Magazine do Xeque-Mate

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Mentira criada pelo PIG que as ações da Petrobras viraram pó...Só enganou o Aécio.

Xeque  Marcelo Bancalero

Só não vê que não quer...
Marina e Aécio tiveram apoio dos EUA, pois havia um pré-acordo pra venderem a Petrobras a preço de banana, e doarem nosso pré-sal...
Como nenhum deles venceu, estão tentando de outra maneira se apoderar do que é  nosso...
E com toda a ajuda do PIG, que quer pautar o governo.
Os irresponsáveis da mídia e dessa oposição ao Brasil e não partidária, preferem deixara saúde e educação sem os milhões de investimento que terão do pré-sal, só pra satisfazer seus egos magoados.
Como disse o José de Abreu sem rodeios... dica da comp@ Virginia Santos ...
"A Petrobras estar como está, é ruim! Péssimo. Mas é nossa! Cadê a Vale, a CSN, etc? Não são mais nossas e o dinheiro tucanou, sumiu."

O Wikileaks já mostrou a verdade sobre nosso petróleo ( http://goo.gl/sJd03z ), ( http://goo.gl/82t2AP )
Leia as matéria do Tijolaço e Conversa Afiada e Revista Fórum



Publicado em 16/12/2014

A falácia de que as ações 
da Petrobras viraram pó

Por que a Dilma não compra em NY ações da PET pelo preço que o FHC vendeu, ou seja, a preço de Vale ?​ 

Quem teve o dissabor de ler o PiG nessa manhã de terça-feira (16/12) assistiu a um melancólico emprego do que certo lord inglês, professor de Economia, enunciou como a “falácia da composição”: uma propriedade das partes ser aplicada ao todo.

Os notáveis colonistas pigais (ver no ABC do C Af) descreveram o “derretimento” das ações da Petrobras e a queda da Bolsa – o todo da falácia – como resultado da “desenfreada  corrupção” – a parte – que infeccionou irremediavelmente a empresa que eles querem ver dirigida pelo notável Adriano Pires.

É fácil desmontar a falácia.

As Bolsas desabaram no mundo todo.

As ações das empresas petrolíferas desabaram no mundo todo.

A moeda dos países produtores de energia, como o Brasil, caíram no mundo todo: o rublo russo chegou a se desvalorizar 8%.

Como o Real.

O centro do raciocínio falacioso é transferir a Petrobras e o Brasil para o planeta Marte e fazer de conta que a decisão da Arábia Saudita de derrubar os preços do petróleo não atinge o Brasil.

Os falaciosos, tão Colonizados, que não soltam um pum sem consultar os Oráculos Metropolitanos, de repente esquecem os mercados de Londres e Nova York:


http://www.nytimes.com/2014/12/16/business/daily-stock-market-activity.html?ref=business

Navalha
Vale a pena ver o que diz esse boletim diário dos interesses dos bancos que operam na Inglaterra e nos Estados Unidos, o jornal inglês Financial Times.
(Ele e a revista Economist disputam em batalha sangrenta o papel de melhor representante dos interesses da City, que se transformou no maior paraíso fiscal do Planeta ! Começar pelo maravilhoso campeonato inglês de futebol. Ali, até o bandeirinha se lava !)
Quase US$ 1 trilhão de projetos futuros em petróleo correm risco, depois da queda de quase US$ 60 no valor do barril.
É possível que o risco ameace o equivalente a 8% da demanda mundial de petróleo.
E, como diz a diretora-gerente do FMI, Lagarde, isso pode ser uma boa noticia: porque o aumento do consumo dos que não tem petróleo será maior do que a queda do consumo dos que tem.
Portanto, a se acreditar no Financial Times, no banco Goldman Sachs – autor da analise – e no FMI – a Santíssima Trindade Neolibelês – essa “crise” pode ser benvinda.
E, de mais a mais, quem disse que o pré-sal brasileiro é inviável com o preço do barril agora mais baixo ?
O Adriano Pires ?
Almost $1tn of spending on future oil projects is at risk after a brutal plunge in crude prices to nearly $60 a barrel, Goldman Sachs has warned.
Any cancellation of these developments would deprive the world of 7.5m barrels a day of new output over the coming decade — or 8 per cent of current global oil demand.
(…)
when oil prices fall, there is no iron law that enhances global economic growth. The main effect is a huge redistribution from oil producers, who receive less for the effort of extracting the black gold, to consumers who benefit from cheaper transportation and energy, enabling them to spend more money on other goods and services or to save their windfall.
Most economists still agree with Christine Lagarde, IMF managing director, who this month said that “it is good news for the global economy”. The positive effect on growth should arise because oil consumers tend to spend more of their gains than oil producers cut their consumption.



Em tempo: por que a Dilma não compra ações da Petrobras em Nova York, pelo preço que o FHC vendeu – ou seja, a preço de Vale ?


Paulo Henrique Amorim

Ataque a Petrobras na Bolsa tem nome: entreguem o pré-sal

15 de dezembro de 2014 | 17:36 Autor: Fernando Brito

presal
O ataque especulativo que as ações da Petrobras estão sofrendo tem um significado muito claro.
Não corresponde, em hipótese alguma aos “perigos” que os desvios de recursos produzidos por Paulo Roberto Costa e Cia possam ter produzido.
Mesmo que tenham atingido o bilhão de reais que a mídia acena, isso não corresponde, sequer, a um mês de lucro da companhia.
Há razões objetivas óbvias para a queda que passam muito longe deste motivo: a queda de 40% no preço do petróleo no mercado internacional.
Que só é mencionada, nas análises de nosso jornalismo econômico muito en passant.
As perdas das petroleiras no mercado acionário são generalizadas. Chevron, Shell e BP caíram, desde outubro, algo em torno de 20%
Claro que as da Petrobras, com ataque desfechado contra a empresa, no último mês, ultrapassaram com folga as demais.
Qual é a chance que o mercado vê?
A primeira, é óbvio, é impor uma derrota a Dilma forçando-a a entregar a cabeça de Graça Foster, em nome de deter o vórtice onde o mercado está lançando a petroleira brasileira.
Mas isso é o tático. O estratégico é…
Deixo que O Globo responda, no editorial que publicou ontem.
“A política brasileira para o petróleo, extremamente concentrada na Petrobras, terá de passar por uma revisão. Há sinais que isso começará a ocorrer em 2015. A Agência Nacional do Petróleo (ANP) vai propor ao Conselho Nacional de Política Energética uma rodada de licitações no ano que vem com uma oferta que englobe de 200 a 300 novas áreas destinadas à exploração. Após tantos anos sem rodadas ou com ofertas minguadas a potenciais investidores, 2015 pode marcar uma reviravolta na política do petróleo.”
Leiloar áreas petrolíferas, numa hora de depreciação do mercado é uma loucura que não pode ir em frente. Porque as petroleiras, que não estão dando conta de tudo o que investiram em exploração de novos campos na hora do petróleo em alta darão o que para assumirem novos compromissos? Nada, é claro, ainda mais tendo que se submeter a políticas de conteúdo nacional e prazos. Mas, aí, para atraí-las, revogam-se as primeiras e dilatam-se os segundos, não é?
Mas tem mais, querem ver?
“O próprio pré-sal também precisa de uma revisão nas regras de exploração de futuros blocos. O governo Lula instituiu o modelo de partilha de produção no pré-sal, tornando a Petrobras operadora única desses blocos, e com uma participação de no mínimo 30% no consórcio investidor. Na prática, ressuscitou o monopólio para essas áreas. Ambas as condições são inexequíveis para a realidade financeira e gerencial da Petrobras.(…)Ainda que mantenha o modelo de partilha para o pré-sal, o governo terá então de rever a obrigação de a Petrobras ser a operadora única dos futuros blocos e ter um limite mínimo de participação nos consórcios.”
Perto do que pretendem fazer com o petróleo brasileiro, Paulo Roberto Costa era ladrão de galinhas… 

Por Natalia Vianna, em CartaCapital Wikileaks
Publicado em 13/12/2010

“A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Este é o título de um extenso telegrama enviado pelo consulado americano no Rio de Janeiro a Washington em 2 de dezembro do ano passado.
Como ele, outros cinco telegramas a serem publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil tem acompanhado desde os primeiros rumores até a elaboração das regras para a exploração do pré-sal – e como fazem lobby pelos interesses das petroleiras.
Os documento revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras será a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei.
“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado Patrícia Padral, diretora da americana Chevron no Brasil, sobre a lei proposta pelo governo . Segundo ela, o tucano José Serra teria prometido mudar as regras se fosse eleito presidente.
Partilha
Pouco depois das primeiras propostas para a regulação do pré-sal, o consulado do Rio de Janeiro enviou um telegrama confidencial reunindo as impressões de executivos das petroleiras.
O telegrama de  27 de agosto de 2009 mostra que a exclusividade da Petrobras na exploração é vista como um “anátema” pela indústria.
É que, para o pré-sal, o governo brasileiro mudou o sistema de exploração. As exploradoras não terão, como em outros locais, a concessão dos campos de petróleo, sendo “donas” do petróleo por um deteminado tempo. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.
Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, a Petrobras terá todo controle sobre  a compra  de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.
A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, vai mais longe, acusando o governo de fazer uso “político” do modelo.
Outra decisão bastante criticada é a criação da estatal PetroSal para administrar as novas reservas.
Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia,  chega a dizer ao representante econômico do consulado que a nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.
Mesmo com tanta reclamação, o telegrama deixa claro que as empresas americanas querem ficar no Brasil para explorar o pré-sal.
Para a Exxon Mobile, o mercado brasileiro é atraente em especial considerando o acesso cada vez mais limitado às reservas no mundo todo.
“As regras sempre podem mudar depois”, teria afirmado Patrícia Padral, da Chevron.
Combatendo a lei
Essa mesma a postura teria sido transmitida pelo pré-candidtao do PSDB a presidência José Serra, segundo outro telegrama enviado a Washington em 2 de dezembro de 2009.
O telegrama intitulado “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?” detalha a estratégia de lobby adotada pela indústria no Congresso.
Uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China, poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.
Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”.
Segundo ela, José Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o pré-candidato.
O jeito, segundo Padral, era se resignar. “Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria dito sobre o assessor da presidência Marco Aurelio Garcia e o secretário de comunicação Franklin Martins, grandes articuladores da legislação.
“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.
Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).
“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.
Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.
“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.

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