Xeque - Marcelo Bancalero
Os absurdos que a Globo inventa para criar um factoide são assombrosos...
Esgotado o assunto no Brasil sobre a questão do preço do tomate, a emissora golpista foi buscar um artigo de um de seus parceiros direitistas.
O sarcasmo da notícia e do apresentador do Bom dia Brasil, ao dar a notícia de maneira tendenciosa, me envergonham como brasileiro e como estudante de jornalismo.
No fim de semana, já poderia se encontrar o preço do tomate a R$3,00 nas feiras -livres.
Mas a manobra tem sua lógica...
Você diz pro consumidor que o preço do tomate está alto e tende a aumentar, ai esse consumidor vai ao mercado e encontra o mesmo a preços mais baixos do que o anunciado na telinha do plim plim... Qual o resultado?
Simples equação...
Manobra mentirosa da mídia golpista + oferta real de mercado = a vendas superiores à normalidade >>> O QUE LEVARÁ ao aumento do preço do produto devido a demanda das vendas com medo do preço aumentar realmente!
Assim se emplaca um factoide!
Veja a noticia da Globo;
Inflação do tomate desafia Dilma, diz ‘Financial Times’
Jornal lembra que alta é sazonal, mas sintomática da inflação no país.
Publicação lembrou protestos nos restaurantes de São Paulo.
Do G1, em São Paulo
As chances de reeleição da presidente Dilma Rousseff estão sendo desafiadas pelo “humilde” tomate, segundo o jornal britânico “Financial Times”. Em reportagem de capa, a publicação lembra que a inflação é um assunto “altamente emocional” no Brasil, por conta da hiperinflação das décadas anteriores.
O jornal ressalta que a alta de preços é parcialmente sazonal, mas também sintomática da aceleração da inflação no país.
“Esse ano, o mau tempo fez triplicar os preços do tomate, levando a protestos de ‘restaurateurs’ em uma cidade conhecida pelas melhores pizzas e massas do país, e jogando luz sobre a persistente inflação no país”, diz o “FT”, referindo-se a São Paulo.
Segundo o jornal, embora analistas acreditem que a alta dos preços vai cair ao longo do ano, a inflação continuará a desafiar Dilma. “Ela deve muito de seus 78% de popularidade pessoal ao baixo desemprego, mas novos choques inflacionários vão reduzir a sensação de bem estar dos eleitores antes das eleições presidenciais do próximo ano”.
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