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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Tucanos em franco desespero dão Pity na CPMI do CachoeiraC

Xeque - Marcelo Bancalero


Os demotucanos na CPMI do Cachoeira se desesperam com o cerco fechando.
Ontem faltaram até com o respeito a seus pares  na  CPMI.
Uma vergonha a atitude destes velhacos do Mário Paratodos Couto e o Álvaro Botóx Mentiras que deram pity na CPMI
Cada depoimento na CPMI do Cachoeira acaba colocando  os demotucanos cada vez  mais enredados nesta rede criminosa do Cachoeira 


Jornalista diz na CPMI que recebeu caixa 2 de Perillo e coloca sigilos à disposição

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Palhaçada tucana na CPI: Alvaro Botox e Mário "Paratodos" Couto dão pity e depois caem na gargalhada


Aos gritos, senador deixa CPI após pedido de respeito a depoente


na FSP


O senador Mário Couto (PSDB-PA) protagonizou momento de maior tensão na CPI do Cachoeira nesta quarta-feira (27) ao questionar o testemunho do jornalista Luiz Carlos Bordoni, que já dura seis horas.

"Que caráter tem esse jornalista? Que moral? O senhor disse que recebeu dinheiro sujo, reconheceu que era sujo. Por que o senhor não devolveu o dinheiro? Tinha açúcar? Estava congelado?", perguntou o senador, aos gritos e com murros na mesa.

Mais cedo, Bordoni disse aos parlamentares que recebeu dinheiro de caixa dois da campanha do governador Marconi Perillo (PSDB-GO) à reeleição em 2010 e que R$ 40 mil lhe foram entregues pelo próprio tucano. Esse dinheiro estava, segundo Bordoni, dentro de um frigobar.

O vice-presidente da CPI, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), pediu que o senador tratasse o depoente com "urbanidade". Irritado, Couto disse que abandonaria a CPI em protesto. "Eu me retiro. Isso aqui é uma disneylândia, uma avacalhação. Tragam o Pagot", afirmou, também aos gritos, numa referência a Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do Dnit, órgão que contratou a empreiteira Delta para obras de infraestrutura. A Delta seria um dos braços financeiros do esquema de Carlinhos Cachoeira.

Após deixar a sala da CPI, Couto encontrou-se com o líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), e lhe relatou o episódio. Os dois caíram na gargalhada.

27/6/2012 13:41,  Por Redação, com ABr – de Brasília
CPMI Cachoeira
Jornalista afirma que seu trabalho limpo foi pago com dinheiro sujo, acusa Perillo e libera sigilos à CPMI
O jornalista Luiz Carlos Bordoni informou nesta quarta-feira à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira que foi pago com recursos do caixa 2 da campanha do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), por serviços prestados em 2010. Bordoni relatou ter recebido na conta de sua filha, Bruna Bordoni, R$ 45 mil da empresa Alberto e Pantoja, investigada pela Polícia Federal como parte do esquema criminoso atribuído ao empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira.
- O meu serviço limpo foi pago com dinheiro sujo – disse o jornalista que produziu os programas de rádio da campanha de Perillo. “O que existiu, de fato, foi o pagamento feito a mim com dinheiro de caixa dois”, destacou.
Além desse depósito, o jornalista disse ter recebido mais R$ 33,3 mil do departamento financeiro da campanha e mais R$ 10 mil pagos pelo presidente da Agência de Transportes e Obras (Agetop) de Goiás, Jayme Rincón, que era tesoureiro da campanha. Bordoni entregou à comissão documentos sobre sua movimentação bancária e de sua filha e autorizações de quebra dos sigilos bancários, telefônico e fiscal dele e de sua filha.
O jornalista disse também que o governador Perillo mentiu em seu depoimento à CPMI, ao demonstrar uma nota fiscal em nome da empresa Art Midi no valor de R$ 33,3 mil, como prova do pagamento que teria feito a ele.
- Se os senhores provarem onde está minha assinatura nessa nota eu engulo essa folha – disse o jornalista mostrando o documento que teria sido apresentado por Perillo. “O governador faltou com a verdade abusivamente quando aqui esteve”, destacou o jornalista.
O jornalista se disse magoado por ter sido chamado de mentiroso, controverso e irresponsável pelo governador Perillo. “Porque eu iria mentir? Fiz um pacto com o amigo Marconi, mas quem tem amigos como tal não precisa de inimigos”, disse o jornalista.
Ele também reclamou de ter sido apontado pela mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça, como chantageador. “Quem sou eu para achacar o rei do achaque, o Al Capone do Cerrado. Vou processar todos eles, inclusive o dono da banda dos desafinados. Nada tenho a esconder, não temo encarar ninguém, seja quem for”, disse a testemunha. “Não se brinca com a honra e com a dignidade das pessoas”, destacou.

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