Magazine do Xeque-Mate

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Neste jogo de Xadrez eleitoral, o tabuleiro de 2014 já está arrumado! Precisamos de um PT focado!

\Xeque - Marcelo Bancalero

A frase do Twitter de Emir Sader revela muitas coisas...
"Alguém já viu a Marina atacar a direita? A Globo, os bancos, os EUA?"
Se associarmos ela ao artigo do mesmo autor, "Todos contra Dilma", seguidos da fala do líder do Solidariedade, entregando o jogo da oposição de unirem-se contra o PT num improvável segundo turno, e a franca e aberta campanha da Rede Globo que  só no programa do Jô teve dois programas praticamente inteiros dedicados a ela...
Fica fácil entender que ai tem coisa...
Aposto com quem quiser... Marina é a candidata do PIG! E não adianta o PSB bater o pé... Na hora, certa o Data PIG dará o Bote, e colocará de maneira incontestável a Marina como única chance desse partidinho de bosta pensar no mínimo numa tentativa de segundo turno, com Eduardo Campos como vice de Marina.  É só ligar os pontinhos...A Globo se aproximou dos evangélicos, Marina é evangélica (de contrabando, mas é). Do outro lado, temos o pessoal incitando uma ala do PT em brigas que cansei de alertar os comp@s, não era hora, para não dividir nosso eleitorado evangélico com discussões, embora legítimas para ambos os lados, ser fora de hora para quem tem uma missão complicada de  libertar  estados como os de SP, MG entre outros, das garras do tucanos...
Pronto... 
Esse caminho já estava traçado para a REDE Sustentabilidade, e agora com a estratégia de Marina, ao se filiar ao PSB...
Não duvido, nesse jogo sujo, que no final, até o PSOL, na mais pura contradição ideológica, esquecerá que Marina se auto intitula ( embora não seja), representante dos evangélicos, contra os quais  estes travaram grandes batalhas, e unir-se-ão sem problemas ao grupo aumentando as fileiras contra o PT.
Muda-se apenas o lado do tabuleiro, mas continua as peças negras deste jogo de xadrez, contra o PT.

Então caros comp@s, deixem nossas diferenças de lado.
Nossas diferenças saudáveis e legítimas, devem ser lutas dentro do nosso partido, e não em redes sociais.
Tivemos o PED 2013 em novembro, onde cada chapa teve sua proposta...
Participe, exerça essa dádiva democrática que o PT tem como brilhante prática, de permitir que quem não gosta do que vê, possa mudar.

Mas não ataque as decisões do governo! Sejam elas  quais forem!
Vcê teveo PED 2013 pra tentar um novo modo petista de governar diferente...
Não ataquem os pensamentos de outras linhas de pensamentos do próprio partido, onde temos por exemplo, setoriais evangélicos de um lado, GLBTS de outro....

Essas diferenças são NADA! Diante das bandeiras sociais que o PT defende desde sua fundação, cujo eco pudemos ouvir nos gritos das manifestações de junho. 
Aquilo que nos une, é bem maior e mais forte do que o que nos separa!

E estando unidos nestas bandeiras, atraímos naturalmente para nosso lado o povo das ruas, a grande população.
E assim, estaremos preparados para, junto com Lula, impedirmos toda e qualquer tentativa oposicionista-jurídico-midiática de tentar parar o Projeto Social do PT para esta nação!

Leia;
O banner com colaboração da imagem do comp@ Francisco Peña 


Todos contra a Dilma

por Emir Sader
em 06/10/2013 às 06:34




Emir Sader
O fenômeno tem se repetido – na Bolívia, na Argentina, no Equador, no Brasil. Setores que saem dos governos – ou que sempre tinham se oposto – supostamente pela esquerda, percorrem uma trajetória que os leva a se situarem como oposições de direita.

Evo Morales, Rafael Correa, os Kirchner, Lula e Dilma – teriam “traído”. E seriam piores que outros contendores, porque seguiriam fingindo que defendem as mesmas posições que os projetaram como grandes líderes nacionais. Por isso tem que ser frontalmente combatidos, derrotados, destruídos, sem o que os processos políticos seguiriam retrocedendo e não poderia avançar.

Foi assim que setores que eram parte integrante do governo de Evo Morales declararam que ele é o inimigo fundamental a combater, porque teria “traído” o movimento indígena. Daí a proposta de uma frente nacional contra ele, que incorporaria a todos os setores opositores, não importa quão de direita sejam.

A mesma coisa com Rafael Correa. Teria “traído” a defesa da natureza e se passado a um modelo extrativista, tornando-se o inimigo fundamental a combater. Daí que setores que se reivindicam porta-vozes dos interesses dos movimentos indignas e ecologistas, se aliam expressamente à direita, para combater a Correa.

Na Argentina, os Kirchner teriam “traído” o peronismo, daí setores que faziam uma critica de esquerda ao governo – expressados, por exemplo, no peronista Pino Solanas – se aliam a setores de direita – como Elisa Carrió, entre outros -, para combater ao governo de Cristina Kirchner.

Poderíamos seguir com a Venezuela, com o Uruguai, porque o fenômeno se repete. Para poder operar essa transição de uma oposição de esquerda a uma de direita, é preciso demonizar os lideres desses processos, que seriam, piores do que a direita, daí a liberação para alianças com esses setores contra os governos.

No Brasil o fenômeno se deu, inicialmente, com o PSol e Heloisa Helena, que abertamente fizeram aliança com toda a oposição contra o governo Lula. Com a Globo, com os tucanos, com todos os candidatos opositores, na ação desenfreada e desesperada para tentar impedir a reeleição do Lula.

Abandonaram as críticas de esquerda – sobre o modelo econômico e outros aspectos do governo – para se somarem à ofensiva do “mensalão”, sem diferenciar-se do tom da campanha da direita.

O fenômeno teve continuidade com a Marina, que repetiu de forma mecânica a trajetória da Heloisa Helena na volúpia contra o governo Lula e a Dilma, quatro anos mais tarde. O destempero faz parte do processo de diabolização, que se caracteriza sempre, também, pela ausência de qualquer tipo de critica à direita – à mídia monopolista, ao sistema bancário, aos tucanos, aos EUA.

A relação desses setores com a direita tradicional é explicita: a essa ausência de criticas à direita corresponde uma promoção explícita dos candidatos que se dispõem a esse papel: Heloisa Helena, Marina, agora Eduardo Campos.
Todos contra o Evo, todos contra o Rafael Correa, todos contra a Cristina, e assim por diante. Aqui, agora, todos contra a Dilma.

Não há nenhuma duvida que o campo opositor está composto pelas candidaturas do Aecio, do Eduardo Campos, ao que se soma agora a Marina. As reuniões de Eduardo Campos com Aecio, a entrada do Bornhausen, do Heraclito Fortes, entre outros, para o PSB e o discurso “anti-chavista” da Marina, completam o quadro. Vale tudo para tentar impedir que o PT siga apropriando-se do Estado brasileiro para seus fins particulares, impedindo que o Brasil se desenvolva livremente.

Nenhuma palavra sobre o tipo de modelo econômico e social que desenvolveria caso ganhassem. Nenhuma palavra sobre o tipo de inserção internacional do Brasil. Nada sobre o papel do Estado. Silêncio sobre tudo o que é essencial, porque do que se trata é de tentar derrotar a Dilma.

Na verdade hoje a direita – seus segmentos empresariais, midiáticos, partidários – já se contentaria em conseguir que a Dilma não triunfasse no primeiro turno. O que vier depois disso, sera’ lucro.

Em todos os países, esses setores tem sido derrotados fragorosamente. Suas operações politicas não tem dado resultados, por falta de plataforma, de lideranças e de apoio popular.

Aqui também tem acontecido isso. O PSol foi ferido de morte por suas atitues em 2006. Marina abandona a plataforma ecológica para assumir o anti-comunismo de hoje (o anti-chavismo) e se somar à politica mais tradicional, sem sequer ter conseguido as assinaturas para registrar seu partido.

Termina no Todos contra a Dilma, cada um do seu jeito, mas com o objetivo comum. Esse cenário politico tem Evo, Correa, Cristina, como teve a Lula e agora tem a Dilma, como referência central. Os outros são os outros, sem plataforma, sem lideranças e sem apoio popular.

Pra terminar, o que temos contra estes golpistas é só a verdade!

Por serem dados e fatos, são plenamente verificáveis. 

1. Passou o Patrimônio Líquido da Petrobras de meros R$ 34 bilhões em 2002 para R$ 345 bi em 2012.

2. PIBão de 2012 é de US$ 2.4 TRIlhões.
Mais de 5 x maior que o PIBinho de 2002 (US$ 452 bi)!

3. A média de lucro da Petrobras nos 10 anos do atual governo supera em 6 vezes a média de lucro do gov. FHC (R$ 25,8 bilhões/ano contra R$ 4,2 bilhões/ano).

4. O Brasil atingiu em 2012 o menor nível de desigualdade de sua história, apesar da crise na Europa, De acordo com a pesquisa "De volta ao País do Futuro" do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS/FGV), o índice de Gini - que varia de 0 a 1, sendo menos desigual mais próximo de zero -, caiu 12,88% de 2001 (0,5957) a 2012 (0,5190).

5. BNDES:
Desembolsos em 2002: R$ 38 bilhões. Em 2012: R$ 156 bi. Em 2013: previstos R$ 190 bi.
Lucro em 2002: R$ 550 milhões. Em 2012: R$ 8,2 BIlhões (15 vezes maior!).

6. BB:
Lucro médio com FHC: (-) R$ 676 milhões/ano (yes: NEGATIVO).
No período 2003 a jun/2013 (P.T.), a média foi de poderosos R$ 8,2 bilhões/ano!

7. Taxa de juros das mais baixas da história!

8. Crédito mais amplo da história, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas!

9. Financiamento imobiliário a 8% a.a. com 30 anos de prazo!

10. Inflação em 2011: 6,50%. Em 2012: 5,84%. Baixou, portanto.
Em 2013: jan. 0,86%,fevereiro: 0,60%; março: 0,47%; abril: 0,55%, maio 0,37%, junho 0,26%, julho 0,03%, agosto 0,24% e setembro 0,35%.
Anualizando, temos 5,86%!

Inflação cai de maneira clara.

A inflação no governo FHC teve a média de 9,10% a.a. contra 5,85% a.a. de média dos 10 anos do governo PT.

11. O Brasil, em 2012, foi o quarto destino mundial em Investimento Estrangeiro Direto (IED), com US$ 65 bilhões!

12. Graças às medidas tomadas por Lula, que percebeu que o mundo derretia e deveria “turbinar” os mercado local, a crise de 2008/09, que levou o mundo num tsunami, foi uma marolinha por aqui. Ele instou os bancos federais a ampliar o crédito e baixar os juros,além de promover renúncia fiscal em setores chaves, multiplicadores de emprego. Lembrem-se que os economistas de sangue tucano, assim como os grandes bancos, recomendaram cercear o crédito, em nome da “responsabilidade diante da situação crítica mundial”! Fosse seguido tal conselho, a crise estouraria forte por aqui!

13. Dívida Pública Liquida é uma das menores do mundo (35% do PIB)! Era de 60% do PIB em 2002.

14. Leilão de petróleo em maio/2013 c/ recorde de captação (ágio de 2,8 vezes), expressiva participação estrangeira!

15. A Petrobras fez captação recorde de US$ 11 bi, 13/05/2013, com a procura excedendo a oferta em 309%! Altíssima participação de investidores estrangeiros: a alocação final teve a seguinte distribuição: Estados Unidos (73%), Europa (17%) e Ásia (7%).

16. Dobrou a produção automotiva.

17. Dobrou a safra agrícola.

18. Superávit primário. Sim, caiu 28% no primeiro semestre de 2013. Mas, mesmo assim, atingiu R$ 34 bilhões. Para comparar: de 1995 a 2002, a média anual foi de R$ 19 bilhões/ano. De 2003 a 2012, a média anual foi de R$ 94 bilhões/ano!

19. Até 2002 éramos "beggar" (pedintes) perante o mercado mundial. Hoje o Brasil é "player" (participantes).

20. Reservas internacionais em 2002: US$ 38 bi. Hoje US$ 373 bi!

21. Passamos de devedores a credores do FMI.

22. Balanço de Pagamentos (registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais). Déficit de US$ 3 bi em 2013 (1° semestre). Mas, vejamos o histórico: Com FHC, média de (-) R$ 96 milhões/ano (negativo!). Com PT, média de poderosos R$ 40 BILHÕES/ano!

23. As agências de rating nos passaram de “default risk” p/ “investment grade”.

24. Passamos de 13ª para 6ª economia mundial.

25. FHC passou a ser corretor de imóveis visto que, segundo ele, “a renda fixa não está rendendo muito”. Até FH aproveita a onda de desenvolvimento criada pelo PT.

26. Falando em imóveis, junho/2013: Crédito imobiliário tem melhor semestre da história, com R$ 49,6 bilhões. A CAIXA, que domina esse mercado, tem índice de inadimplência de apenas 2,08%! Só perde para o BB (1,87%). Contra 3,7% do Bradesco, 4,2% do Itaú e 5,2% do Santander!

27. A taxa de desemprego caiu de 13% para 5,3%.

28. FHC, em 8 anos, criou 5,02 milhões de empregos (média de 627 mil/ano). PT criou 19,85 milhões empregos em 10,5 anos (média de poderosos 1,89 milhão/ano!).

29. Mais de 40 milhões saídos da pobreza (vieram para o mercado de consumo... todos agradecem).

30. O saldo da balança comercial nos 8 anos FH foi de média (-) US$ 1,22 bilhão/ano (Yes: negativo!). Com PT média de US$ 30,87 bi/ano (Yes: positivo).

31. Média das exportações com FH: US$ 42 bi/ano. Com PT US$ 164 bi/ano.

32. Recorde na captação de poupança: O ingresso líquido de recursos no semestre/2013 soma R$ 28,273 bilhões. Pelo 16º mês consecutivo, a caderneta de poupança registrou captação líquida de recursos.

33. Trouxemos a Copa e as Olimpíadas para o Brasil. Antes que comecem os muxoxos dos “contra a Copa” e “contra as Olimpíadas”, cabe lembrar que derrotamos concorrentes de peso. No caso das Olimpíadas, superamos a poderosa Chicago com lobby presencial de Obama e tudo!

34. Salário Mínimo em 2002: R$ 200,00 (equivalente a US$ 85).
Salário Mínimo em 2013: R$ 678,00 (equivalente a US$ 332).

35. Lula criou 14 universidades públicas. FHC zero!

36. PRIVATIZAÇÕES:

Venda da Vale (maio/1997): R$ 3,3 bi (ou US$ 3.1 bi).

Concessão (aluguel) de apenas 3 dos 66 aeroportos administrados pela Infraero (fev/2012): R$ 24,5 bi (ou US$ 14.2 bi). 

Do comp@ Mauricio Nardi Junior 



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