Xeque - Marcelo Bancalero
Que o Ministro Joaquim Barbosa tem um perfil de quem gosta de aparecer na "telinha", isso já sabíamos.
Pensando nos "pitis" de JB nesse julgamento da AP 470, entendemos que o ministro tenta ser um "paladino da justiça" como era um outro que conhecemos bem e assumia a tarefa de ser marionete do Cachoeira e do PIG.
O que acabamos por entender das sandices deste ministro do STF é que por trás disto , novamente aparece o PIG ( Partido da Imprensa Golpista) , que pasmem, parece estar querendo promover o "justiceiro" ministro, para lançá-lo como candidato.
Existem alguns boatos que a cada dia se fortalecem nos bastidores da politica. E que ele usa o PIG para se auto -promover , por isso em seu voto, o faz em acordo aos interesses do PIG e que isso nada mais é que propaganda eleitoral antecipada para 2014 , pois quer ser lançado pelo PIG como o herói que condenou os mensaleiros.
O JB ta sendo sondado pelo PSOL e pelo PTB de BoB Jeff pra disputa presidencial em 2014 - ele ta jogando pra platéia o julgamento é a moeda dele nesse jogo.
O interlocutor do PSOL e o galinho garnisé Randolfo Rodrigues um dos que falam dessa ideia. Os amantes da "terceira via" a La Marina blablarina, sempre estão em "busca" de um salvador e o JB pode preencher esta lacuna, ainda mais que ficaram ÓRFÃOS do enDEMOniado DEMOstenes
Além disso , falam também de um interesse do PTB de Bob Jeff.
O "pig" tá pouco se lixando se o cara tem ou não "equilíbrio ... lembra do Enéas, da blablarina, do pp Collor e outros mais ESQUISITOS por aí... o negócio é se contrapor de Qualquer MANEIRA .
Vejam a mensagem do Artigo abaixo , alem do vídeo em seguida.
Ao menos 2 ministros do STF sonham com o poder
7 de Agosto de 2012 - Sem comentários aindaVisualizado 14 vezes
O presidente da corte, Ayres Britto, terá que se aposentar em novembro e prepara, em segredo, sua candidatura ao Senado por Sergipe; o relator Joaquim Barbosa é cortejado por diversas siglas para ser o primeiro negro a disputar a presidência da República em 2014; se eles podem morder a mosca azul, fica a dúvida: o julgamento será técnico ou político?
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, já demonstrou que tem pressa em julgar a Ação Penal 470, popularmente conhecida como mensalão. Em novembro, ele se aposenta, mas a sorte lhe sorriu. Quis o destino que ele fosse o presidente da mais alta corte do País durante o “julgamento do século”, que começou na semana passada e deverá ser concluído em setembro.
No dia 18 de novembro, quando completar 70 anos, o sergipano Ayres Britto, que é vaidoso a ponto de declamar seus poemas nos salões do STF, poderá estar no ponto mais alto de sua popularidade, depois de conduzir um julgamento acompanhado por milhões de brasileiros.
O que ele fará com todo esse capital político? Vestirá o pijama e irá passear pela orla de Aracaju? Certamente, não. Interlocutores do ministro garantem que ele prepara, em segredo, uma candidatura ao Senado Federal por Sergipe – o que não seria novidade, uma vez que Ayres Britto já tentou ser deputado federal, imaginem vocês, pelo PT.
Assim como ele, outro ministro da corte também flerta com o poder. É Joaquim Barbosa, que pode vir a ser o primeiro negro a disputar a presidência da República – e já há até comunidades nas redes sociais, como o Orkut, que defendem que isso aconteça.
Pouco antes de ser internado para a retirada de um tumor, Roberto Jefferson disse que Barbosa age como político e não como juiz, jogando para a torcida. E até ironizou sua conduta, sugerindo que se filiasse ao PTB, onde seria recebido “de braços abertos” para concorrer à presidência.
Joaquim Barbosa não se sente bem no STF. Criticado pelos colegas pela suposta falta de “urbanidade”, ele já brigou em público com Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cesar Peluso e, mais recentemente, com Marco Aurélio Mello. Em Brasília e no Rio de Janeiro, as duas cidades que mais frequenta, ele gosta de ser aplaudido em restaurantes.
Se dois dos ministros mais importantes do STF, o presidente da corte e o relator da Ação Penal 470 podem vir a ser candidatos, fica a dúvida: o julgamento é técnico ou político?
Não há dúvida. Vivemos num mundo político, habitado por animais políticos.
Ricardo CascaisNo 247
Há quem diga ser uma farsa o julgamento do chamado "mensalão". Não, não é uma farsa. É fruto de fatos. Ou era mesada, o tal "mensalão", ou era caixa dois. Mas não há como dizer que há uma farsa. E quem fez, que pague o que fez. A farsa existe, mas não está nestes fatos.
Farsa é, 14 anos depois, admitir a compra de votos para aprovar a reeleição em 98 -Fernando Henrique-, mas dizer que não sabe quem comprou. Isso enquanto aponta o dedo e o verbo para as compras agora em julgamento. A compra de votos existiu em 97. Mas não deu em CPI, não deu em nada.
Farsa é fazer de conta que em 98 não existiram as fitas e os fatos da privatização da Telebras. É fazer de conta que a cúpula do governo não foi gravada em tramóias escandalosas num negócio de R$ 22 bilhões. Aquilo derrubou um pedaço do governo tucano. Mas não deu em CPI. Ninguém foi preso. Não deu em nada.
Farsa é esquecer que nos anos PC Farias se falava em corrupção na casa do bilhão. Isso no governo Collor; eleito com decisivo apoio da mídia. À época, a polícia federal indiciou 400 empresas e 110 grandes empresários. A justiça e a mídia esqueceram o inquérito de 100 mil páginas, com os corruptos e os corruptores. Tudo prescreveu. Fora o PC Farias, ninguém pagou. Isso foi uma farsa.
Farsa foi, é o silêncio estrondoso diante do livro "A Privataria Tucana". Livro que, em 115 páginas de documentos de uma CPI e investigação em paraísos fiscais, expõe bastidores da privatização da telefonia. Farsa é buscar desqualificar o autor e fazer de conta que os documentos não existem ou "são velhos". Como se novas fossem as denúncias agora repisadas nas manchetes na busca de condenações a qualquer custo.
Farsa é continuar se investigando os investigadores e se esquecer dos fatos que levaram à operação Satiagraha. Operação desmontada a partir da farsa de uma fita que não existiu. Fita fantasma que numa ponta tinha Demóstenes Torres e a turma do Cachoeira. E que, na outra ponta da conversa que ninguém ouviu, teve o ministro Gilmar Mendes.
Farsa é, anos depois de enterrada a Satiagraha, o silêncio em relação a US$ 550 milhões de dólares. Sim, por não terem origem comprovada, US$ 550 milhões continuam retidos pelo governo dos EUA e da Inglaterra. E o que se ouve, se lê ou se investiga? Nada. Tudo segue enterrado. Em silêncio.
O julgamento do chamado "mensalão" não é uma farsa. Farsa é isolá-lo desses outros fatos todos e torná-lo único. Farsa é politizá-lo ainda mais. Farsesco é magnificá-lo, chamá-lo de "maior julgamento da história do Brasil".
Farsa não porque esse não seja o maior julgamento. Farsa porque se esquecem de dizer que esse é o "maior" porque não existiram outros julgamentos. Por isso, esse é o "maior". Existiram, isso sempre, alianças ideológicas, empresariais, na luta pelo Poder. Farsa porque ao final prevaleceu, sempre, o estrondoso silêncio cúmplice.
In http://www.youtube.com/user/jornaldagazeta