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sábado, 4 de dezembro de 2010

O erro de Cabral e as novas escolhas de Dilma

Anúncio afobado de Cabral reduz chances do secretário de Saúde

3/12/2010 15:53,  Por Redação – do Rio e Brasília
Cabral se adiantou ao anunciar a escolha de Sérgio Côrtes
O governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, perdeu além de uma excelente oportunidade para ficar calado, a possibilidade de emplacar o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, em um dos postos mais importantes do governo de Dilma Rousseff. O PMDB, porém, ainda não desistiu do Ministério da Saúde, mas a tarefa ficou mais difícil, com o crescimento da possibilidade do petista Fausto Pereira dos Santos, ex-diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde (ANS) ser escolhido pela presidente eleita.
O médico mineiro era o plano B na equipe de transição da presidenta, acionado no momento em que o ortopedista Sérgio Côrtes, foi “anunciado” por Cabral. O governador fluminense apressou-se e não consultou os líderes partidários. Dilma, que chegou a ficar inclinada a convidar Côrtes, desaprovou publicamente a divulgação.
Santos, por sua vez, trabalhou com o ex-ministro Patrus Ananias que, por seis anos, comandou o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, na época em que ele era prefeito de Belo Horizonte. A escolha também deixaria felizes os petistas mineiros ligados ao também ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel, cotado para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.
Novos ministros
A presidente eleita, nesta tarde, confirmou a oficialização dos ministros de seu núcleo político. Na véspera, ela formulou os convites aos primeiros dois nomes do PMDB, como forma de apagar o incêndio que sugiu entre Cabral e seu vice, Michel Temer, pelo anúncio afobado de Côrtes. Dilma anunciou Antonio Palocci para a Casa Civil e Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral. Alexandre Padilha também foi confirmado na Secretaria de Relações Institucionais.
Palocci, coordenador da campanha e da transição, assume a Casa Civil sem as atribuições gerenciais que marcaram a gestão da antecessora, hoje presidente da República eleita, como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida, que passam para o Planejamento. Mas segue como o principal articulador político da nova gestão.
Na cota do PMDB, Wagner Rossi foi mantido na Agricultura, e o senador Edison Lobão (MA) está de volta ao Ministério de Minas e Energia. A legenda pode, ainda, ficar com o Ministério das Cidades e assegurar o Ministério da Saúde, com um nome mais palatável às bancadas na Câmara e no Senado. Estava nos planos de Dilma tornar pública tambem a escolha de José Eduardo Cardozo para a Justiça e de Paulo Bernardo para as Comunicações.
Outro convite feito, e aceito, foi à jornalista Helena Chagas, chefe da equipe de imprensa do governo de transição. Ela passará a dirigir a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República no lugar do ministro Franklin Martins.
A presidenta também oficializou o convite a Aloizio Mercadante (PT-SP) para assumir Ciência e Tecnologia. Na semana passada, foram anunciados para a equipe econômica os ministros Guido Mantega (Fazenda), Miriam Belchior (Planejamento) e Alexandre Tombini (Banco Central).

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