aprovar as contas com ressalvas – o que, de fato, ocorreu.
De acordo com Veja, deveria ter sido acatado o parecer do técnico Rodrigo Aranha Lacombe, garantindo a "vitória" de José Serra na disputa de 2010. "A recomendação do técnico: rejeitar as contas eleitorais, o que, na prática, significava impedir a diplomação da presidente Dilma Rousseff, como determina a lei", diz o texto do repórter Rodrigo Rangel. Lacombe havia apontado falhas em gastos de R$ 2 milhões, relacionados a viagens áreas. Em vez de notas fiscais, havia faturas das compras – ou seja, um erro de natureza formal, e não substancial.
A "bomba" de Veja também foi abordada no Painel, da Folha de S. Paulo, neste sábado. Mas de forma mais sóbria e sem escandalização. Leia abaixo:
Jogo de empurra
O auditor fiscal Rodrigo Lacombe, que apreciou no Tribunal Superior Eleitoral as contas da campanha de Dilma Rousseff em 2010, afirmou ter apontado, à época, falta de documentos para comprovar R$ 2 milhões em gastos com passagens aéreas. Em depoimento no ano passado, Lacombe acusou a secretária de controle interno do TSE, Mary Ellen Gomide, de ter ordenado a supressão desse trecho do parecer. Segundo ele, Mary atribuiu a decisão ao ministro Ricardo Lewandowski.
Eu, não Ouvida por uma comissão de sindicância interna, em novembro de 2012, a ex-secretária do TSE negou ter pedido que Rodrigo Lacombe fizesse qualquer alteração no relatório. Também negou que Lewandowski tenha pedido mudanças.
Bula Em 2010, em resposta a e-mail da ex-diretora do TSE Patrícia Landi sobre problemas detectados na prestação, o ministro disse que, se o erros fossem de natureza "formal", as contas deveriam ser aprovadas com ressalvas, o que de fato ocorreu.
Como faz? Lewandowski ponderou que o plenário do TSE dificilmente iria contra parecer do órgão de exame de contas. "E, então, vamos estar com um problemão'', escreveu. "Não estamos lidando com as contas de um boteco de esquina, mas de um comitê de uma presidente com mais de 50 milhões de votos", disse, no e-mail.
Ressalva Por fim, na resposta à ex-diretora, o então presidente do TSE diz: "Se as contas apresentarem problemas sérios, como doações de fontes ilegais ou de lavagem de dinheiro, devemos agir com o máximo rigor possível". Lewandowski não foi encontrado ontem pela coluna para comentar o caso.
Aparentemente, o objetivo de Veja é apenas tirar a credibilidade do ministro Lewandowski, às vésperas da análise dos embargos infringentes, que podem abrir novas discussões relacionadas à Ação Penal 470. Aliás, o que Veja mal disfarça no texto de Rangel:
"Como queria Lewandowski, as contas foram aprovadas na semana seguinte, a tempo de não criar nenhum "problemão" para Dilma nem para o PT. Nesta semana, o Supremo Tribunal Federal retoma a parte final do julgamento dos mensaleiros. Analisará os últimos recursos dos 25 réus condenados à cadeia. Provavelmente serão reeditados os acalorados debates entre o relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa, e o revisor Ricardo Lewandowski, que sempre defendeu a absolvição dos principais acusados".
Tucaníssima, Veja rasga fantasia no caso da fraude no metrô de São Paulo
Em grave crise financeira, a Editora Abril, que vem cortando títulos e demitindo profissionais, acaba de atirar de vez sua credibilidade no lixo. Numa reportagem vergonhosa, sobre o caso Siemens, a revista Veja é capaz de dedicar seis páginas ao escândalo que movimenta o debate político no Brasil como se ele ocorresse na lua ou em outro planeta – e não em São Paulo, onde fica a sede da editora.
Para quem ainda tinha alguma dúvida sobre o engajamento político da casa editorial dos Civita, Veja rasgou de vez a fantasia. É tucana, ou melhor, tucaníssima. E prova, com seu texto, que o cientista político André Singer tem toda a razão, ao falar sobre grupos sociais que articulam o debate contra a corrupção no Brasil. “Terão a mesma energia ou o ímpeto revelado irá esmorecer, agora que são outros os personagens na berlinda?”, indaga na Folha (leia mais aqui).
Assinada pela jornalista Laura Diniz, com reportagem de Bianca Alvarenga e Pieter Zalis, o texto conta a história da Siemens e explica o que é cartel, como se os leitores estivessem interessados em biografias empresariais ou aulas de teoria econômica. “A isso se dá o nome de cartel, crime no qual um grupo de empresas se une para lotear o mercado e combinar preços, de forma a atropelar a livre concorrência e aumentar seus ganhos, já que, em seus acordos secretos, nunca decidem fixar os preços para baixo”.
Ilustrada de forma asséptica, a reportagem não tem fotos de personagens, contrariando o padrão gráfico da própria Veja. Onde estão as fotos de Geraldo Alckmin, José Serra ou Mario Covas? Nada. Ou então de Robson Marinho e Andrea Matarazzo, acusados de receber propinas da Alstom, outra empresa partícipe do esquema? Também nada. Ou quem sabe de José Luiz Portella, o Portelinha, homem de confiança do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, citado num email da Siemens como articulador de um acordo que envolveria também José Serra? (leia aqui) O gato comeu.
Sem tucanos na mira, Veja conseguiu até a proeza de disparar contra um petista em sua leitura sobre o caso Siemens, ao resgatar uma história contra Jorge Samek, diretor-geral de Itaipu. Ele teria sido acusado de cobrar US$ 6 milhões para perdoar uma dívida da multinacional alemã.
Lá pelo finalzinho do texto, o leitor descobre, enfim, o nome de dois políticos. “Nos milhares de documentos e e-mails apreendidos, aparecem apenas os nomes de dois políticos, os ex-governadores José Serra (PSDB-SP) e José Roberto Arruda (DEM-DF). Os dois são apenas citados – e em situações não comprometedoras”, diz a revista. Ah, bom…
A reportagem de Veja é histórica não pelo que traz de novo sobre o caso Siemens – de onde menos se espera, é que não sai nada mesmo, como diria o Barão de Itararé. Ela ficará marcada como um exemplo da natureza perversa da própria imprensa brasileira.
Veja tem lado. A Editora Abril tem lado. E isso ficou explícito e absolutamente escancarado neste fim de semana. O grande problema, para a democracia brasileira, é que empresta seu poder de fogo para manipular e pressionar instituições públicas, como a procuradoria-geral da República e o Supremo Tribunal Federal, sempre em defesa de seus próprios interesses políticos e comerciais.
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