Magazine do Xeque-Mate

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Diferenças gritantes entre o bem e o mal. "Agnelo Queiroz e Marconi Perillo"


Xeque - Marcelo Bancalero


Pois é...
Existe uma diferença gritante  nas atitudes dos governadores.
Um, vítima de uma quadrilha que tentou o incriminar, outro criminoso que tem ajuda da quadrilha para tentar se safar.
Um é atacado para  assim, tentarem macular o governo do PT, outro  é blindado por ter  atrás de si a máfia midiática e demotucanos que temem perder os poderes que ainda lhe restam!
Será possível que eles ainda acreditam que podem se safar disso?
É muita ingenuidade pensar que o povo não amadureceu com a ajuda das redes sociais e blogueiros que trazem a verdade à luz.
Acabou a manipulação midiática!
O fiscais da mídia estão juntos, unidos por um ideal em comum acabar com o PIG e exorcizar o Brasil destes corruptos!

Agnello é incisivo, Perillo se protege na parcialidade midiática

Estas cópias de cheques que comprovariam que Perillo não recebeu em dinheiro pela venda de sua casa a Cachoeira, não limpam a barra do tucano, pois quem os expede é uma empresa do sobrinho do contraventor...
Em seu depoimento, Marconi Perillo deixou questionamentos em aberto e não foi nada ousado em em sua defesa.
Sobre a questão da compra de uma casa de sua propriedade por Carlinhos Cachoeira com valores milionários o governador tucano pouco explicou, além de dizer que não vendeu [diretamente?] para o contraventor preso na operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Segundo o que foi publicado no portal Ig, o político do PSDB não elimina gravíssimas suspeitas sobre esta transação:

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), apresentou na manhã desta terça-feira cópias dos cheques que alega ter recebido como pagamento por uma casa vendida por R$ 1,4 milhão.

Com isso, Perillo contradiz a versão apresentada na semana passada pelo empresário Walter Paulo Santiago, que disse à CPMI do Cachoeira ter pago o valor em dinheiro.

Foi nesta casa vendida por Perillo que o contraventor Carlinhos Cachoeira foi detido pela Polícia Federal em fevereiro.

Os cheques estão em nome de Excitant Indústria e Comércio e Confecções, empresa que teria recebido dinheiro de uma companhia ligada a Cachoeira.

O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) obteve na Junta Comercial dados a respeito da linha sucessória de sócios da Excitant. E consta como um últimos dos sócios da empresa um sobrinho do bicheiro Carlos Cachoeira, de nome Leonardo de Almeida Ramos.

Apresentar cópias de cheques para afirmar que não recebeu 

qualquer quantia e
 
m dinheiro  do bicheiro Cachoeira neste negócio perde toda a sustentação com a descoberta de que o cheque é de uma empresa, coincidentemente(?), administrada por um sobrinho de Cachoeira...

Por sua vez, Agnelo Queiroz, desafiou quem pudesse provar seu envolvimento com agentes do crime organizado.
Indiretamente, deu a entender, que não nomeou ninguém em seu governo a pedidos do contraventor como teria feito o governador de Goiás:

“É legitimo eu questionar, quero o nome de uma pessoa que eu tenha nomeado a pedido de Cachoeira. Um só nome que eu tenha nomeado a pedido de Cachoeira com todas as 30 mil horas de gravação [da Operação Monte Carlo]”,

Agnelo Queiroz, ao contrário de Marconi Perillo que deixou a serviço da CPMI e do Judiciário tal questão, abriu seus sigilos
bancário, fiscal e telefônico para a comissão parlamentar analisar, para segundo o governador petista, não mais “conviver com desconfiança da sua biografia”.

E como agiu a grande imprensa?
Como um medíocre e mal intencionado arbitro de futebol, que para equilibrar embate desequilibrado pela técnica superior de um dos oponentes, usa do apito para dificultar o êxito de quem se sai melhor em campo.

No caso em questão a grande imprensa e seus prepostos correram para dizer que a situação de ambos é igualmente complicada...

Não há aqui a presunção da inocência de Agnelo Queiroz, pois as investigações podem contradizê-lo e tornar sua situação complicada.

O que há é um juízo de que o governador do Distrito Federal, sucessor dos governadores desastrosos para o povo da capital brasileira como Maria Abadia, Joaquim Roriz, José Arruda e Paulo Octávio, não ficou no canto do ringue, sem defesa e sem argumentos contundentes para contradizer seus acusadores.
Além disso não titubeou em liberar seus sigilos e colaborar com as investigações.

Já o PSDB gritou contra o pedido da CPMI para ter acesso aos sigilos de Marconi Perillo, conforme publicado na Agência Brasil, no dia de seu depoimento:

"Ele não é investigado. O relator se perde, ele está aqui como testemunha", gritou o deputado, que foi apoiado pelo senador Mário Couto (PSDB-PA) e pelos deputados Ônix Lorenzoni (DEM-RS) e Vanderlei Macris (PSDB-SP).

Já o governador Marconi Perillo não abriu mão de seu sigilo ao responder a pergunta feita pelo relator. Ele alegou não ver motivo suficiente nem fundamentação para quebra de sigilos. "Esta decisão, contudo, não me cabe, cabe à CPI e ao Judiciário. Vocês são quem devem tomar tal decisão", disse o governador.

Não fosse a parcialidade escandalosa de grande parte da imprensa e Marconi Perillo já teria caído face aos gravíssimos vestígios de seu envolvimento em um esquema criminoso.
Mais uma vez a imprensa tenta salvar os seus e no máximo, para não perder o jogo, empatar levando um dos adversários mais cedo para o chuveiro, como se diz no jargão do futebol quando um atleta é expulso de campo.

Em tempo:
O R7 publicou que "Depois que Agnelo liberou seu sigilo, governador de Goiás consentiu em liberar dados. Os sigilos bancário, telefônico e fiscal dos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO) e Agnelo Queiroz (PT-DF) deverão ser quebrados na próxima quinta-feira (14).


Quanta valentia do tucano, parece aquela cena de quem tá no escuro e não sabe o que tem pela frente e resolve "avançar" protegido pela iniciativa daquele que põe o corpo a frente para seguir adiante.

Agnelo denuncia tentativa de derrubá-lo e abre sigilos bancário, fiscal e telefônico ao Parlamento

13/6/2012 14:25,  Por Redação - de Brasília
Queiroz
Agnelo Queiroz fala aos parlamentares na CPMI do Cachoeira
O depoimento do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz(PT), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mista que investiga as relações de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com agentes públicos e privados foi palco, nesta quarta-feira, de uma nova disputa entre a base de apoio ao governo e a oposição. Agnelo denunciou um esquema em que se “misturam mentiras e meias-verdades para me desgastar e me tirar do governo do Distrito Federal” e negou qualquer envolvimento com o esquema de jogos ilegais, corrupção e tráfico de influência comandado por Cachoeira.
Segundo governador a depor na CPI mista do Cachoeira, Queiroz falou aos parlamentares um dias depois que o de Goiás, Marconi Perillo, negou qualquer ligação com o contraventor Cachoeira. De acordo com as investigações, o contraventor seria sócio oculto da construtora Delta, que manteve contratos de serviços de limpeza urbana com o governo do Distrito Federal até a semana passada. As mesmas investigações afirmam que o grupo de Cachoeira teria também tentado fraudar licitação de bilhetagem eletrônica no transporte público do DF, negócio que acabou não se concretizando. O governador também foi instado a explicar sobre o crescimento do seu patrimônio desde 1998. Nesse período, a soma dos seus bens teria aumentado quase 12 vezes
Em resposta aos questionamentos sobre seu patrimônio, Queiroz ofereceu à CPI do Cachoeira seu sigilo bancário, fiscal e telefônico, com o argumento de que “quem não deve não teme”. O anúncio do governador arrancou aplausos e assovios de assessores do governo do Distrito Federal e parlamentares, que acompanhavam a sessão da CPI. Na sala ao lado da CPI, mais de 30 assessores e deputados assistem à sessão e aplaudem Agnelo conforme as respostas do governador.
– O governador mostrou que não tem nada a esconder – disse o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).
O deputado da oposição Onyx Lorenzoni (DEM-RS) pediu que a promessa de Agnelo seja formalizada ainda hoje e nos mesmos termos das outras quebras de sigilo feito pela CPI, com o prazo de dez anos. O presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), disse que a formalização será discutida depois pela CPI. A promessa de Agnelo foi um aceno à CPMI contra o governador de Goiás Marconi Perillo, do PSDB. Na véspera, o tucano causou bate-boca no plenário ao se recusar a oferecer a quebra de sigilo.
– O PSDB agora acabou. Perillo tem medo, Agnelo não – disse o deputado Silvio Costa (PTB-PE).
Além de negar irregularidades em seu governo, Queiroz desafiou aos parlamentares que encontrassem qualquer falha no contrato com a Delta, cujo ex-diretor era parceiro de Carlos Cachoeira.
– Essa é a história de um governo que vem ser perseguido pelo crime organizado e de um governante que a despeito disso trabalha para restituir o poder público no DF. O contrato da Delta não foi assinado em meu governo e foi a mando da Justiça. Mas o governo eleito não era amigo. Depois de 26 dias que tomei posse determinei um auditoria profunda – disse.
O governador afirmou, ainda, no depoimento à CPMI do Cachoeira, que o grupo do empresário Carlos Cachoeira “tentou, mas não conseguiu”, fraudar uma licitação no governo do Distrito Federal. Segundo Agnelo, a investigação da Polícia Civil do DF sobre a atuação do grupo de Cachoeira na licitação da bilhetagem eletrônica do DFTrans mostra que o governo do DF não tem ligação com o grupo.
– O grupo de Cachoeira tentou fraudar uma licitação do sistema de bilhetagem. Tentou, mas não conseguiu porque o DFTrans sequer realizou a licitação – acrescentou o governador.
Outra acusação, a de que Cachoeira tinha influência em seu governo, segundo Queiroz, é uma ofensa “à inteligência alheia”.
– Como então falar em Carlos Cachoeira operando em licitação no GDF se não houve a licitação? Se ele tivesse ligação do governador, precisava de lobista para chegar até o secretário de Transportes? Não vamos ofender a inteligência alheia – disse.
Queiroz desafiou ainda que qualquer um apontasse algum ato do DF em favor de Cachoeira.
– Que ato do governador que beneficiou essa organização? Quando foi? Eu quero um só – pontuou.
Queiroz levantou, ainda, um outro caso levantado pela Polícia Federal para reafirmar que o governo do DF impediu a atuação do grupo de Carlos Cachoeira.
– Os autos da operação Monte Carlo mostram que eles forjaram a compra de terras públicas e tentaram legalizar a posse. Foi mais uma tentativa frustrada”, disse. “Se Cachoeira tinha acesso ao governador, porque tinha que aliciar funcionários da base e mesmo assim não conseguiu? – questionou.
Anvisa
Queiroz defendeu-se, ainda, da acusação de que teve responsabilidade administrativa na autorização de funcionamento de uma importadora de medicamentos pertencente a um empresário que lhe vendera uma casa.
– O que foi investigado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o próprio certificado mostra que não há nenhum envolvimento meu – afirmou.
Agnelo disse ainda que todas as suas contas como diretor da agência foram aprovadas pelo TCU:
– A Anvisa tem um grau de rigor absurdo. Nenhum dirigente da Anvisa consegue atestado de boas práticas. E todas as minhas contas da Anvisa estão aprovadas pelo Tribunal de Contas da União. Na minha gestão na Anvisa, mudamos toda a demanda reprimida que havia ali. A agência deu um grande salto nesses últimos anos com a minha modesta colaboração como diretor. E observo, fui diretor, não presidente da Anvisa – concluiu Queiroz.

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