Magazine do Xeque-Mate

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Por que Henrique Pizzolato é ignorado pela mídia?

Xeque - Marcelo Bancalero

Como pode se ver, o artigo da Folha  foi publicado no final de dezembro de 2012. Ele cita e confirma as informações que  nós  a mais de um ano temos postado na internet. Descobertas da Revista Retrato do Brasil, que depois vieram a somar-se com as informações do livro de Paulo Moreira Leita, "A outra História do Mensalão" que foi muito bem prefaciado por Janio de Freitas o autor deste artigo.

Estas descobertas acabaram por ridicularizar o STF e o julgamento politico de Joaquim e CIA no caso do MENTIRÃO, e tornaram obsoleto o ridículo livro do MERDAL Pereira e colocar  em dúvida a ética do então presidente do supremo Ayres Brito, que faz o prefácio do livro do urubólogo, durante o julgamento.
Se você fizer uma a pesquisa de imagens na internet, para ver o que a oposição tem postado sobre mensaleiros e condenados na AP 470, você vai perceber, que muito poucas são as imagens em que vai aparecer a imagem de Henrique Pizzolato. Aliás, nas recentes e produzidas pela direita raivosa, só encontrarão, os nomes de José Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha. 
Pois foi para acabar com o PT a criação desta farsa.
Mesmo na mídia, a pessoa de Pizzolato quase não é citada, muitas das vezes até ignorada. Mesmo  sendo ele o motivo de tantas publicações que negam a existência do mensalão.
Mas por que eles tem medo de expor Pizzolato ao público?
Se a base da denúncia que originou a AP 470, foi o "suposto" desvio de 73 milhões do Banco do Brasil, não tem lógica Henrique Pizzolato ser desprezado pela mídia, principalmente agora, que tantas provas de sua inocência aparecem.
Por que agiram assim?
Mas é claro que sabemos a resposta dessa questão...
Eles precisavam de um imediatismo jurídico para poder tirar algum proveito dessa FARSA!
E precisavam de Pizzolato, pois sem ele, seria apenas uma questão de caixa 2, crime comum entre todos os partidos. E além do mais, se esperassem o ex-diretor do BB ser julgado no outro processo, tudo acabaria em nada, pois ele será considerado inocente quando acabar o outro julgamento, e ai, os todos saberiam que os três outros da era FHC é que seriam os culpados por vários desvios, desde o mensalão verdadeiro, o tucano.
Assim, articularam para que  tudo desse certo, impediram o direito a ampla defesa, rejeitaram pedidos de ordem, desprezaram memorandos. E acobertados pela mídia, cometeram absurdos para poder inventar um crime para Pizzolato. Na mentira do desvio do  BB, que foi negada pelo próprio Banco do Brasil, que apresentou notas técnicas, auditorias e provou que o dinheiro foi usado para as campanhas. Eles forçaram até mesmo esse dinheiro que não foi desviado, a ser dinheiro público, transformando para isso a Visanet, uma EMPRESA PRIVADA, em ESTATAL, e Pizzolato, um profissional de carreira do banco, em um personagem a altura de  presidente da República. Tudo isso, para poder  dizer que este tinha foro privilegiado. E mesmo que já existisse um processo em outra instância, onde ele era julgado juntamente com os 3 outros diretores do BB da era FHC, pelo mesmo motivo, quer dizer, pela mesma questão. Foi  privado de seu direito de ser primeiro julgado nesta instância, e se, fosse condenado, ai sim, ser arrolado na AP 470.
Henrique Pizzolato é o calcanhar de Aquiles desta farsa!
Tentaram manter sua imagem escondida, e agora, mais ainda.
Pois sabem que ele é inocente, e provando sua inocência, inocentamos todos os demais envolvidos, e anulamos esse julgamento.
Analise você mesmo...
Por que  repercutiu assim esse julgamento, de maneira tão sensacionalista, tendo tanta visibilidade?
Você antes disso conhecia os ministros do STF?
Inclusive o Joaquim Barbosa , que já foi convidado a ser candidato na próxima eleição.
Você sabia quem eram eles?
Por que a mídia, só agora  dá visibilidade ao poder judiciário?
E quanto aos milhares de processos engavetados, esquecidos, parados no STF, de datas anteriores ao caso da AP 470?
Pense, reflita, tire suas próprias conclusões!
Podemos provar o que falamos, basta procurar neste blog, ou no Megacidadania os documentos que mostram que Henrique Pizzolato é inocente! 
Se quer conhecer mais  sobre a verdadeira história do  MENTIRÃO, participe dos ATOS em defesa ao PT por todo o país dia 17 a baixada santista terá mais deles.
Acompanhe semana que vem mais informações neste blog!

janio de freitas

 

23/12/2012 - 03h00

Também para a história


Outras peculiaridades, além das dimensões e da fartura de condenações, confirmam o peso histórico atribuído com antecedência ao chamado julgamento do mensalão, também referido com frequente ironia como ação penal 470.
É possível que já houvesse, entre os julgadores e entre os julgados, personagens mais cedo ou mais tarde destinados à história, e outros aos buracos de todas as memórias. O julgamento igualou-os, mas ficou a injusta recusa a três pessoas de passarem também à história.
Documentos comprovam as assinaturas e rubricas de quatro representantes do Banco do Brasil, dois diretores e dois gerentes executivos, nas transações com a DNA de Marcos Valério em torno da Visanet. Incluído na ação penal 470, porém, foi um só. Os três restantes foram deixados para processo comum, de primeira instância, com direito a todos os recursos às instâncias superiores, se condenados, e demandas de defesa. Ou seja, possibilidade de sucessivas defesas e múltiplos julgamentos. Direito não reconhecido aos julgados no Supremo Tribunal Federal, por ser instância única.
Os três barrados da história têm em comum o fato de que já estavam nos cargos de confiança durante o governo Fernando Henrique, neles sendo mantidos pelo governo Lula. E, em comum com o condenado pelo STF, terem os quatro sempre assinado em conjunto, por norma do BB, todas as decisões e medidas relativas ao fundo Visanet. Dado que uma das peculiaridades do julgamento foi o valor especial das ilações e deduções, para efeito condenatório, ficou liberada, para quem quiser, a inquietante dedução de tratamento discriminatório e político, com inclusão nas durezas do STF apenas do diretor definido como originário do PT.
O benefício desfrutado pelos três não foi criado pelo relator Joaquim Barbosa, que o encontrou já na peça de acusação apresentada pelo procurador-geral Roberto Gurgel, e o adotou. Um dentre numerosos problemas, sobretudo quanto a provas. Por exemplo, como registrado a certa altura do julgamento nas palavras bem dosadas de Marcelo Coelho:
"O ponto polêmico, na verdade, recai sobre a qualidade das provas para incriminar José Dirceu. Não houve nenhum e-mail, nenhuma transcrição de conversa telefônica, nenhuma filmagem, provando claramente que ele deu ordens a Delúbio Soares para corromper parlamentares".
A condenação de José Dirceu está apoiada por motivos políticos. E, à falta das provas cabais para condenação penal, forçosamente originada de motivações políticas. Bastará, no futuro histórico do julgamento, para caracterizá-lo como essencialmente político. Caracterização que se reforça, desde logo, pelo tratamento amigável concedido ao mensalão precursor, o do PSDB, de 1998 e há 14 anos acomodado no sono judicial.
E caracterização outra vez reforçada pela incontinência do procurador-geral Roberto Gurgel, com seu pedido de prisão imediata dos réus condenados sem que representem perigo e sem que o processo haja tramitado em julgado. A busca de "efetividade" da ação judicial, invocada pelo procurador-geral para o pedido negado por Joaquim Barbosa, ficaria muito bem no caso em que se omitiu, com explicação tardia e insuficiente.
Houvesse, então, o apego à efetividade, o Ministério Público estaria em condições de evitar a enrolação de negociatas que usa Carlos Cachoeira como eixo, inclusive no Congresso.
No primeiro dia do julgamento, o relator chamou o revisor de "desleal", por manter a opinião que o relator abandonou. No segundo, o revisor foi posto pelo relator sob a insinuação de ser advogado de defesa do principal acusado, Marcos Valério. E de destrato em destrato até o fim, o julgamento criou mais uma inovação inesperada para destacá-lo nos anais.
Daniel Marenco/Folhapress
Janio de Freitas, colunista e membro do Conselho Editorial da Folha, é um dos mais importantes jornalistas brasileiros. Analisa com perspicácia e ousadia as questões políticas e econômicas. Escreve na versão impressa do caderno "Poder" aos domingos, terças e quintas-feiras.

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