Magazine do Xeque-Mate

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Aquilo que o PIG teve acesso e não quis publicar, só blogueiro chamado de "sujo" tem peito de mostrar. Parabéns Luis Nassif


Xeque - Marcelo Bancalero


Aquilo que o PIG teve acesso e não quis  informar!
Documentos que fazem parte dos autos do processo da AP 470 que foram ignorados pelos ministros que estavam mais preocupados com o duelo de vaidades seguindo a cartilha do PIG e a espera de quem será o candidato da Globo em 2014

Aqui  vocês podem ter acesso a todos os documentos que foram ignorados pelo STF

Só  blogueiros chamados de "sujos" como Nassif tem peito para  publicar as verdades que o PIG não quer que vejam!



A tradição comercial do BB com a Visanet


Por Alexandre Cesar Costa Teixeira
Prezado Luis Nassif,
envio-lhe em anexo o primeiro de uma longa série de documentos oficiais que integram a AP 470 no STF.
O que existe de "novidade" nestes documentos ?
A demonstração inequívoca de que jamais teve qualquer decisão em desacordo aos normativos do próprio Banco do Brasil - como atestam auditorias internas conclusivas e não as "preliminares", que enviarei em seguida se for do interesse.
Entretanto, o fato mais interessante é que a então CPI dos Correios em sua conclusão, indicou no relatório final e encaminhado ao MPF/PGR, a necessidade de serem investigados pelo menos 5 (cinco) funcionários do Banco do Brasil:
* os dois diretores (Varejo e Marketing) que assinaram as "notas técnicas" internas do BB, bem como os gerentes executivos (Varejo e Marketing) que também assinavam e os substitutos que assinaram alguns desses documentos no período;
* os Gestores indicados pelo BB para atuarem junto à Visanet e que eram as únicas pessoas revestidas de poder para autorizar a movimentação/transferência de recursos do Fundo Visanet.
E aqui está o fato "interessante": de todos os nomes que a então CPI dos Correios identificou e encaminhou ao MPF/PGR, somente um está na AP 470, pois todos os demais foram nomeados na era FHC e continuavam nas mesmas funções nos primeiros anos da era Lula.
E aqui cabe uma pergunta, o porquê de terem sido "poupados" os oriundos da era FHC, se nenhuma metodologia nova foi implementada por HP, muito pelo contrário, tudo o que ocorreu foi decorrente do que vinha sendo sendo normalmente feito desde a era FHC.
Recorro a vocês, pois acredito que os documentos oficiais comprovam o quanto de seletivismo ocorreu na criação da "denúncia" pelo MPF, seguindo um caminho que objetivava exclusivamente imputar a petistas o que era uma prática advinda da era FHC, como comprovam os documentos.
SEGUE ANEXO:
Nota técnica da gestão anterior a de Henrique Pizzolato. Diretor: Renato Luiz B. Naegele. Ano 2001 Agência: DNA
Anteriormente a HP o procedimento era exatamente igual, inclusive C/ ANTECIPAÇÕES! (na verdade não sei pq consideram antecipação CRIME!)





9. INDICAÇÃO DA AGÊNCIA PARA OPERACIONALIZAR AS CAMPANHAS COM OS RECURSOS DO FUNDO VISANET.
9.1. Conforme diz o Parecer Jurídico COJUR/CONSU n. 12.982 de 29 de junho de 2001, item 7 (Apenso 350, Ep08009 a 08004, pg.174 a 179) e a de Nota auditoria GRE Unidade Central (DF) 2004/2873 de 22 de junho de 2004 (apenso 354, Ep09113 a 09108, pg183 a 188):
Obs.: A BB Cartões (subordinada a Diretoria de Varejo) deverá indicar somente as agências de publicidade licitadas pelo Banco.
            Portanto, quem indicava a agência de publicidade à Visanet era a Gerência Executiva do BB - Cartões.
9.2. Vale lembrar que a NOTA TÉCNICA 2002/02308 de 11 de dezembro de 2002 da Diretoria de Marketing e Comunicação (o Diretor de Marketing era o Sr. Renato Luiz Belineti Naegele), submete a aprovação do Conselho Diretor do Banco o Plano de Comunicação do Banco para o exercício 2003. O Conselho Diretor do Banco aprova em 27 de dezembro de 2002. (Apenso 401 Ep22534 a 22519, pg.160 a 175)
O Marketing do Banco passa a ser organizado em três Pilares:
a) PILAR NEGOCIAL VAREJO – agência responsável DNA;
b) PILAR NEGOCIAL ATACADO – agência responsável GROTTERA;
c) PILAR INSTITUCIONAL – agência responsável LOWE.
Vejamos o que diz o MPF quando se refere a CPMI dos Correios, no item 367 das Alegações finais:
(...)
Em depoimento a esta CPMI, o Sr. Paulo Roberto Correia dos Santos, representante da empresa Lowe Ltdas., declarou:
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT – SP) – De quem foi essa decisão, dentro do Banco do Brasil, de dar, exclusivamente, a Visanet para a DNA?
O SR. PAULO ROBERTO CORREIA DOS SANTOS – Acredito que do Departamento de Marketing, sem dúvida nenhuma.
SR RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT – SP) – À época o Diretor...
O SR. PAULO ROBERTO CORREIA DOS SANTOS – O Diretor de Marketing...Engraçado que eu lembro do nome do primeiro, que acho, era Renato...
O SR. RELATOR (José Eduardo Cardozo. PT – SP) – Renato.
O SR PAULO ROBERTO CORREIA DOS SANTOS – Renato. E, depois, Henrique...Creio que Henrique...
Apesar da tentativa de induzir o depoente, e mesmo sem conhecer as normas e atribuições internas do Banco, ele reconhece que a decisão foi na época do Diretor Renato (Renato Belinatti Naegele) Conforme descreve a Nota Técnica 2002/02308 de 11 de dezembro de 2002, descrita acima. 
            O fato é que a escolha da agência DNA, já havia sido feita bem antes da posse do novo Diretor de Marketing Henrique Pizzolato.
            As agências DNA, GROTTERA e LOWE eram as três agências licitadas que prestavam serviços ao Banco, antes da posse do Diretor Henrique Pizzolato (17/02/2003). Estas agências tiveram seus contratos prorrogados, pelo Conselho Diretor do Banco, em 04 de fevereiro de 2003, até 21 de setembro de 2003. Já está provado que a agência DNA, que há muito tempo vinha prestando serviços ao Banco, foi escolhida para atender o PILAR NEGOCIAL VAREJO.
            O Fundo de Incentivo Visanet destinava-se a divulgação e ampliação de venda e uso de cartões. Os negócios com cartões de crédito estavam subordinados a Gerência Executiva de Cartões, que era subordinada a Diretoria de Varejo, que por sua vez era subordinada a vice - Presidência de Varejo e Distribuição.
            Obs.: Com a nova licitação de agências de Publicidade 01/2003, a agência DNA continuou prestando serviços ao Banco e permaneceu responsável (até por coerência) ao PILAR NEGOCIAL VAREJO.
            “Vale lembrar que a agência DNA, já prestava serviços ao Banco, (1994-2005) muito tempo antes de Henrique Pizzolato vir a ser o Diretor de Marketing. A agência DNA conhecia e era conhecida do Banco e de seus administradores. Nunca houve iniciativa da DNA em “se aproximar” do novo Diretor, até porque o Gerente de Propaganda da Diretoria de Marketing (nomeado pelo Presidente do Banco), já era Gerente de Propaganda na gestão do Diretor anterior. Da mesma forma o Diretor de Varejo e o Gerente de Cartões já ocupavam os respectivos cargos antes da posse de Henrique Pizzolato”.

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