Meu otimismo com o sucesso colorado, amanhã, na histórica final contra o Chivas Guadalajara, tem vários motivos. Falemos em tópicos, para que fique bem claro, não gere dúvida, nem mal-entendidos.
1. O Inter é melhor do que o Chivas. Sim, é superior. E é mais experiente em Libertadores do que o ótimo time da Universidad de Chile, que arrancou empate no Azteca e, crente que estava com a ida à final encaminhada, perdeu para os mexicanos em casa. Duvido que Celso Roth e a cascuda equipe colorada cometam o mesmo erro.
2. É o momento no qual Celso Roth decidirá para que rumo irá sua carreira. Se ganhar o título, fica às portas do seleto grupo dos treinadores de grife no país. Se perder, dificilmente retomará esse status. Considero quase impossível que Celso Roth jogue fora essa oportunidade.
3. O Inter é um time que sabe jogar com a vantagem. E, dentro do Beira-Rio, com tudo a favor, administrará a pressão natural dos mexicanos, o nervosismo dos seus torcedores e ansiedade do relógio. Nessas horas, um clube com retaguarda, como é o colorado, passa tranquilidade para a casamata e, consequentemente, para o campo.
4. Todos os machucados estão recuperados. Alecssandro está OK. Tinga, idem. Guinazu estará em campo. E, no banco, há opções de todos os gostos para Celso Roth mudar o time como bem entender. Os mexicanos não tem um elenco ruim, mas o colorado é bem mais completo.
5. O Chivas joga melhor no contra-ataque, como aconteceu em Santiago. E o Inter, pela característica do time e pelo que conheço de Celso Roth, não dará esse espaço. O Chivas vai chamar o Inter, que esperará pelo Chivas. Jogo de meio de campo. E, nesse setor, os gaúchos também são melhores.
6. O time do Inter tem a vantagem de gostar de jogar pelo Inter. Bolívar saiu e voltou. Rafael Sóbis foi e já retornou. Tinga, idem. Renan, também. Há uma cumplicidade geral dentro do clube. Tudo na vida é movido a prazer. E isso não falta no Beira-Rio.
7. Precisar de uma vitória contra um time copeiro como o Inter, dentro de casa, com volantes como Sandro, Guinazu e Tinga, é a missão da vida do Chivas. Fisicamente, além da parte técnica, o Inter também é mais forte. E, com todo respeito, uma final de Libertadores não é só vencida na bola. O corpo também joga. Mais vantagem gaúcha.
8. Há um sentimento de entrega e respeito à camisa no vestiário colorado. O melhor exemplo é Sandro. Vendido para o Tottenham há três meses, o ótimo volante jamais se omitiu, jogou no limite até o fim e jamais buscou a sobra, na busca da preservação. Exemplo raro hoje em dia.
Enfim, o Inter merece ser campeão. E tem tudo para ser. Com todo respeito aos mexicanos, na minha opinião a festa será colorada. De novo. Como aconteceu na Libertadores e no Mundial (2006), na Recopa Sul-Americana (2007), na Sul-Americana (2008)…. Esse era o nono motivo. O Inter, versão século XXI, é vencedor. Não sou eu que exagero. São fatos. E taças.
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