Serra e a grande imprensa estão pressionando as instituições da República para que se deflagre um golpe político-eleitoral de dimensões catastróficas.
Hoje de manhã, Serra patrocinou uma reunião com o senador Álvaro Dias para montar uma “convocação” de Dilma ao Senado para explicar. Explicar o quê? Do que ela é acusada?
As instâncias legítimas para qualquer investigação, de qualquer ato, de quem quer que seja, estão funcionando.
Tudo está sendo investigado pelas regras da legalidade democrática, mesmo as situações mais inverossímeis, como esta história de um cidadão chegar e encontrar R$ 200 mil numa gaveta como “presente” não solicitado. Mesmo as denúncias de um receptador de carga e de carro roubado, condenado pela Justiça. Mesmo o “favorecimento” do único laboratório que produz o remédio contra a gripe suína.
Não há acobertamento de coisa alguma. Se há alguma irregularidade, alguma desonestidade, alguma prevaricação, as autoridades públicas não dão sinal algum de que isso possa ser acobertado.
Lacerda fez isso com Vargas, até levá-lo à morte.
Os métodos são os mesmos.Mas não é, agora, o Corvo, mas a Democracia que diz: nunca mais, nunca mais…
Não temos nenhuma crise, econômica, política ou institucional.
O que temos é um processo de terrorismo de mídia. Uma completa irresponsabilidade de publicar algo – não discutindo se procedente ou não – sem qualquer prova senão acusações pessoais.
Qualquer coisa vai para a primeira página. Qualquer coisa vai para o Jornal Nacional.
Nem Collor, com Míriam Cordeiro chegou ao ponto que a grande mídia chegou.
O Ministério Público, que mediu cada sílaba pronunciada por Lula em cada evento público, para ver se havia “propaganda indevida” ignora o que se faz, todos os dias, em cada banca de jornal e aparelho de tevê. Vai, é incrível, atrás de achar favorecimentos inexistentes na única revista que não age como agente de José Serra.
O relógio, o calendário, as horas e dias passando sem que apareça uma chance à direita deste país, os açula.
Não, José Serra, você não vai transformar o Senado da República na República do Galeão. Não vai fazer ali o linchamento moral que os jornais, revistas e tevês que são, hoje, seus únicos apoios, os eleitores de um candidato que percorre ruas vazias, visita favelas cenográficas e cumprimenta populares a pedido dos cinegrafistas da Globo, fazem por você.
Somos, senhor José Serra, homens e mulheres civilizados. Queremos enfrentá-lo nas urnas. Nem mesmo queremos destruí-lo, apenas desejamos que se reduza à sua verdadeira estatura, a de um anão moral e político, de um homem a quem a sede de poder e mando encolheu, minguou, deformou até transforma-lo numa mórbida caricatura de seu passado.
O senhor, José Serra, é um cadáver insepulto, que exala os miasmas do golpismo.
As urnas o exorcizarão. O povo brasileiro poderá viver a luz do progresso. E o senhor, finalmente, descansará em paz , retornado ao pó em que sua ambição moeu um ser humano.
E depois quem não deve não teme!
Olha a Erenice dando a cara pra bater
Erenice: minha família disponibiliza seu sigilo fiscal, bancário e telefônico
Em entrevista à IstoÉ, ex-ministra vai ao ataque: "não sou o Serra que briga para manter o sigilo da filha"
Publicado em 18/09/2010, 15:55
Última atualização às 15:57
"Depois que uma pessoa passa a exercer cargo público, seus filhos devem parar de se relacionar, trabalhar e ter amigos?", questiona Erenice (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)
São Paulo - A ex-ministra-chefe da Casa Civil afirma-se inocente, oferece o sigilo bancário e telefônico de toda a sua família, vê traição dentro do ministério e não descarta "fogo amigo". As declarações estão em entrevista concedida por Erenice Guerra à revista IstoÉ, publicada neste sábado.
"Eu não sou o (José) Serra que briga para manter o sigilo da filha", disse a ex-ministra. "Meu filho se chama Israel (Guerra), e não Verônica (Serra). Ninguém está brigando na Justiça para manter o sigilo", provocou. A alusão é às declarações de repúdio do principal candidato da oposição ao caso de violação de sigilo fiscal de sua filha.
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Erenice se diz tranquila e disposta a "respirar" e defender sua "honradez" e "seriedade profissional". Ma ela não descarta a possibilidade de Vinícius Castro, ex-sócio de Israel e servidor exonerado na sexta-feira (17), ter praticado tráfico de influência. "(Ele) poderia dizer: 'trabalho na Casa Civil, posso conseguir isso e aquilo...' Isso não é desarrazoado, não. E, exatamente por isso, a Casa Civil está, a partir de hoje (quinta-feira, 16), investigando esse caso com bastante rigor", explicou.
Independentemente das conclusões, a ex-ministra sustenta que não teve conhecimento desse tipo de atitude e que jamais permitiria condutas dessa natureza. "Por que eu deixaria que minha honra e minha história profissional se sujassem por conta de tráfico de influência no local em que trabalho? Sou uma mulher madura, vivida. Sei onde estou, o que estou fazendo", desafia.
Filhos
"Uma pessoa que trabalha a quantidade de horas que eu trabalho por dia, que sai de casa antes das nove da manhã e só volta depois das nove da noite, não tem condições de acompanhar trabalho nem de filho, nem de irmão, nem de ninguém", esquiva-se Erenice.
Ainda assim, ela diz que seu filho Israel também nega qualquer conduta ilegal ou de tráfico de influência. "Ele sabe a mãe que tem. Eu jamais aceitaria ou faria movimento no sentido de privilegiar alguém", garante.
Erenice pede ainda uma reflexão da sociedade a respeito do que é exigido de gestores públicos. "Depois que uma pessoa passa a exercer cargo público, seus filhos devem parar de se relacionar, trabalhar e ter amigos?", questiona. "O que será dos meus filhos e dos meus parentes? Terão todos que viver à minha custa, pois não poderão trabalhar e se relacionar?", rechaça.
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