Xeque - Marcelo Bancalero
Meus agradecimentos como acadêmico ao querido amigo Werinton Kermes e Monica Marsal da nossa querida TVV Canal 10 que sempre foi parceira da Cultura.
Também agradeço a apresentadora Valquiria Teixeira que apresenta também o programa Nova Mulher pelo excelente trabalho que agregou mais valores ainda ao Sarau da AVLHA - Academia Votorantinense de Letras, Artes e História.
As imagens ficaram maravilhosas!
Após o lindo vídeo veja mais sobre a nossa querida AVLAH
Veja também sobre o 3º Sarau Lítero-Gastronômico-Musical da AVLAH - "Resgatando o Tom"
em http://xeque-mate-noticias.blogspot.com.br/2012/09/3-sarau-litero-gastronomico-musical-da.html
ACADEMIA VOTORANTINENSE DE LETRAS, ARTES E HISTÓRIA
Foi fundada em 27 de Março de 2010, dia da instalação do município, com a diplomação de 22 acadêmicos, cidadãos de diferentes credos, condição cultural e social, que se uniram para juntos lutarem pela preservação das riquezas intelectuais, atuando no registro da história e da valorização da cultura.
Sua sessão inaugural deu-se no dia 29 de Abril de 2010, onde todos os Acadêmicos ocuparam as suas cadeiras e elegeram a sua primeira diretoria. Antonio Carlos Marques Ferreira, ator, teólogo, conhecido no meio artístico por seu principal personagem, o boneco Zequinha, assumiu a presidência da casa, seguido da musicista e professora Miriam Correa Jaki na vice-presidência; do advogado e historiador João dos Santos Júnior na primeira secretaria; do advogado e escritor Roque Dias Prestes na segunda secretaria; de Manoel Peres Sobrinho, escritor e teólogo na primeira tesouraria; Eluízio Bueno Rodrigues, escritor, rotariano, na segunda secretaria e de Mariana de Castro Pareja Galves, chef de cozinha, formada em gastronomia, na posição de secretária executiva.
Academia de Letras é uma instituição de cunho literário e linguístico, que reúne uma quantidade limitada de membros efetivos, numa tradição iniciada no Século XVII com a Academia Francesa.
O termo "academia" remonta a ‘Academia de Platão, escola fundada pelo célebre filósofo grego nos jardins que um dia teriam pertencido ao herói Akademus (donde vem o nome). Ali buscava-se, pela dialética socrática, o saber pelo questionamento e pelo debate, ao contrário da Escola de Isócrates, onde o conhecimento consistia na mera repetição do saber.
Foi com esta idéia de debates, que diversas instituições literárias surgiram na França, entre as décadas de 1620 a 1630 consolidando-se na matriarca de todas as agremiações literárias, a citada Adèmie.
Mas, mesmo antes destas, existiram outras instituições com objetivos análogos, tais como:
Academia do Palácio - em Paris, de 1570, a primeira a receber o nome de "Academia Francesa", no reinado de Carlos IX.
Academia de Florença - de 1582, chamada "della Crusca" ou do "Farelo", pois nas questões lingüísticas dizia separar o joio do trigo, limitando o seu ingresso sob o lema "Il più bel fior ne coglie" (algo como "a fina flor colhida").
Academia dei Licei, também na Itália, de 1609.
Após a fundação da Académie, em 1635, outras tantas surgiram e desapareceram:
Academia das Inscrições e Belas Letras (1663); Academia de Ciências (1666, na França); Academia Real ("Royal Academy", Londres, 1660); Arcadia Romana (1690); Academia dos Generosos (Portugal, 1647); Academia dos Singulares (Portugal, 1663).
No Brasil, com certo atraso, foram fundadas:
Academia Brasílica dos Esquecidos (na Bahia, 1724); Academia dos Felizes (Rio de Janeiro, 1736); Academia dos Selectos (Rio de Janeiro, 1751 ou 1752); Academia Brasílica dos Renascidos (na Bahia, revivendo a dos Esquecidos, de vida breve, em 1759)
Muitas outras vieram das quais apenas a francesa subsistiu, tendo também sido a única oficializada pelo Estado.
A instituição remonta ao final do século XIX, quando escritores e intelectuais brasileiros desejaram criar uma academia nacional, nos moldes da Academia Francesa.
A iniciativa foi tomada por Lúcio de Mendonça, concretizada em reuniões preparatórias que se iniciaram em 15 de dezembro de 1896, sob a presidência de Machado de Assis (eleito por aclamação), na redação da Revista Brasileira. Nessas reuniões foram aprovados os Estatutos da Academia Brasileira de Letras, em 28 de janeiro de 1897, compondo-se o seu quadro de 40 membros fundadores. Em 20 de julho desse ano era realizada a Sessão Inaugural, nas instalações do Pedagogium, prédio fronteiro ao Passeio Público, no centro do Rio.
Sem possuir sede própria nem recursos financeiros, as reuniões da Academia foram realizadas nas dependências do antigo Ginásio Nacional, no Salão Nobre do Ministério do Interior, no salão do Real Gabinete Português de Leitura, sobretudo para as sessões solenes. As sessões comuns sucediam-se no escritório de advocacia do Primeiro Secretário, Rodrigo Octávio, à Rua da Quitanda, 47.
A partir de 1904, a Academia obteve a ala esquerda do Silogeu Brasileiro, um prédio governamental que abrigava outras instituições culturais, onde se manteve até à conquista da sua sede própria.
Após a fundação da Academia Brasileira de Letras, foram sendo constituídas Academias em cada Estado da Federação Brasileira. Sem possuir a grandiosidade e importância da Brasileira, várias delas constituem-se ativas e importantes espaços para a divulgação da literatura local e reconhecimento dos valores estaduais. Neste mister, destacam-se, nos dias atuais, a Academia Paulista de Letras e a Academia Cearense de Letras. A Carioca já ocupou lugar de destaque, mas hoje, assim como a Baiana, não tem conseguido manter o nível de atividade do passado.
Muitas cidades têm na sua Academia o órgão literário máximo, no qual reúnem-se os expoentes locais, numa extensa lista. Nestas, destaque especial para a Montesclarense, a Academia Recifense de Letras e a Caetiteense, em Minas Gerais, Pernambuco e Bahia, respectivamente.
Sua sessão inaugural deu-se no dia 29 de Abril de 2010, onde todos os Acadêmicos ocuparam as suas cadeiras e elegeram a sua primeira diretoria. Antonio Carlos Marques Ferreira, ator, teólogo, conhecido no meio artístico por seu principal personagem, o boneco Zequinha, assumiu a presidência da casa, seguido da musicista e professora Miriam Correa Jaki na vice-presidência; do advogado e historiador João dos Santos Júnior na primeira secretaria; do advogado e escritor Roque Dias Prestes na segunda secretaria; de Manoel Peres Sobrinho, escritor e teólogo na primeira tesouraria; Eluízio Bueno Rodrigues, escritor, rotariano, na segunda secretaria e de Mariana de Castro Pareja Galves, chef de cozinha, formada em gastronomia, na posição de secretária executiva.
Academia de Letras é uma instituição de cunho literário e linguístico, que reúne uma quantidade limitada de membros efetivos, numa tradição iniciada no Século XVII com a Academia Francesa.
O termo "academia" remonta a ‘Academia de Platão, escola fundada pelo célebre filósofo grego nos jardins que um dia teriam pertencido ao herói Akademus (donde vem o nome). Ali buscava-se, pela dialética socrática, o saber pelo questionamento e pelo debate, ao contrário da Escola de Isócrates, onde o conhecimento consistia na mera repetição do saber.
Foi com esta idéia de debates, que diversas instituições literárias surgiram na França, entre as décadas de 1620 a 1630 consolidando-se na matriarca de todas as agremiações literárias, a citada Adèmie.
Mas, mesmo antes destas, existiram outras instituições com objetivos análogos, tais como:
Academia do Palácio - em Paris, de 1570, a primeira a receber o nome de "Academia Francesa", no reinado de Carlos IX.
Academia de Florença - de 1582, chamada "della Crusca" ou do "Farelo", pois nas questões lingüísticas dizia separar o joio do trigo, limitando o seu ingresso sob o lema "Il più bel fior ne coglie" (algo como "a fina flor colhida").
Academia dei Licei, também na Itália, de 1609.
Após a fundação da Académie, em 1635, outras tantas surgiram e desapareceram:
Academia das Inscrições e Belas Letras (1663); Academia de Ciências (1666, na França); Academia Real ("Royal Academy", Londres, 1660); Arcadia Romana (1690); Academia dos Generosos (Portugal, 1647); Academia dos Singulares (Portugal, 1663).
No Brasil, com certo atraso, foram fundadas:
Academia Brasílica dos Esquecidos (na Bahia, 1724); Academia dos Felizes (Rio de Janeiro, 1736); Academia dos Selectos (Rio de Janeiro, 1751 ou 1752); Academia Brasílica dos Renascidos (na Bahia, revivendo a dos Esquecidos, de vida breve, em 1759)
Muitas outras vieram das quais apenas a francesa subsistiu, tendo também sido a única oficializada pelo Estado.
A instituição remonta ao final do século XIX, quando escritores e intelectuais brasileiros desejaram criar uma academia nacional, nos moldes da Academia Francesa.
A iniciativa foi tomada por Lúcio de Mendonça, concretizada em reuniões preparatórias que se iniciaram em 15 de dezembro de 1896, sob a presidência de Machado de Assis (eleito por aclamação), na redação da Revista Brasileira. Nessas reuniões foram aprovados os Estatutos da Academia Brasileira de Letras, em 28 de janeiro de 1897, compondo-se o seu quadro de 40 membros fundadores. Em 20 de julho desse ano era realizada a Sessão Inaugural, nas instalações do Pedagogium, prédio fronteiro ao Passeio Público, no centro do Rio.
Sem possuir sede própria nem recursos financeiros, as reuniões da Academia foram realizadas nas dependências do antigo Ginásio Nacional, no Salão Nobre do Ministério do Interior, no salão do Real Gabinete Português de Leitura, sobretudo para as sessões solenes. As sessões comuns sucediam-se no escritório de advocacia do Primeiro Secretário, Rodrigo Octávio, à Rua da Quitanda, 47.
A partir de 1904, a Academia obteve a ala esquerda do Silogeu Brasileiro, um prédio governamental que abrigava outras instituições culturais, onde se manteve até à conquista da sua sede própria.
Após a fundação da Academia Brasileira de Letras, foram sendo constituídas Academias em cada Estado da Federação Brasileira. Sem possuir a grandiosidade e importância da Brasileira, várias delas constituem-se ativas e importantes espaços para a divulgação da literatura local e reconhecimento dos valores estaduais. Neste mister, destacam-se, nos dias atuais, a Academia Paulista de Letras e a Academia Cearense de Letras. A Carioca já ocupou lugar de destaque, mas hoje, assim como a Baiana, não tem conseguido manter o nível de atividade do passado.
Muitas cidades têm na sua Academia o órgão literário máximo, no qual reúnem-se os expoentes locais, numa extensa lista. Nestas, destaque especial para a Montesclarense, a Academia Recifense de Letras e a Caetiteense, em Minas Gerais, Pernambuco e Bahia, respectivamente.
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