Xeque - Marcelo Bancalero
Quem manterá vivo o legado
Estamos perdendo dia a dia nossos melhores artistas...
Interpretes , compositores e poetas agora fazem parte do coral de Deus
Deixaram eternizadas suas criações para que possamos relembrá-los
Deixaram suas ricas lições para que outros possam assim imitá-los
Minha maior preocupação é que as novas gerações de artistas...
Não tragam n'alma os mesmos valores destes que nos deram adeus
E tenhamos sempre que ouvir velhos discos, rever velhas canções
Para poder sentir com a qualidade de outrora as mesmas emoções
A correria deste mundo que não para de crescer leva os novos artistas
A transformar em mercadoria tudo que cria, visando outros valores à sua arte
Assim, deixam de criar com o coração de expressar seus reais sentimentos
O que vai sobrar para nossos filhos e netos? Quem serão estes novos artistas?
Sobreviverá a verdadeira arte? Existirão poetas, compositores, interpretes em alguma parte...
Deste mundo que só permite rimas e produções artísticas com altos rendimentos
Marcelo Bancalero
Morre o cantor Emílio Santiago, no Rio de Janeiro
Morreu nesta quarta-feira (20), aos 66 anos, o cantor Emílio Santiago. Emílio estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital Samaritano, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, depois de sofrer um AVC (acidente vascular cerebral) no dia 7 de março.
A informação foi confirmada ao UOL pela assessora de imprensa do cantor. "Infelizmente foi confirmada a morte do Emílio. Mas ainda não tenho detalhes sobre a causa e o horário que aconteceu", contou Eulália.
Nascido no Rio de Janeiro em 6 de dezembro de 1946, Emílio Santiago era formado em Direito, mas o vício em ouvir Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto e João Gilberto em casa falou mais alto. Com o incentivo de amigos, participou de festivais e concursos musicais, chegando a se apresentar no programa "A Grande Chance", de Flávio Cavalcanti.
A voz rouca, que embalava de baladas a sambas cheios de swing, conquistou críticos e fãs e o primeiro LP, com seu nome, foi lançado em 1975, com canções de Ivan Lins, João Donato e Nelson Cavaquinho.
O sucesso chegou ao cantor de vez em 1988, ao lançar o disco "Aquarela Brasileira", primeira parte de um projeto de sete volumes, dedicado exclusivamente à música brasileira. A série de gravações ganhou uma versão ao vivo, "O Melhor das Aquarelas Ao Vivo", em 2005.
O último disco de Emílio Santiago foi "Só Danço Samba (Ao Vivo)", lançado em 2012, junto com um DVD. O cantor estava com quatro shows programados para o mês de março: dia 13 em Campinas (SP), dia 16 na quadra da Portela, no Rio, e nos dias 22 e 23 na capital paulista.
Sua última aparição ao vivo foi no programa "Encontro com Fátima Bernardes", no dia 4 de março, onde cantou um de seus maiores sucessos, "Saigon".
BIOGRAFIA
Emílio Vitalino Santiago, conhecido apenas como Emílio Santiago, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 6 de dezembro de 1946.
Ao cursar a faculdade de direito na década de 1970, Emílio aproveitou os festivais universitários para começar a se apresentar como cantor, além de fazer participações em programas de calouros da época. Em 1973 lançou o primeiro compacto, com as canções Transa de Amor e Saravá Nega, ocasionando maior visibilidade em rádios e programas televisivos.
Em 1975, lançou um disco com canções esquecidas de compositores consagrados como Ivan Lins, João Donato,Jorge Benjor, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, entre outros.
O sucesso veio de verdade em 1988, quando lançou o álbum Aquarela Brasileira, um projeto especial de sete volumes, dedicado exclusivamente ao repertório de músicas nacionais. Nesta época, também trabalhou em outros projetos, incluindo um tributo ao cantor Dick Farney.
Depois disso, lançou os discos Bossa Nova, Um Sorriso nos Lábios (2001) e O Melhor das Aquarelas (ao vivo), Só Danço Samba, seu mais recente trabalho, entre outros.
No dia 7 de março, ele teve um AVC e foi internado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Sem ter alta, ele morreu no dia 20 de março de 2013.
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