Magazine do Xeque-Mate

domingo, 5 de janeiro de 2014

Não é apenas por conta dos 450 Kg de Pó! PGR pede quebra de sigilo bancário de Zezé Perrella (amiguinho do Aécio)

Xeque- Marcelo Bancalero

Sempre acreditei na máxima;
 "Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada"

Com todas as injustiças que sofremos nestes últimos tempos, precisamos tirar algum proveito disso...

Claro que nada do que conseguirmos, será o suficiente para repor toda a injustiça cometida aos  nossos companheiros Delúbio, Dirceu, Genoino presos, João Paulo ainda na luta  e Pizzolato longe de sua família.

Mas podemos sim, fazer pressão em instituições como PGR e STF, para que atuem com rigor nos verdadeiros casos de corrupção.

Que não fique apenas no caso do Pó dos Perrellas (os amiguinhos do Aécio),..
Mas façamos pressões para o mensalão mineiro, o propinoduto tucano, o escândalo do ISS em São Paulo, e todo as as mazelas do demotucanalhas e Cia. E também para que a Globo devolva aos cofres públicos os quase 1 Bilhão que ela sonegou!
Vale à pena  a pressão da blogosfera sim!


Agora precisamos focar em uma coisa na questão dos perrella (amiguinhos do Aécio)...
Por que o MP demorou tanto tempo para investigar as contas de Zezé Perrella?
Visto que haviam suspeitas de enriquecimento ilícito desde 2011?

E por que fica tão difícil ligar os pontinhos?
Fazenda de Perrella >>Pó no helicóptero>> Ligações com Aécio Neves

Leia mais e assista aos vídeos;
Zezé Perrella, o rei dos campos


Primeiro suplente do senador Itamar Franco, cartola e ruralista tem patrimônio invejável que o TRE desconhece.

Ministério Público investiga patrimônio de Zezé Perrella

Promotoria quer saber se o cartola possuía rendimento compatível com os bens que adquiriu no tempo de parlamento.

A Polícia Federal já investiga a suspeita de enriquecimento ilícito de Zezé Perrella. Trata-se de um inquérito referente à gestão do cartola no Cruzeiro Esporte Clube. Em maio do ano passado, o deputado e o irmão dele, Alvimar de Oliveira Costa, foram acusados de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na venda do jogador Luisão.



Sob suspeita

Zezé Perrella, o senador de R$ 160 milhões

Nascido em uma numerosa família de classe média, da pequena cidade de São Gonçalo do Pará, no Centro-Oeste de Minas, o senador e ex-cartola Zezé Perrella (PDT), de 54 anos, iniciou escalada patrimonial, depois de entrar no futebol e na política. Hoje, acumula uma fortuna estimada em pelo menos R$ 160 milhões e tem sob domínio da família pelo menos oito empresas de diversos ramos, responsáveis por dezenas de contratos com a administração pública. 

Oficialmente, conforme dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Perrella não passa de um senador de classe média. Em 2010, declarou à Justiça possuir apenas R$ 490 mil. No entanto, o senador possui uma fazenda avaliada em R$ 60 milhões, em Morada Nova de Minas, a 300 Km de Belo Horizonte. Ele alega que a propriedade é de uma empresa controlada pelos filhos. O estilo de vida do senador e de seus parentes, no entanto, não condiz com os valores declarados à Justiça Eleitoral. Perrella mora numa casa de grandes dimensões, em um dos bairros mais caros de Belo Horizonte, o Belvedere. 

Outro sinal do alto padrão de renda do ex-presidente do Cruzeiro são os carros que costuma usar. Um dos preferidos é um Mercedes-Benz CL-63 AMG, que tem preço de tabela de R$ 433 mil. Só esse bem, isoladamente, equivale a 90% do valor total do patrimônio declarado em 2010 à Justiça pelo candidato a suplente de senador. Segundo o Detran, no prontuário dessa Mercedes, há seis multas por excesso de velocidade, que somam 42 pontos, 22 a mais do que o permitido na carteira de um motorista qualquer. 

Quando precisa voar, Zezé Perrella usa os próprios aviões. Possui dois. No Carnaval de 2011, por exemplo, utilizou um bimotor King Air para passar dois dias em um camarote VIP, acompanhado de amigos, em Abaeté, na região Central de Minas. Depois, seguiu para o Rio de Janeiro, onde acabou de desfrutar o feriado. A aeronave, segundo uma fonte do meio político de Abaeté, foi comprada do empresário Pedro Lourenço, dono do grupo Supermercados BH, por R$ 3 milhões. 

A casa no Belvedere está localizada na área mais cara do bairro, segundo corretores consultados. Ela foi construída em dois lotes, tem dois pavimentos, piscina, quadra de tênis e instalação para festas, entre outros confortos. A construção adota uma variação do estilo arquitetônico neoclássico. Na região, encontram-se casas à venda, similares à do senador, por até R$ 10 milhões. 

Apesar do tamanho do imóvel, Perrella mora sozinho. A casa, assim como a Fazenda Guará, está registrada em nome da Limeira Agropecuária, empresa em nome dos filhos do senador. No entanto, ele figura na escritura como “fiel depositário”. Isso significa que, como Perrella adquiriu o imóvel com uma penhora, ficou responsável por eventuais danos materiais ao empreendimento. 

Duas vezes divorciado, o pedetista reservou aos filhos igual conforto. Carolina, estudante de 22 anos de idade, e Gustavo Perrella, deputado estadual do PDT em início de primeiro mandato, moram na Alameda da Serra, área de Nova Lima, conhecida por abrigar milionários com negócios em Belo Horizonte. 

O apartamento dos filhos de Perrella tem 600 metros quadrados, quatro suítes e cinco vagas na garagem. O condomínio, a uma taxa mensal de R$ 2,6 mil, oferece sauna, piscina, área de lazer e quadras esportivas. Com 28 anos de idade, o deputado Gustavo é fã de carros importados. Possui três. Um Hyundai Vera Cruz 3.8 V6 (R$ 145 mil), um Land Rover Discovery 4 3.0 SE (R$ 180 mil) e uma BMW modelo 320 (R$ 130 mil). O deputado, no entanto, só declara a BMW à Justiça, apesar de os demais veículos serem seus, conforme cadastro da Policia Civil. 

Suntuoso, o condomínio onde moram os filhos de Perrella é composto por três torres. Em uma delas, vizinha do prédio de Carolina e Gustavo, moram em apartamentos separados os irmãos do senador, Gilmar de Oliveira Costa e Alvimar de Oliveira Costa. No mesmo edifício, há um apartamento à venda por R$ 3,1 milhões. O imóvel possui 550 metros quadrados, quatro suítes e cinco vagas na garagem. 


Queijo e linguíça para começar 

Ao lado dos seis irmãos, Zezé Perrella, que não possui curso superior, deu os primeiros passos nos negócios depois que mudou de São Gonçalo do Pará para Belo Horizonte, na década de 1970. Na capital, o jovem ajudou o pai, José Henriques Costa e a mãe, Maura de Olivera Costa, ambos pequenos produtores rurais no interior, num pequeno açougue próximo à rodoviária da capital. José Costa era gerente do estabelecimento. 

Tempos depois, a família conseguiu comprar uma lojinha própria no Mercado Central, onde vendia carnes, queijos e linguiça da roça. Foi justamente no mercado que o atual senador fez sua primeira grande aposta empresarial, que acabou por lhe fornecer também a principal marca biográfica. Comprou a massa falida do Frigorífico Perrella, empresa familiar de imigrantes italianos. Em seguida, o ex-presidente do Cruzeiro incorporou na própria certidão de nascimento o sobrenome dos antigos donos do frigorífico. 

Em 1995, Zezé Perrella foi admitido no Cruzeiro sob as bênçãos de César Masci, ex-dirigente do clube e ex-vereador de Belo Horizonte, a quem é atribuído também o ingresso do empresário de São Gonçalo do Pará na política. “Ele (Zezé) começou vendendo queijo com o pai e depois linguiças. Nós o conhecíamos como o Zezé do seu Zé”, conta um dos amigos de infância, que preferiu não se identificar. 

Detentor de mandato parlamentar e de poder no Cruzeiro, Zezé Perrella não parou mais de aumentar o patrimônio particular. No entanto, as declarações de bens que forneceu à Justiça Eleitoral, em sucessivas campanhas, apontam o contrário. 

Em 1998, quando debutou na política, elegendo-se deputado federal, Perrella declarou possuir R$ 809.270,66. Na eleição seguinte, quando foi derrotado na disputa pelo Senado, disse ter R$ 1.918.266,08 em bens. Contudo, em 2006, ele informou um empobrecimento significativo. Eleito deputado estadual, disse ter um patrimônio de R$ 724.578,86. No ano passado, seus bens encolheram mais ainda: divulgou bens no valor de R$ 490 mil na candidatura a 1º suplente de senador na chapa do ex-presidente Itamar Franco (PPS), falecido recentemente. 


Irmãos lucraram R$ 77 milhões 

O crescimento patrimonial do senador Zezé Perrella (PDT-MG), um dos cartolas mais antigos do Brasil, veio à tona que o ex-presidente do Cruzeiro não declarou à Justiça Eleitoral uma fazenda cinematográfica, avaliada por ele próprio e por vários corretores, em cerca de R$ 60 milhões. 

A continuação das investigações nos últimos meses, com base em contratos de empresas, no Brasil e no exterior, e em registros públicos de imóveis mostra que o ex-presidente do Cruzeiro e sua família são ainda mais ricos do que se sabia. E parte considerável dessa fortuna veio dos cofres públicos. 

Por meio de 16 empresas registradas em nome de 34 pessoas, entre parentes e ‘testas de ferro’, Zezé Perrella teria montado uma espécie de cartel, segundo suspeita o Ministério Público Estadual (MPE) de Minas, para operar no segmento de alimentação, um dos mais lucrativos da atualidade. 

Somente as duas firmas ligadas diretamente à família do senador e ex-cartola cruzeirense, a GN Alimentos e a Stillus Alimentos, abocanharam R$ 77,2 milhões em verbas públicas por meio de contratos com os governos federal, de Minas e prefeituras, no período de 2007 a 2011. Ao todo, foram 27 contratos verificados. 

De acordo com documentos da Junta Comercial do Estado de Minas Gerais (Jucemg), a GN pertence a Gilmar Perrella, e a Stlillus, a Alvimar Perrella, respectivamente irmão mais velho e mais novo do senador do PDT. Em 1995, quando o chefe do clã virou presidente do Cruzeiro, Gilmar e Alvimar tinham um padrão de vida de classe média, mas, hoje, conforme patrimônios, moram em apartamentos de alto luxo. 

Constituída no ano 2000, com um capital social de R$ 30 mil, a GN Alimentos já se chamou GN Transportes Ltda antes de passar por quatro alterações contratuais até 2007, conforme documentação atualizada da Jucemg. Atualmente, o capital da firma é de R$ 710 mil. 

Com uma fachada sem nenhuma placa de identificação e numeração divergente da informada à Receita Estadual, a GN funciona no Anel Rodoviário, na altura do Bairro Eymard, na periferia da capital, e está habilitada para realizar transporte e distribuição de carne de boi, porco, aves, peixes, banhas e salsichas. 

Já a Stillus Alimentação foi aberta em 1995. Hoje, com o capital de giro de R$ 2,7 milhões, a empresa tem como sede um prédio de dois andares, no Bairro Buritis, em Belo Horizonte. Assim como a GN, a Stillus não possui qualquer tipo de identificação em sua fachada. 


Fuga de depoimentos 

Denúncias de enriquecimento ilícito e os crimes contra o sistema financeiro nacional nos negócios do atual senador estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual de (MPE) de Minas, na área cível, e pela Polícia Federal (PF), no âmbito criminal. 

Para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Zezé declarou possuir bens no valor de R$ 490 mil, em 2010, quando conquistou a primeira suplência do candidato vitorioso ao Senado, o ex-presidente Itamar Franco (PPS), que morreu seis meses depois de eleito, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). 

Convocado para depor em duas oportunidades, Zezé Perrella se esquivou. Em nota enviada, quando o jornal publicou que ele possuía uma fazenda avaliada em R$ 60 milhões, o senador se limitou a dizer que tudo que ganhou foi fruto de 38 anos de trabalho e que todos os seus bens estão declarados ao Fisco. “As pessoas dizem que sou bom administrador no futebol, mas será que sou ruim para comandar os meus negócios?”, comparou. 


Suspeitas até em hospital 

Responsável por contratos com a administração pública, a Stillus Alimentação, do ex-presidente do Cruzeiro Alvimar de Oliveira Costa, é alvo de investigações por suspeita de direcionamento em licitações e fraude na prestação dos serviços na Bahia e em Minas Gerais. 

Com sede em Belo Horizonte, a Stillus teve contrato com o governo da Bahia para fornecimento de alimentação ao Hospital Geral Clériston Andrade, um dos maiores da região, questionado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) baiano por fraude na prestação do serviço. O valor foi de R$ 4,2 milhões com vigência inicial em outubro de 2007. 

Na extensa lista das irregularidades, o TCE da Bahia aponta alimentos com o prazo de validade expirado, carne de segunda no lugar da de primeira, elaboração errada da alimentação para os pacientes, alimentos estocados em estado de deterioração e montagem das refeições com índice de qualidade inferior ao do previsto no contrato em todos os itens do cardápio. 

“O descumprimento das cláusulas contratuais indica que vêm ocorrendo sérias irregularidades na execução do contrato, podendo comprometer a saúde dos pacientes, acompanhantes e servidores que utilizarem os serviços, assim como prejudicar a imagem do HGCA junto à população”, diz trecho do relatório do Tribunal de Contas da Bahia, de 30 de dezembro de 2008. 

Em outro contrato, desta vez com a Câmara Municipal de Belo Horizonte, a Stillus virou alvo de investigação aberta pelo Ministério Público Estadual (MPE) de Minas por suspeita de fraude em licitação de R$ 117 mil para fornecimento de lanche aos vereadores. 


Filé e alcatra para o Ministério da Defesa 

Com o governo federal, a GN participou e venceu quatro licitações. Somente em 2007, a firma do empresário Gilmar Perrella, irmão do senador Zezé Perrella (PDT), ganhou dois pregões eletrônicos para fornecer carnes para o Ministério da Justiça. Juntos, eles alcançam R$ 1,2 milhão. Ainda com a União, a GN forneceu em 2008 um carregamento de miolo de alcatra, chã de fora, filé, acém e patinho ao Comando da Aeronáutica, vinculado ao Ministério da Defesa, pela quantia de R$ 935,4 mil. No mesmo ano, ganhou contrato de R$ 1.055.116,20 para fornecer alimentos para o Comando da Marinha, no Estado do Rio de Janeiro. Para o Exército Brasileiro, a GN forneceu, conforme contrato de 2009, 1.200 quilos de carne de porco por R$ 3,3 milhões. 

Já com a Prefeitura de Montes Claros, no Norte de Minas, foi a Stillus quem faturou R$ 19,2 milhões. Em 2009, assinou contrato com a prefeitura, administrada pelo peemedebista Luiz Tadeu Leite, no valor R$ 13 milhões para o fornecimento de merenda escolar. É o segundo maior repasse de um ente público à empresa, entre os contratos pesquisados. Nesse ano, a Stillus voltou a figurar como fornecedora de alimentos da Secretaria de Educação de Montes Claros, após vencer a licitação de número 00001/2011 para um contrato no valor de R$ 6,2 milhões. 

A prefeitura da cidade do Norte de Minas só perde para o governo de Minas no ranking de clientes das empresas da família Perrella. A Stillus é a responsável pelo fornecimento de alimentos ao sistema penitenciário mineiro. Somente no ano passado, levou R$ 27,2 milhões. Em 2006, faturou contratos de R$ 5,7 milhões. Também conquistou o direito de se instalar na Cidade Administrativa. 

Na área hospitalar, as empresas também ganharam licitações. A GN conseguiu firmar parceria para cuidar da alimentação da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). O valor total do contrato foi de R$ 3.074.607,83. O pregão de número 65/2006 foi realizado em fevereiro de 2007. 

Enquanto a Stillus Alimentação Ltda abocanhou contratos no sistema prisional de Minas Gerais, a GN Alimentos Ltda ficou com penitenciárias em São Paulo. A empresa recebeu R$ 4,1 milhões em 2009, e R$ 1.6 milhão em 2011 para fornecer refeições aos presos. 


Fonte: Hoje em Dia

Galeria de fotos


http://www.jcnoticias.com.br/index.php?Conteudo=detalhes&Tipo=politica&Codigo=9286

PGR pede quebra de sigilo bancário do senador Zezé Perrella

STF investiga suspeita de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Advogado diz que investigação não encontrou irregularidades.

O senador Zezé Perrella (PDT-MG), no plenário do Senado Foto: Ag.Senado

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou em dezembro a quebra de sigilo bancário do senador Zezé Perrella (PDT) e do irmão dele, Alvimar de Oliveira Costa, para investigação em inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF). Conforme informou nesta sexta-feira (3) a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR), o pedido reitera uma solicitação anterior do órgão.
Os irmãos são ex-presidentes do Cruzeiro Esporte Clube e, de acordo com a PGR, são investigados por indícios de prática dos crimes de sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas envolvendo recursos do time no período entre 1º de janeiro de 2001 e 30 de setembro de 2008.
A quebra do sigilo bancário do senador já havia sido solicitada em 2012 pela PGR. De acordo com a Procuradoria, o relator do inquérito, ministro Ricardo Lewandowski, chegou a aceitar o pedido mas voltou atrás em 2013 e recusou a solicitação depois de recurso interposto pela defesa de Perrela e seu irmão.
O processo retornou para a PGR em 4 de dezembro e foi devolvido para o STF em 10 de dezembro com a reiteração do pedido de quebra de sigilo.
Conforme reportagem publicada na edição desta sexta no jornal "Folha de S.Paulo", a investigação está relacionada com a venda do zagueiro Luisão ao Benfica, de Portugal. O jornal informou que a negociação envolveu um time uruguaio e é considerada suspeita pela Polícia Federal, que indiciou Perrella em 2010 pelo caso.
Para o advogado do parlamentar, Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, o caso gera "constrangimento", pois trata de fatos de "mais de dez anos". Segundo ele, o inquérito já deveria ter sido arquivado, já que ainda não foi encontrada qualquer irregularidade na negociação entre os clubes.
"Não tem grandes problemas [no pedido de abrir o sigilo]. O Zezé Perrella tem o sigilo fiscal oferecido, porque ele é senador da República. Eu entrei [no caso] mais por uma questão de preservação de direito, porque já fizeram uma investigação sobre isso. Já fizeram uma profunda investigação inclusive no Uruguai, e nunca deu em nada. E eles não pedem o arquivamento, então fica sempre causando esse constrangimento. Os fatos se deram há dez anos", declarou.
Helicóptero com cocaína
Em novembro, a Polícia Militar do Espírito Santo apreendeu 445 quilos de cocaína dentro do helicóptero da empresa do filho de Perrella, o deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG). Em dezembro, o senador discursou no plenário do Senado para negar que ele ou o filho tenham envolvimento com a apreensão.
"O piloto, que trabalhava para o meu filho, deu um depoimento no qual disse que meu filho não sabia de absolutamente nada; que ele foi cooptado pelo co-piloto, que era um conhecido dele, e que o co-piloto não trabalhava para o meu filho", declarou o senador na tribuna. Zezé Perrella disse que sua família “lutou a vida inteira” contra as drogas fazendo campanhas e ajudando abrigos antidrogas.
Fonte: G1


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