Xeque- Marcelo Bancalero
Como petista gostaria que um de nossos candidatos assumisse a Presidência da Câmara. Mas tenho que dizer aqui, que não sei se seria conveniente. Até por que acredito ser improvável que algum dos nossos, mesmo aqueles que já o foram como Chinaglia, e o amigo Vacarezza que é o que parece ter mais chances de disputar o pleito, ganhando, teria facilidade em seu mandato na função.
A questão é a seguinte. Dilma tem maioria na Câmara. Isto lhe dá muito boa governabilidade. O PT é forte a maior bancada por lá. Corre se o risco que tanto "poder" possa alterar os ânimos até mesmo dos aliados.
Sabemos que estes se aliaram para eleger Dilma. Mas não podemos nos enganar e fingir que se sentem felizes em ver o PT no poder.Podemos perder muito se esses melindres forem reais, e assim na hora houvesse alguma manobra inesperada.
Por isso acredito que o partido faria melhor em apoiar um candidato de fora. E não digo nem do PMDB, o que daria no mesmo. Mas alguém com visão política semelhante, que seja aliado ao governo, porém muito mais ao povo.
Nos bastidores da política existem alguns movimentos acontecendo. Já a comentários que estão trocando a presidência por aprovação no código das florestas. Como o projeto é de autoria de Aldo Rebelo ( candidato a presidência no bloco PSB/PCdoB/PMN/PDT fica facil adivinhar que terão apoio da bancada ruralista.
Outro movimento é o do deputado Protógenes Queiroz também do PC do B, porém numa luta solitária sem apoio do partido Acredito que seria uma boa opção por sua postura política e por não ter histórico que a mídia golpista possa usar para impedir sua atuação e apoio ao governo.
Como existem esses movimentos, podem existir outros que não visualizamos. Por isso todo cuidado é pouco.
A divisão dos Ministérios já causou discussões entre os aliados. e nesse momento importante de transição e de escolha da Presidência da Câmara, os adversários apenas observam e torcem para que aconteça algo que quebre essa hegemonia de apoio à Dilma.
Temos que estar de olho!
PT pede mais tempo para conversar sobre a Presidência da Câmara
14/12/2010 14:03, Por Redação - de Brasília
O PT adiou novamente, nesta terça-feira, a decisão sobre quem será o candidato do partido à presidência da Câmara no período 2011 e 2012, alegando a busca de consenso para apontar um nome e evitar uma votação. Segundo o líder da bancada de deputados petistas, Fernando Ferro (PT-PE), o partido prefere um consenso e evitar a disputa pelo voto entre os três pré-candidatos: os deputados Arlindo Chinaglia (PT-SP), Marco Maia (PT-RS) e Candido Vaccarezza (PT-SP). A reunião que definiria a escolha foi aberta por volta do meio-dia e adiada logo em seguida.
– Todos eles pediram mais tempo para conversar. Também há deputados eleitos que ainda não chegaram. Estamos tentando que não seja (decido) pelo voto. Se fosse agora, teria que ser pelo voto, por isso estamos dando mais tempo para um acordo – afirmou Ferro a jornalistas.
Chinaglia, que já presidiu a Câmara entre 2007 e 2008, disse que nas próximas horas haverá negociação.
– Durante esse período vão acontecer duas coisas: cada um dos pré-candidatos vai buscar ampliar o seu apoio e vamos tentar costurar um acordo. Eu estou moderadamente otimista – afirmou ao sair da reunião.
Chinaglia comentou também que tem conversado frequentemente com o deputado Marco Maia, que hoje ocupa a vice-presidência de Casa, e disse que há possibilidades tanto de ser apoiado pelo gaúcho, como de apoiá-lo numa disputa contra Vaccarezza, que é líder do governo na Câmara.
Sem favoritos
Maior bancada na Casa, o partido presidirá a Câmara no primeiro biênio da nova legislatura – 2011/2012, mas já fechou acordo para se revezar com o PMDB, que presidirá a Casa nos dois últimos anos: 2013/2014. Ao chegar para a reunião, nesta manhã, o deputado Cândido Vacarezza, que é visto como um dos candidatos com maior número de votos na bancada, preferiu não falar em vitória.
– Ficou claro que não há nomes favoritos e nem nomes naturais para a disputa – desconversou.
Ele concorda com a votação aberta, para que todos possam acompanhar em quem votaram seus companheiros de partido, mas já ponderou que, se a maioria preferir a votação secreta, nada tem a opor.
– Não se pode estimular que o parlamentar tenha uma conversa (antes) e uma posição diferente (na hora do voto). Mas, não criarei divergências – prosseguiu.
A realidade é que partido tem pressa, devido à proximidade do recesso parlamentar.
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