Magazine do Xeque-Mate

domingo, 14 de abril de 2013

Essa é minha história na luta contra o MENTIRÃO! Que no final nos mostrará que os que foram rotulados de "Quadrilheiros" podem ser na verdade, os verdadeiros heróis!

Xeque - Marcelo Bancalero

No início do ano de 2012, eu me preparava para o julgamento da AP 470. Um ano de eleição, e eu sabia que apesar da firmeza nas falas de companheiros como Zé Dirceu, Genoíno e João Paulo Cunha, que se declaravam inocentes, a oposição ia tentar tirar alguma vantagem com aquele julgamento. Eu sempre acreditei que o PT estava sendo vítima de uma farsa neste caso. Sei muito bem que as pessoas erram, e o PT errou com a questão do Caixa 2, mas quem não erra que atire a primeira pedra.
Já essa acusação maluca, feita por um maluco que uma hora desdiz o que disse, depois volta a re-dizer, era demais. E por  mas que tentasse, não conseguia entender, por que não julgaram a Privataria Tucana, Lista de Furnas, mensalão mineiro e por ai vai... Casos bem mais antigos que este, que rotularam de "mensalão do PT", mesmo antes de ser julgado. As gavetas da PGR estavam lotadas, mas  o prevaricador geral fez vista grossa, e por  algum motivo escuso, inverteu a ordem  das coisas, para colocar o julgamento da AP 470 em andamento em pleno ano eleitoral com ajuda do relator e outros simpatizantes do esquema.
Por estas coisas, era necessário  manter-se alerta, e de alguma  forma tentar ajudar aos amigos da blogosfera e militância virtual nas redes sociais a dissolver um pouco destas tentativas de golpe eleitoral da oposição. 
Depois da fala dos advogados, que descaracterizaram a narração absurda de Roberto Gurgel em sua leitura da acusação, a confiança em um julgamento técnico  aumentou. Pois até então, eu  e todos os demais, primeiro acreditávamos que o julgamento seria desmembrado, o que seria o mais lógico a ser feito, e com certeza,  seria fácil mostrar que essa história de mensalão era uma farsa. 
Parecia até ali, que seria apenas uma questão de tempo para podermos nos ver livre disso tudo. 
Infelizmente, na verdade estávamos enganados...
O julgamento já no início dos votos mostrou que algo cheirava mal...
O desmembramento foi impedido dando mostras do que viria adiante. Assim que começaram os  "friamente calculados" fatiamentos do relator.
Assistíamos incansavelmente  a todos as sessões do STF dia a dia. Fazíamos twitaços, campanhas, para diluir um pouco aqueles absurdos, que a mídia golpista transformava em sensacionalismo nas telinhas de TV, capas de revistas e jornais... Como se fossem verdadeiros cabos eleitorais da oposição, tentando nitidamente modificar os resultados das eleições de 2012.
Ficar na "torcida" não estava adiantando nada. Nossas articulações não tinham fundamento para defendermos nossos companheiros. Eramos, para quem nos via, apenas petistas magoados, irritados que negavam o que o supremo tribunal estava  dando como certo, que nossos companheiros de partido, eram quadrilheiros! 
Precisávamos de algo... De alguma forma mais eficaz de  lutar contra aquilo tudo.
Foi então, que eu e alguns companheiros obtivemos informações sobre o processo da AP 470, que nos foram passadas pelo amigo Alexandre Cesar Costa Teixeira. Eram documentos oficiais do próprio processo. Assinados pelo relator Joaquim Barbosa. Notas Técnicas do Banco do Brasil, Contrato da Visanet, muitos apensos e documentos assinados  por outras pessoas da era FHC, que nem foram arroladas na AP 470. Esse material era suficiente para mostrar que Henrique Pizzolato era inocente. Provavam que não houve desvio do Banco do Brasil, que as campanhas foram feitas pela empresa contratada, e no total das notas, a soma superava o valor do dinheiro que afirmavam ter sido desviado. Mostravam também que a Visanet era uma empresa privada, portanto nem era dinheiro público... Fora muitos outros erros grosseiros e inadmissíveis por parte da denúncia.
Mais adiante por parte da acusação na forma montada com seus "fatiamentos" na leitura do voto do relator, que de certa forma colocavam a questão do desvio do Banco do Brasil como coluna do processo. Isso influenciou de maneira tremenda os votos dos demais, mesmo o revisor Lewandowski, que sempre se postou de maneira assertiva, cometeu erros pois o relator, ao colocar  Pizzolato como pedra fundamental no início de seu voto, confundiu a todos os ministros. 
Nesse momento era preciso mudar nossa estratégia de defesa na internet, pois a situação tornou inegavelmente o processo da AP 470 em um julgamento politico.
Mas como mudar essa estratégia? Essa era a questão. Quanto ao companheiro Delúbio, o Caixa 2 já estava resolvido com sua confissão. Mas o crime de quadrilha, peculato, e outros... Embora não tivessem provas para acusar, os réus não tinham provas para se defender. Só restava Henrique Pizzolato. Pois este sim tinha provas de sua inocência nos próprios documentos dos altos do processo. Mas ai é que estava a dificuldade para nós... A pricípio, apenas eu e o Alexandre enxergávamos que este era o pilar, o calcanhar de Aquiles da AP 470, e concordávamos que só defendendo Pizzolato poderíamos salvar os demais companheiros do PT. Pois através dessa defesa quebrava-se o elo, e desmontava completamente a tese absurda da PGR e do relator.
Para a "torcida" isso não  parecia razoável. Quem era Pizzolato? A militância em sua maioria desconhecia a figura politica de Henrique Pizzolato, apesar deste ter um currículo invejável de atuações pelo partido no Paraná, ter estado o lado de Lula e em  trabalhos dignos pela nação. O que a militância não sabia, é que arrolar Pizzolato na AP 470 como o representante petista do Banco do Brasil, para jogar sobre seus ombros um crime que não aconteceu, já fazia parte da estratégia de quem nas coxias deste teatro, dirigia a encenação desta farsa. Pois o outro petista seria Luiz Gushiken, mas este, foi o primeiro réu absolvido pelo relator. Pois   Gushiken era conhecido pela mídia, muito próximo de Lula. Colocar em seus ombros e não sobre Pizzolato a base desta farsa, teria feito com  que ficassem muito expostos os erros que teriam de cometer para criar a ponte que os levaria aos lideres petistas.
A questão da militância com seus lideres é tão grande, que  quando o MP arrolou Gushiken na AP 470, na hora perceberam vários erros que foram mostrados pela internet, a própria Carta Maior mostrou isso em sua defesa a Gushiken no artigo Mensalão & Luiz Gushiken: A crônica de uma injustiça. Mesmo tendo visto os erros na defesa de Gushiken naquela época, esqueceram destes erros, quando Gushiken foi absolvido. Não defenderam com o mesmo ímpeto a Pizzolato.
Claro que diante da figura dos lideres petistas, Henrique Pizzolato, ficava bem escondido, e o voto do relator tirando  Gushiken da cena, era sem dúvida estratégico, e com finalidade de isolar Pizzolato da defesa dos petistas que  fixavam-se na "torcida cega", porem legitima por seus lideres.
Assim, começávamos uma árdua batalha de mão dupla. Numa destas mãos tentávamos mostrar aos demais que só através das provas da inocência de Henrique Pizzolato poderíamos ajudar nossos companheiros, e na outra a luta desigual como a de um Davi blogueiro contra um Golias corporativo com varias redes de TV, Revistas, Jornais e partidos políticos.
Fizemos uma entrevista com o advogado de Pizzolato em SP, e depois a criação do blog Megacidadania para concentrar a documentação da AP 470 num local de fácil acesso a todos, já que, apesar de ser um julgamento público, transmitido ao vivo na TV e internet... Os documentos oficiais só  podiam ser vistos no site do STF por advogados dos réus e com senha.
Minha defesa a Pizzolato sempre foi com base nos fatos, em documentação que provava que ele  nada tinha haver com aquilo tudo. Eu não conhecia Henrique pessoalmente. Até que um dia, em minha casa, recebi uma ligação do amigo Alexandre do Megacidadania que  estava vindo do RJ para SP para uma reunião e iria passar pela minha casa. Quando meu amigo chegou, do carro desceu para me abraçar Henrique Pizzolato. Preste atenção no que eu vou dizer a vocês nas próximas linhas. Uma coisa é você defender uma ´pessoa com base em papeis, documentos, ideais políticos. Outra é você encontrar a inocência no olhar desta pessoa. Pizzolato entrou em minha humilde casa naquele dia, me agradeceu por  minha ajuda na divulgação dos documentos que  provavam sua inocência. A humildade daquele homem que mostrava o cansaço nesta luta  para provar sua inocência, exalava sua humanidade, mostrava o homem por trás de um título, por trás de um rótulo, por trás de uma legenda partidária... 
Daquele dia em diante, minha luta pela causa foi mais incisiva. Acredito que narrar este fato acontecido em minha casa é extremamente relevante pois a população só conhece os rótulos das pessoas envolvidas, mas eu pude conhecer o ser humano por trás disso tudo. Conversar com Pizzolato, e conhecer dele mesmo sua história, me fez pensar, que  não estamos defendendo apenas um partido politico, mas  pessoas como nós, com famílias que sofrem junto a elas a cada dia desta luta. 
Depois disso, a luta  foi ganhando força. Quando o julgamento chegava perto do final e nossos companheiros, todos foram condenados, a militância pode repensar a estratégia e uniu-se a nós na defesa de Pizzolato. 
A  defesa ganhou mais força com a ajuda da revista Retrato do Brasil do jornalista Raimundo Pereira, depois com atos, manifestações por todo o país que mostravam os erros do STF. Foi num destes momentos que pude ir ao RJ e conhecer a família de Pizzolato, que contribuiu ainda mais para que eu enxergasse a verdade que já havia visto no olhar deste homem. 
Zé Dirceu, Genoíno, João Paulo Cunha agora, se defendem através deste material que temos divulgado. O livro de Paulo Moreira Leite agrega-se a isso tudo. A força da militância virtual nas redes sociais, blogosfera tem sido cruciais para que a divulgação chegue em cada ponto deste país. Às vezes penso que se tivessem defendido Pizzolato como fizeram com Gushiken lá atrás, o relator teria repensado seu voto, pois se mostrássemos antes de que ele votasse, que sabíamos dos erros, talvez tivéssemos mudado os rumos da AP 470. Porém, por outro lado, acredito que tudo deveria acontecer desta maneira mesmo. 
Na verdade, depois de tudo isso...
De toda essa árdua batalha...
O que  me mantém motivado é saber uma coisa...
Que nossos companheiros rotulados de quadrilheiros...
Serão lembrados como os verdadeiros heróis!
Que sofreram por um tempo para que verdadeiros quadrilheiros fossem desmascarados.
Essa é minha história na luta contra o MENTIRÃO
Agradeço aos amigos que me acompanham e compartilham minhas postagens ajudando a continuação dessa história, ao amigo Alexandre Cesar Costa Teixeira por ter me incluído nesta luta, e a Henrique Pizzolato e sua família por acreditarem no meu trabalho. Amo todos vocês e sei que a verdade enfim vencerá a mentira.
Como disse, esta história não termina aqui!
Ela continua!
E como sempre dizemos...
Espalhem, divulguem, participem...
Compartilhar é o segredo da nossa força!
Leia o texto,verifique os documentos antes de me criticar!
Aqui no Xeque-Mate-Noticias no Megacidadania ou nas edições da Retrato do Brasil

Marcelo Bancalero







Assista aos vídeos da Play List #NãoVaiTerAlckmin - Por que libertar SP dos tucanos? no Canal Quero+Brasil do You Tube https://www.youtube.com/playlist?list=PLX2IJS0Ndfw-tkIXREa7h3QL6OvwUzrQB

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