Magazine do Xeque-Mate

domingo, 19 de setembro de 2010

Estão dispostos a tudo! Eles não desistem de tentar um segundo turno!


PSDB escala Álvaro Dias para pedir explicação a Dilma

18 de setembro de 2010 | 18h 00

  • LEUGÊNIA LOPES - Agência Estado
Na tentativa de forçar um segundo turno eleitoral, o PSDB elevou o tom das acusações contra a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, vinculando-a diretamente às novas denúncias publicadas na revista Veja de pagamento de propina na Casa Civil. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) foi escalado pela cúpula tucana para cobrar explicações de Dilma.
"Alguém pode se dispor a ser presidente da República e não enxergar um propinoduto instalado a um palmo de seu nariz, um balcão de negócios?", indagou ontem o senador Álvaro Dias (PSDB-PR). "Enquanto os brasileiros morriam de gripe, inclusive mulheres grávidas, o governo roubava o dinheiro da saúde", afirmou.
Segundo a revista Veja, funcionários da Casa Civil teriam recebido pacotes de dinheiro, contendo R$ 200 mil, supostamente pela intermediação de um contrato de R$ 34,7 milhões para a compra emergencial do medicamento Tamiflu, usado no tratamento da gripe H1N1. No total, o Ministério da Saúde gastou R$ 400 milhões, em sete compras do medicamento.
Dias anunciou a apresentação, nesta segunda-feira, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado de representação para ouvir Dilma sobre a existência de um suposto "balcão de negócios" na Casa Civil e de contratos feitos sem licitação envolvendo parentes da ex-ministra Erenice Guerra. "Ela (Dilma) deve explicações, não pode se esconder. Se ela ainda fosse ministra, estava demitida. Esses fatos ocorreram quando ela ainda era ministra", disse o tucano. Ele reconheceu, no entanto, que dificilmente conseguirá aprovar a ida de Dilma ou até mesmo de Erenice ao Senado, antes das eleições de 3 de outubro.
O senador tucano está convicto que as novas denúncias acabem ocasionando um segundo turno nas eleições presidenciais. "Imagino que tudo isso deverá ter consequência eleitoral. É legítimo explorar eleitoralmente os fatos", disse. "Não acredito que um brasileiro de bem, que paga seus impostos, aceite avalizar com o seu voto um governo corrupto", argumentou Dias. O senador não soube informar se o programa eleitoral na televisão e rádio do candidato tucano José Serra vai explorar as denúncias publicadas pela revista. 

Olha o que Dilma disse pra ele!



Dilma diz que não aceita convite de Alvaro Dias "nem para café"
19 de setembro de 2010  11h27  atualizado às 12h48




LUCIANA COBUCCI
Direto de Brasília
Em carreata na manhã deste domingo (19) em Ceilândia, cidade-satélite a 40 km de Brasília, a candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, afirmou que não aceitará o convite do senador Alvaro Dias para prestar depoimento na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) no Senado. Dilma acusou o líder do PSDB de tentar fabricar um factóide com a sua convocação.
"Isso não é convite, é uma tentativa do Alvaro Dias de tumultuar as eleições e criar um factóide. Convite do Alvaro Dias não aceito nem para cafezinho", disse Dilma.
A petista também rebateu as acusações de que houve pagamento de propina para a compra do Tamiflu, medicamento usado para combater a gripe H1N1. A candidata repetiu a nota divulgada no último sábado pelo Ministéio da Saúde e disse ter estranhado a reportagem da revista Veja que trouxe a denúncia. "Todo mundo sabe que a Casa Civil não tem vinculação com as licitações do Ministério da Saúde. Não entendo a matéria e achei estranha a reportagem".
Quanto à nomeação de Vinícius de Oliveira Castro, antigo assessor da ex-ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, Dilma afirmou que não o nomeou e nem o conhecia. "Ele era da confiança da Erenice, não da minha".



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