Paraná 247 - O juiz Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato, sofreu ontem sua primeira derrota diante da opinião pública. Segundo reportagem do portal da revista Exame, a hashtag #ExplicaMoroPorqueSoPT chegou ao primeiro lugar dos assuntos mais comentados do dia no Brasil.
Como uma das imagens da Justiça é a cegueira ao mundo exterior, para garantir sua imparcialidade, o carimbo de um juiz que cumpre uma agenda política não contribui para a imagem de herói nacional, construída por alguns meios de comunicação – em especial a Globo, que deu a ele o prêmio de Brasil que "faz diferença".
Ontem, o jornalista Renato Rovai, que edita a revista Fórum, publicou um texto que se encaixa nesse contexto. "Livre de qualquer investigação, Aécio comemorou a prisão de Vaccari e começou a articular o impeachment de Dilma. E junto dele, com a mesma cara de pau, estava o presidente do DEM, Agripino Maia, acusado de receber R$ 1 milhão em propina", disse ele no artigo 'Vaccari e Aécio: dois citados na Lava Jato. Um é preso. O outro pede impeachment'.
As citação a Aécio não são menos graves do que as que atingem Vaccari. Segundo a Polícia Federal, o tesoureiro do PT foi preso porque, além das delações, foram encontrados "depósitos picados" de R$ 300 mil nas contas de seus familiares ao longo dos últimos anos.
Aécio foi citado pelo protagonista do enredo, o doleiro Alberto Youssef, como 'dono' de uma diretoria em Furnas, a de Dimas Toledo, que pagava um mensalão de US$ 120 mil a políticos durante o governo FHC (assista aqui o vídeo e leiareportagem do Tijolaço a respeito).
Ao se focar apenas no PT, cumprindo uma agenda que parece ter como objetivo a própria extinção do partido, como defende o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), Moro cria, nas palavras do jornalista Paulo Nogueira, editor do Diário do Centro do Mundo, a sensação de uma "justiça injusta".
"Ele jamais deu à Lava Jato uma coloração apartidária, assim como Joaquim Barbosa e o STF, um pouco atrás, para o Mensalão. Mais uma vez, fica a sensação que o principal alvo não é exatamente a corrupção, mas o PT e o governo Dilma. E disso resulta a percepção, entre tantos brasileiros, de uma justiça injusta, simbolizada há algum tempo em JB e agora em Moro", afirma Nogueira (leia mais aqui).
No início da Operação Lava Jato, Moro também flagrou operações de Youssef na Cemig. Mas afirmou que não iria investigar o caso porque não tinha conexão com a Petrobras – que também não era o foco inicial das investigações de Moro. No caso, a Investminas, do empresário Pedro Paulo Leoni Ramos, ex-ministro do governo Collor, teria pago uma propina de R$ 4,6 milhões à MO Consultoria, do doleiro Alberto Youssef, para vender alguns ativos à Light, empresa do Rio de Janeiro, controlada pela Cemig, estatal que é a joia da coroa mineira. Moro não tomou nenhuma providência relacionada ao caso – ao menos, até agora – porque, segundo ele próprio disse, não estaria relacionado aos desvios na Petrobras. Eis o que escreveu Moro:
A Investminas Participações S/A confirmou, em petição de 21/10/2014 (evento 18) pagamento de 4.600.000,00 (R$ 4.317.100,00 líquidos) à MO Consultoria. Alegou que remunerou conta indicada por Alberto Youssef em decorrência de intermediação e serviços especializados deste na venda de suas ações na Guanhães Energia S/A para a Light Energia S/A, com intervenção a CEMIG Geração e Transmissão S/A. Juntou como prova os contratos e notas fiscais pertinentes, todos com suspeita de terem sido produzidos fraudulentamente. Alegou que Alberto Youssef seria 'empresário que, à época, detinha conhecimento do setor elétrico e reconhecida expertise na área de assessoria comercial'. Aparentemente, trata-se de negócio que, embora suspeito, não estaria relacionado aos desvios na Petrobras.
Leia, abaixo, a reportagem da Exame sobre a presença de Moro no topo dos TTs do Twitter:
Um dia após a prisão de João Vaccari Neto, tesoureiro do PT até o fim da tarde de ontem, militantes do partido fazem tuitaço contra o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, que investiga o escândalo de corrupção na Petrobras.
A hashtag do ato #ExplicaMoroPorqueSoPT é a primeira na lista dos trending topics do Twitter na tarde desta quinta-feira. Os manifestantes questionam a imparcialidade da Justiça e reinvindicam a investigação de casos de corrupção que envolvem o PSDB.
Na decisão que ordenou a prisão de Vaccari, Moro refutou a ideia de que a responsabilidade pelo escândalo seja exclusiva do PT. “Não se trata aqui de prisão contra a agremiação partidária à qual ele (Vaccari) pertence. A corrupção não tem cores partidárias. Não é monopólio de agremiações políticas ou de governos específicos”, escreveu na decisão.
Aos 42 anos, Moro é um dos principais especialistas em lavagem de dinheiro no país. Discreto, tende a não revelar muitos detalhes da sua vida pessoal. A esposa dele seria assessora jurídica de Flávio José Arns (PSDB), vice-governador do estado do Paraná, de acordo com informações do blog Conversa Afiada.
Professor de Direito Processual Penal Universidade Federal do Paraná, Moro concluiu o Program of Instruction for Lawyers da Universidade de Harvard e é doutor em Direito pela UFPR.
Em reação ao protesto favorável ao Partido dos Trabalhadores, internautas contrários ao governo tuítam com a hashtag #SomosTodosMoro, que não aparece na lista dos trending topics da rede de microblogs.
Mulher de Moro, citada nas acusações,se manifestou...
Mulher Moro, além de mentirosa, boca suja!
Seguem alguns links de gente mais respeitada que eu que comprova a verdade!
Como não sou um robô...
Preciso comer, pagar aluguel, pagar a internet...
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