Magazine do Xeque-Mate

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Eu sei como Genoíno comprou a casa no Jd. Butantã, e você...Sabe quem deu dinheiro pra mansão e AP em Miami do Joaquim?

Xeque - Marcelo Bancalero

Não dá pra deixar quieto estes detalhes...
Ou o povo passou por uma lavagem cerebral, ou assina de livre e espontânea intenção um atestado de burrice!

Onde está o dinheiro que Genoíno ganhou pelos crimes que "dizem" ele cometeu?
E quem deu dinheiro a Joaquim pra comprar mansão em Alphaville, AP em Miami?
Leia;

O apartamento de Barbosa, a mansão do Alphaville e a casa de Genoino


MARCUS VINÍCIUS
Um dos maiores ensinamentos do jornalismo investigativo– “siga o dinheiro” –  foi dado por Mark Felt, ex-vice-presidente do FBI, o “garganta profunda”, aos jornalistas Bob Woodward e Carl Bernstein. Os dois repórteres do Washington Post que em 1972 seguiram o dinheiro e descobriram a trama de ligava o presidente republicano Richard Nixon a espionagem contra o Partido Democrata nos EUA.
No Brasil as autoridades policiais costumam ligar elementos envolvidos em corrupção, desvio de dinheiro público ou traficantes de drogas aos sinais exteriores de riqueza. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad nem precisou de muito esforço para identificar estes sinais no fiscal Luis Alexandre Magalhães, que em parceria com outros quatro colegas deu um prejuízo de R$ 500 milhões a prefeitura de São Paulo. Cinco flats em Angra dos Reis, uma mansão, carros de luxo, iate, motos importadas ganhando R$ 3 mil? Definitivamente, o luxo de Luis era incompatível com seus vencimentos como servidor público.
Os réus do núcleo político da Ação Penal 470, vulgarmente conhecida como “mensalão”, nunca tiveram comprovados nenhum sinal exterior de riqueza. Nas redes sociais cresce o acesso à foto da casa onde mora o deputado federal José Genoino (PT) e sua família, no Bairro do Butantã, em São Paulo, notadamente, um local de famílias de classe média e média baixa na capital paulista. Em Buriti Alegre, todos conhecem a modesta propriedade dos pais de Delúbio Soares. Na roça ou na cidade, ou ainda em Goiânia, as residências da família denotam simplicidade daqueles que não tem nada a ostentar. Muito diferente de uma conhecida mansão do Alphaville que foi alvo de intensos debates na CPMI do Congresso Nacional que apurou as denúncias da Operação Monte Carlo, na qual a Polícia Federal investigou as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos com a administração do governador Marconi Perillo (PSDB).
Onde está a dinheirama do “maior escândalo de corrupção de todos os tempos” que o procurador-geral Roberto Gurgel e a mídia (leia-se Globo, Folha, Estadão), denunciaram? Cadê os iates, mansões, contas na Suíça? Nada disso apareceu ao longo destes quase dez anos de investigações. Ao contrário do que ocorre com as denúncias dos desvios de dinheiro do Metrô de São Paulo, onde promotores suíços encontraram milhões de dólares em contas de elementos que participaram dos governados tucanos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.
O açodamento do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ao longo de todo o processo e agora em seu desfecho, decretando prisões no feriado da República, demonstra quão inquisitório e “fora da curva” tem sido o julgamento da AP 470, conforme constatou o ministro Luis Roberto Barroso.
Os réus, que foram condenados sem provas, baseados num instrumento jurídico da Alemanha nazista, o “domínio do fato”, foram submetidos a uma prisão ilegal, visto que deveriam cumprir a decisão judicial em regime semiaberto, e foram encaminhados pelo ministro Joaquim Barbosa ao regime fechado.
A sucessão de abusos a que estão submetidos os condenados não cessa, porque este tem sido o espírito da Ação Penal 470: quebrar garantias legais, pisotear a Constituição e incriminar as lideranças responsáveis pela eleição do presidente Luis Inácio Lula da Silva.
O Termidor, ou Regime de Terror (1793-1794) instaurado por Maximilien de Robespierre, “o Incorruptível”, vitimou cerca de 200 mil pessoas na Revolução Francesa. O próprio Robespierre teria o pescoço guilhotinado, vítima da máquina de destruição de reputações e vidas que ele próprio criou. O ministro Joaquim Barbosa iniciou um processo discriminatório que não é compatível com as garantias legais estabelecidas em 1988 com a Carta Cidadã, e, tampouco, combinam com o legalismo que pautou o STF ao longo de sua história.
Pesa, cada vez mais, contra Joaquim Barbosa, a suspeita de que sua ação visa holofotes midiáticos de quem acalenta projeto político. Sua meta seria concorrer à presidência da República ainda em 2014. O jogo político, no entanto, não é hermético como a vida na corte. É sujeito a pressões, desconfianças, provas e contra-provas. A compra de um apartamento de R$ 1 milhão em Miami (EUA) e a reforma de banheiros ao custo de R$ 90 mil não são notícias que passam despercebidas no currículo de um candidato.
O povo brasileiro, na sua infinita sabedoria, saberá identificar em 2014, quem faz jogo de cena e quem defende a democracia e os legítimos interesses de uma nação soberana, sem pobreza, sem exclusão social e sem tribunais de exceção.
(Marcus Vinícius, jornalista)

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