Jornalistas devem aplaudir o ministro Barbosa?
Segundo artigo do jornalista Leandro Mazzini, é isso o que falta para acalmar o ególatra.
Pra mim isso só iria aumentar a necessidade do ególatra supremo.
A Globo e demais empresas do PIG já o tornaram num viciado em exposição midiática.
Acredito, que foram estas as motivações que o levaram a tantos ERROS na AP 470.
Leia o artigo;
Jornalistas devem aplaudir o ministro Barbosa?
Presidente da corte Suprema do País, o ministro Joaquim Barbosa chegou a um patamar dúbio de sua vida, pelos recentes episódios: no auge da profissão, respalda-se no merecido saber adquirido e na proteção da toga, mas comete o equívoco de achar uma simples interpelação babaca, ou talvez o maior elogio pouco para sua posição.
Desde que ascendeu aos holofotes, tornou-se ministro do STF, capas de revistas e relator do processo penal de maior repercussão da História do Brasil, Joaquim viu-se numa vida de astro. Especialmente fora do plenário. Foi e continua sendo aplaudido em restaurantes. É bom para o ego, embora seja homem discreto e mostrar-se encabulado nas ocasiões.
Ao passo que a rispidez ganha seu semblante em muitos momentos. Como o dia da constrangedora reunião com juízes de classe no seu gabinete. Barbosa em momentos variados os interpelou, com tons de ironia, e o ponto mais crítico foi dizer que não era obrigado a saber o nome do presidente da AJUFE, Nino Toldo, que recebia com outros. Como as vezes que menosprezou jornalistas que acompanham as atividades do Supremo. Em Março, usou termos inadequados e chamou de “Palhaço” o repórter Felipe Recondo, do Estadão, quando este esboçava uma pergunta cotidiana. Isso revela o momento do vaivém dos humores do ministro, e desnuda os personagens que ele figura: Um na profissão, outro na vida pessoal.
Explico: No 11 de Janeiro, uma sexta-feira à noite, ele dividia mesa com três pessoas no Balcony Bar, novo badalado jazz bar e ponto cult de Brasília. De costas para a porta principal, ficou a maior parte do tempo em pé – o problema na coluna ainda o incomoda muito. A mesa virou ponto de parada obrigatória para bajuladores de todas as classes, idades e interesses, com declarações seguidas de elogios, palmas, beijos, fotos. Atendeu bem duas beldades que se deslocaram do balcão para vê-lo, após demorada decisão de aproximarem. Em todos os casos, o cidadão Barbosa foi solícito e simpático.
O momento ímpar de Barbosa joga luz à importância que seu nome ganhou na sociedade. A quatro metros atrás dele, o não menos importante mas discreto ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com bela companhia, sentou-se entre comuns no balcão, e sem deferências dos próximos. Evidentemente sem a presença do togado no bar, o alvo dos olhares seria o político. Com o local movimentado, Barbosa e Padilha não souberam um do outro.
Três amigos do ministro Joaquim Barbosa – vou preservá-los – relataram em momentos diversos a este repórter que ele é um bom homem, inteligente, fino no trato, respeitoso. Depreende-se das situações: ou o ministro precisa frequentar mais happy hours para se acalmar, ou os jornalistas estão esquecendo de bater palmas quando da passagem de Vossa Excelência, para afagar seu ego.
Uma expressão, em suma, precisa entrar na pauta do dr. Barbosa: respeito aos repórteres. Sem eles, sem rádios, TVs, jornais, revistas, pasquins de bairros, folhetos institucionais, muito do reconhecimento popular do ministro ficaria restrito a gabinetes.
Por Leandro Mazzini
Ao passo que a rispidez ganha seu semblante em muitos momentos. Como o dia da constrangedora reunião com juízes de classe no seu gabinete. Barbosa em momentos variados os interpelou, com tons de ironia, e o ponto mais crítico foi dizer que não era obrigado a saber o nome do presidente da AJUFE, Nino Toldo, que recebia com outros. Como as vezes que menosprezou jornalistas que acompanham as atividades do Supremo. Em Março, usou termos inadequados e chamou de “Palhaço” o repórter Felipe Recondo, do Estadão, quando este esboçava uma pergunta cotidiana. Isso revela o momento do vaivém dos humores do ministro, e desnuda os personagens que ele figura: Um na profissão, outro na vida pessoal.
Explico: No 11 de Janeiro, uma sexta-feira à noite, ele dividia mesa com três pessoas no Balcony Bar, novo badalado jazz bar e ponto cult de Brasília. De costas para a porta principal, ficou a maior parte do tempo em pé – o problema na coluna ainda o incomoda muito. A mesa virou ponto de parada obrigatória para bajuladores de todas as classes, idades e interesses, com declarações seguidas de elogios, palmas, beijos, fotos. Atendeu bem duas beldades que se deslocaram do balcão para vê-lo, após demorada decisão de aproximarem. Em todos os casos, o cidadão Barbosa foi solícito e simpático.
O momento ímpar de Barbosa joga luz à importância que seu nome ganhou na sociedade. A quatro metros atrás dele, o não menos importante mas discreto ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com bela companhia, sentou-se entre comuns no balcão, e sem deferências dos próximos. Evidentemente sem a presença do togado no bar, o alvo dos olhares seria o político. Com o local movimentado, Barbosa e Padilha não souberam um do outro.
Três amigos do ministro Joaquim Barbosa – vou preservá-los – relataram em momentos diversos a este repórter que ele é um bom homem, inteligente, fino no trato, respeitoso. Depreende-se das situações: ou o ministro precisa frequentar mais happy hours para se acalmar, ou os jornalistas estão esquecendo de bater palmas quando da passagem de Vossa Excelência, para afagar seu ego.
Uma expressão, em suma, precisa entrar na pauta do dr. Barbosa: respeito aos repórteres. Sem eles, sem rádios, TVs, jornais, revistas, pasquins de bairros, folhetos institucionais, muito do reconhecimento popular do ministro ficaria restrito a gabinetes.
Por Leandro Mazzini
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