Magazine do Xeque-Mate

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Joaquim Barbosa...Apenas um Zé Ninguém que a mídia transvestiu de herói...

Xeque - Marcelo Bancalero

Quem era esse babaca antes das luzes da ribalta?
Um ninguém!

Que precisou de alguém, para se aproveitar da vontade de Lula em homenagear os negros com uma indicação ao STF.

Tem gente que diz que Lula escolheu ministros para o favorecerem...
Se fosse assim teria feito uma pesquisa sobre Barbosa...
E se tivesse feito, saberia que era um zé ninguém!

Pior...
Teria visto suas ligações com Daniel Dantas e a Globo!

Pois é...
Leiam;

O irresponsável Joaquim Barbosa critica o Judiciário
Uma das coisas que mais me irritam é alguém se queixar de alguma coisa que esteja sob seu comando, como se tivesse a impotência do porteiro.

Vi isso muitas vezes na minha carreira. O cara comanda uma empresa ou um departamento e faz críticas como se não tivesse nada a ver com nada.

Seria como se eu, aqui, reclamasse do espírito e dos textos do DCM.

É bizarro o que estou narrando, mas é comum, e imagino que você já tenha visto muita coisa parecida em sua vida.

Veja Joaquim Barbosa, presidente do Supremo. Numa reunião promovida pela revista Exame, ele insultou a justiça brasileiro como se fosse contínuo do Supremo, e não presidente.

Que ele fez, numa carreira já longa, para mudar alguma coisa entre tantos problemas que apontou – a maior parte, aliás, acertadamente?

JB disse que a justiça brasileira é a mais confusa do mundo. Ele comandou, recentemente, um julgamento, o do Mensalão, que foi o triunfo do caos e da falta de nexo.

Um dia a posteridade há de usar as devidas palavras pejorativas para falar, por exemplo, da "dosimetria". Com ares científicos, os juízes estipularam penas que simplesmente não fazem sentido.

Comentei aqui, já. Marcos Valério recebeu uma pena duas vezes maior – 40 anos – do que a aplicada na Noruega a Anders Breivik, assassino confesso de dezenas de jovens.

Ainda hoje, li na mídia estrangeira que um tribunal internacional condenou um antigo ditador africano a 50 anos de prisão por genocídio. Mais um pouco e Valério teria a pena de um genocida.

Um amigo meu, grande jornalista, me contou que um dia acompanhava uma votação do Mensalão numa padaria, ao lado de algumas pessoas. Um juiz proferiu sua longa sentença, e ao fim dela um cliente da padaria fez a pergunta fatal: "Condenou ou absolveu?"

Barbosa criticou a pompa cafona com a qual os juízes se expressam. Ele já ouviu a si próprio? Ou a Marco Aurélio de Mello, ou a Gilmar Mendes? Solenes, prolixos, vazios, rebarbativos, patéticos.

JB poderia ter dado o exemplo, e falado em português claro. Na Inglaterra, o juiz Brian Leveson comandou um inquérito sobre os crimes da mídia num inglês compreensível para qualquer pessoa alfabetizada. Acompanhei o caso.

Nada funciona mais que o exemplo pessoal quando você é, como JB, um líder.

Ele tocou em outro ponto: a questão das indicações políticas. Condenou as articulações que os magistrados fazem para obter altas posições.

Ora, todos sabemos o que ele fez nesse campo. Incomodou um alto funcionário do governo Lula no aeroporto de Brasília porque sabia que Lula procurava um juiz negro para o Supremo. Agiu como um tremendo cara de pau para praticar politicagem.

É difícil discordar das críticas de JB à justiça. Nenhuma delas é um erro. Faltou apenas listar outras. Por exemplo, a relação promíscua que juízes de altas cortes têm com a mídia. Para lembrar o grande editor Joseph Pulitzer, jornalista não tem amigo. E nem juiz deveria ter. Pior ainda quando são amigos entre si, a ponto de um dar emprego para o filho do outro.

Não vou ficar surpreso se um dia JB falar uma coisa dessas, à Pulitzer, como se mantivesse distância olímpica dos jornalistas.

Numa frase que entrou para a história, Gandhi disse que cada um de nós devíamos ser a mudança que gostaríamos de ver no mundo. É uma frase que cai melhor em JB do que seus ternos comprados no exterior.

por Paulo Nogueira

http://www.dihitt.com/barra/o-irresponsavel-joaquim-barbosa-critica-o-judiciario

Joaquim Barbosa: Quem é?

Fonte: Tribuna Hoje
Fonte: Tribuna Hoje
Joaquim Barbosa não é um megalômano; não é arrogante e muito menos autoritário. O presidente do STF nunca abusou do cargo para oprimir verbal ou moralmente algum profissional. Ele é o sujeito que veste uma capa preta e se confunde com um super herói americano; no carnaval do ano passado, as lojas de variedades investiram nas máscaras de plástico cujo rosto e feições duras reportavam a caracterização de Barbosa. A revista que um dia criou o Caçador de Marajás, criou também o menino pobre de Minas Gerais que se transformou num Caçador de Corruptores. Por um momento, Joaquim Barbosa oscilou entre a glória dos intocáveis da mídia brasileira e a verdadeira atribuição e investidura do seu cargo. Nos últimos dias a figura um tanto esquecida do presidente do STF invadiu as manchetes. Pela segunda vez Barbosa investe contra um profissional do jornalismo. Reprime com autoritarismo as mesmas mãos e bocas que teceram-lhe elogios rasgados na época do julgamento do mensalão.
Joaquim Barbosa é sim um ingrato. Deveria tratar bem a imprensa elitista que o criou como intocável; já não era mais o julgamento em si que interessava, mas a decisão do homem que tinha sua fisionomia retraída exposta nas manchetes de jornais como um irredutível carrasco. Colocou-se em segundo plano a discussão sobre os fatos ocorridos no esquema de corrupção para criar uma ideia fixa: o que Barbosa decidir, está decidido. Incorporado num personagem que ganhou vida própria e não necessitando mais do auxílio da imprensa, resolveu soltar os cachorros. A doença incurável que o aflige foi contaminação por um vírus: o da mania de grandeza.
Se a grande mídia necessitava de um ministro do supremo que servisse, mesmo indiretamente, aos seu escusos interesses, por que não blindá-lo e produzir sentido sobre sua imagem até então desconhecida? Por que não criar um super herói imbatível e avesso à corrupção? A birra do presidente, no entanto, parece ter um aspecto restrito aos jornalistas do Estado de S. Paulo. Em março deste ano, Barbosa discutiu na saída da sessão do Conselho Nacional de Justiça com o jornalista Felipe Recondo e pediu para o mesmo chafurdar no lixo. Dois dias depois, num nota à imprensa, o Secretário de Comunicação Social do Supremo Tribunal Federal, Wellington Geraldo Silva, pediu desculpas por Barbosa.
Agora a jornalista Cláudia Trevisan ficou detida na Universidade de Yale, nos EUA, acredita-se que a mando de Barbosa. Ele trata com indiferença os jornalistas que provam um pouco do próprio veneno. De repente, depois da concessão dos embargos infringentes, a figura heroica volta à ação. Retorna com truculência e arrogância para cumprir suas proposições. Cumpre salientar que desta vez, diferentemente do primeiro julgamento, Joaquim Barbosa é o presidente do STF. Ele agora não precisará de máscara alguma para provar quem realmente é
http://opiniaoecomtexto.wordpress.com/2013/09/29/joaquim-brabosa-quem-e/



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