Xeque - Marcelo Bancalero
Pois é...
Existe uma diferença gritante nas atitudes dos governadores.
Um, vítima de uma quadrilha que tentou o incriminar, outro criminoso que tem ajuda da quadrilha para tentar se safar.
Um é atacado para assim, tentarem macular o governo do PT, outro é blindado por ter atrás de si a máfia midiática e demotucanos que temem perder os poderes que ainda lhe restam!
Será possível que eles ainda acreditam que podem se safar disso?
É muita ingenuidade pensar que o povo não amadureceu com a ajuda das redes sociais e blogueiros que trazem a verdade à luz.
Acabou a manipulação midiática!
O fiscais da mídia estão juntos, unidos por um ideal em comum acabar com o PIG e exorcizar o Brasil destes corruptos!
Agnello é incisivo, Perillo se protege na parcialidade midiática
Sobre a questão da compra de uma casa de sua propriedade por Carlinhos Cachoeira com valores milionários o governador tucano pouco explicou, além de dizer que não vendeu [diretamente?] para o contraventor preso na operação Monte Carlo da Polícia Federal.
Segundo o que foi publicado no portal Ig, o político do PSDB não elimina gravíssimas suspeitas sobre esta transação:
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), apresentou na manhã desta terça-feira cópias dos cheques que alega ter recebido como pagamento por uma casa vendida por R$ 1,4 milhão.
Com isso, Perillo contradiz a versão apresentada na semana passada pelo empresário Walter Paulo Santiago, que disse à CPMI do Cachoeira ter pago o valor em dinheiro.
Foi nesta casa vendida por Perillo que o contraventor Carlinhos Cachoeira foi detido pela Polícia Federal em fevereiro.
Os cheques estão em nome de Excitant Indústria e Comércio e Confecções, empresa que teria recebido dinheiro de uma companhia ligada a Cachoeira.
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) obteve na Junta Comercial dados a respeito da linha sucessória de sócios da Excitant. E consta como um últimos dos sócios da empresa um sobrinho do bicheiro Carlos Cachoeira, de nome Leonardo de Almeida Ramos.
Apresentar cópias de cheques para afirmar que não recebeu
m dinheiro do bicheiro Cachoeira neste negócio perde toda a sustentação com a descoberta de que o cheque é de uma empresa, coincidentemente(?), administrada por um sobrinho de Cachoeira...
qualquer quantia e
Por sua vez, Agnelo Queiroz, desafiou quem pudesse provar seu envolvimento com agentes do crime organizado.
Indiretamente, deu a entender, que não nomeou ninguém em seu governo a pedidos do contraventor como teria feito o governador de Goiás:
bancário, fiscal e telefônico para a comissão parlamentar analisar, para segundo o governador petista, não mais “conviver com desconfiança da sua biografia”.
E como agiu a grande imprensa?
Como um medíocre e mal intencionado arbitro de futebol, que para equilibrar embate desequilibrado pela técnica superior de um dos oponentes, usa do apito para dificultar o êxito de quem se sai melhor em campo.
No caso em questão a grande imprensa e seus prepostos correram para dizer que a situação de ambos é igualmente complicada...
Não há aqui a presunção da inocência de Agnelo Queiroz, pois as investigações podem contradizê-lo e tornar sua situação complicada.
O que há é um juízo de que o governador do Distrito Federal, sucessor dos governadores desastrosos para o povo da capital brasileira como Maria Abadia, Joaquim Roriz, José Arruda e Paulo Octávio, não ficou no canto do ringue, sem defesa e sem argumentos contundentes para contradizer seus acusadores.
Além disso não titubeou em liberar seus sigilos e colaborar com as investigações.
Já o PSDB gritou contra o pedido da CPMI para ter acesso aos sigilos de Marconi Perillo, conforme publicado na Agência Brasil, no dia de seu depoimento:
"Ele não é investigado. O relator se perde, ele está aqui como testemunha", gritou o deputado, que foi apoiado pelo senador Mário Couto (PSDB-PA) e pelos deputados Ônix Lorenzoni (DEM-RS) e Vanderlei Macris (PSDB-SP).
Não fosse a parcialidade escandalosa de grande parte da imprensa e Marconi Perillo já teria caído face aos gravíssimos vestígios de seu envolvimento em um esquema criminoso.
Mais uma vez a imprensa tenta salvar os seus e no máximo, para não perder o jogo, empatar levando um dos adversários mais cedo para o chuveiro, como se diz no jargão do futebol quando um atleta é expulso de campo.
Em tempo:
O R7 publicou que "Depois que Agnelo liberou seu sigilo, governador de Goiás consentiu em liberar dados. Os sigilos bancário, telefônico e fiscal dos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) deverão ser quebrados na próxima quinta-feira (14).Quanta valentia do tucano, parece aquela cena de quem tá no escuro e não sabe o que tem pela frente e resolve "avançar" protegido pela iniciativa daquele que põe o corpo a frente para seguir adiante.
Agnelo denuncia tentativa de derrubá-lo e abre sigilos bancário, fiscal e telefônico ao Parlamento
13/6/2012 14:25, Por Redação - de Brasília
O depoimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz(PT), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados foi palco, nesta quarta-feira, de uma nova disputa entre a base de apoio ao governo e a oposição. Agnelo denunciou um esquema em que se “misturam mentiras e meias-verdades para me desgastar e me tirar do governo do Distrito Federal” e negou qualquer envolvimento com o esquema de jogos ilegais, corrupção e tráfico de influência comandado por Cachoeira.Segundo governador a depor na CPI mista do Cachoeira, Queiroz falou aos parlamentares um dias depois que o de Goiás, Marconi Perillo, negou qualquer ligação com o contraventor Cachoeira. De acordo com as investigações, o contraventor seria sócio oculto da construtora Delta, que manteve contratos de serviços de limpeza urbana com o governo do Distrito Federal até a semana passada. As mesmas investigações afirmam que o grupo de Cachoeira teria também tentado fraudar licitação de bilhetagem eletrônica no transporte público do DF, negócio que acabou não se concretizando. O governador também foi instado a explicar sobre o crescimento do seu patrimônio desde 1998. Nesse período, a soma dos seus bens teria aumentado quase 12 vezes
Em resposta aos questionamentos sobre seu patrimônio, Queiroz ofereceu à CPI do Cachoeira seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, com o argumento de que “quem não deve não teme”. O anúncio do governador arrancou aplausos e assovios de assessores do governo do Distrito Federal e parlamentares, que acompanhavam a sessão da CPI. Na sala ao lado da CPI, mais de 30 assessores e deputados assistem à sessão e aplaudem Agnelo conforme as respostas do governador.
– O governador mostrou que não tem nada a esconder – disse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
O deputado da oposição Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu que a promessa de Agnelo seja formalizada ainda hoje e nos mesmos termos das outras quebras de sigilo feito pela CPI, com o prazo de dez anos. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que a formalização será discutida depois pela CPI. A promessa de Agnelo foi um aceno à CPMI contra o governador de Goiás Marconi Perillo, do PSDB. Na véspera, o tucano causou bate-boca no plenário ao se recusar a oferecer a quebra de sigilo.
– O PSDB agora acabou. Perillo tem medo, Agnelo não – disse o deputado Silvio Costa (PTB-PE).
Além de negar irregularidades em seu governo, Queiroz desafiou aos parlamentares que encontrassem qualquer falha no contrato com a Delta, cujo ex-diretor era parceiro de Carlos Cachoeira.
– Essa é a história de um governo que vem ser perseguido pelo crime organizado e de um governante que a despeito disso trabalha para restituir o poder público no DF. O contrato da Delta não foi assinado em meu governo e foi a mando da Justiça. Mas o governo eleito não era amigo. Depois de 26 dias que tomei posse determinei um auditoria profunda – disse.
O governador afirmou, ainda, no depoimento à CPMI do Cachoeira, que o grupo do empresário Carlos Cachoeira “tentou, mas não conseguiu”, fraudar uma licitação no governo do Distrito Federal. Segundo Agnelo, a investigação da Polícia Civil do DF sobre a atuação do grupo de Cachoeira na licitação da bilhetagem eletrônica do DFTrans mostra que o governo do DF não tem ligação com o grupo.
– O grupo de Cachoeira tentou fraudar uma licitação do sistema de bilhetagem. Tentou, mas não conseguiu porque o DFTrans sequer realizou a licitação – acrescentou o governador.
Outra acusação, a de que Cachoeira tinha influência em seu governo, segundo Queiroz, é uma ofensa “à inteligência alheia”.
– Como então falar em Carlos Cachoeira operando em licitação no GDF se não houve a licitação? Se ele tivesse ligação do governador, precisava de lobista para chegar até o secretário de Transportes? Não vamos ofender a inteligência alheia – disse.
Queiroz desafiou ainda que qualquer um apontasse algum ato do DF em favor de Cachoeira.
– Que ato do governador que beneficiou essa organização? Quando foi? Eu quero um só – pontuou.
Queiroz levantou, ainda, um outro caso levantado pela Polícia Federal para reafirmar que o governo do DF impediu a atuação do grupo de Carlos Cachoeira.
– Os autos da operação Monte Carlo mostram que eles forjaram a compra de terras públicas e tentaram legalizar a posse. Foi mais uma tentativa frustrada”, disse. “Se Cachoeira tinha acesso ao governador, porque tinha que aliciar funcionários da base e mesmo assim não conseguiu? – questionou.
Anvisa
Queiroz defendeu-se, ainda, da acusação de que teve responsabilidade administrativa na autorização de funcionamento de uma importadora de medicamentos pertencente a um empresário que lhe vendera uma casa.
– O que foi investigado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o próprio certificado mostra que não há nenhum envolvimento meu – afirmou.
Agnelo disse ainda que todas as suas contas como diretor da agência foram aprovadas pelo TCU:
– A Anvisa tem um grau de rigor absurdo. Nenhum dirigente da Anvisa consegue atestado de boas práticas. E todas as minhas contas da Anvisa estão aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Na minha gestão na Anvisa, mudamos toda a demanda reprimida que havia ali. A agência deu um grande salto nesses últimos anos com a minha modesta colaboração como diretor. E observo, fui diretor, não presidente da Anvisa – concluiu Queiroz.
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