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terça-feira, 8 de outubro de 2013

46 anos depois de seu assassinato... Che continua vivo... Nas sementes das palavras que plantou

Xeque - Marcelo Bancalero


terça-feira, 8 de outubro de 2013


Após 46 anos de seu assassinato, o Comandante Che Guevara ainda vive


Capturado em 8 de outubro de 1967 na aldeia de La Higuera, Bolívia, o revolucionário do mundo Ernesto Rafael Guevara de La Serna, o Che, foi assassinado no dia seguinte. Mas ainda vive!



Tudo Muda Mercedes Sosa




 La Cancion del elegido Homenaje al Che 



 Discurso del Che Guevara "La esperanza de un mundo mejor" 


Comandante Che Guevara, por Victor Jara




Fonte:Gama Livre

Saiba mais

A inapagável grandeza de Ernesto Che Guevara 





“Estás em todas as partes,

No índio feito de sonho e cobre

e no negro, envolto em espumosa multidão.

Estás no açúcar, no sal e nos cafezais,

Vivo, como não te queriam”,
(Nicolás Guillén) 

No dia 9 de outubro de 1967, há 46 anos, em um vilarejo distante e miserável da Bolívia, Ernesto “Che” Guevara, capturado e ferido, foi assassinado por militares bolivianos, a mando do governo dos EUA. Durante todos estes anos, muitos tentaram deformar a grandeza moral daquele que, segundo o filósofo Jean Paul Sartre, foi o homem mais extraordinário do século XX. 

Che realmente foi extraordinário, um homem singular e exemplar, de sorte que que até seus adversários (aqueles que não chafurdam na ignorância política e na miséria cultural-ideológica) reconhecem o gigantismo do médico argentino, de solidariedade raras vezes vista na História. 

Ernesto Che Guevara viajou duas vezes pela América do Sul e isto foi o bastante para que seu coração escolhesse lutar pelos mais pobres, pelos condenados da Terra. Che esteve na Guatemala trabalhando como médico voluntário e lá vivenciou na carne a agressão imperialista e covarde dos EUA. De lá se foi para o México, onde conheceu o grupo revolucionário de Fidel Castro e, de lá, partiu para a luta vitoriosa ao lado do povo cubano, em janeiro 1959. 

Che sempre se notabilizou. Depois dos combates, ao passo que seu grupo prosseguia a marcha, ele permanecia atendendo a seus feridos e, ainda aos feridos do Exército inimigo. Quando sua asma o impedia de prosseguir a marcha, Che, com seu notável espírito de sacrifício, ordenava a seus companheiros que não parassem por ele. Para Che, o coletivo estava sempre em primeiro lugar. 

Che Guevara se tornou Ministro após a vitória revolucionária em Cuba, mas nunca chamou para si nenhum privilégio, nunca admitiu que seu posto e sua importância dentro da Revolução lhe conferissem qualquer tipo de benefício. Che conclamava o povo ao trabalho voluntário e sempre se apresentava em todas as frentes, pois acreditava firmemente na exemplaridade moral. 

Mas até mesmo a Revolução Cubana pareceu pouco a um homem como Che, e, assim, coerente e consequente com sua solidariedade internacional, levou centenas de cubanos consigo para libertar o antigo Congo Belga do jugo colonialista. Malsucedido, Che volta para Cuba depois de algum tempo, com o coração disposto a incendiar a América do Sul e, com isso, viaja para a Bolívia. 

Todavia, após um ano de trabalho político, o grupo de Che é encontrado na selva boliviana e, aos 39 anos de idade, o titã latinoamericano é capturado e morto. 

Aqueles que comemoram a morte do Che se precipitam, porque onde houver injustiça e opressão, o signo de Che Guevara estará presente. Onde os homens buscarem sua verdadeira emancipação, Che estará vivo. Che é e, sempre será, um gigante, ao passo que seus detratores, rastejarão pela vida... 

Não há como esconder um gigante como Che no pequeno baú da mediocridade e do reacionarismo.
Che é um homem raro, exemplo raro de amor ao próximo. Che foi absolutamente coerente com suas ideias e levou às últimas consequências seus ideais. Che sentiu a dor das pessoas em todas as partes do mundo e doou sua vida a elas. A seu tempo, lutou como se lutava no mundo, pela via das armas. 

Há pouco tempo, a UNESCO transformou os escritos de Che Guevara em Patrimônio da Humanidade. Agora, as obra de Che pertencem ao Programa de “Memória do Mundo”. Isto significa que a obra de Che representa um símbolo de rebeldia, de libertação do homem e de solidariedade internacional. 

E o que fazem ou fizeram pela humanidade aqueles que o caluniam e atacam sua grandeza moral?
Che Guevara foi, verdadeiramente raro e exemplar. Homem de seu tempo e para todos os tempos, porque soube sentir o mundo e a época que vivia. Sentiu que a liberdade do homem exigia, e ainda exige, a superação histórica do capitalismo e, para tanto, lançou-se numa luta de morte contra o imperialismo. 

Che lutou com todas as suas forças até cair mortal e heroicamente na Bolívia. 

Mas já estava previsto. Che sabia e, por isso, legou-nos a célebre frase: 

“Derrota após derrota, até a vitória sempre!”

Fonte: Informiga

Saiba mais


Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura 



* Wagner Gomes. Advogado

O dia 8 de outubro de 1967, ficou marcado na minha memória, por dois fatos simples: era o segundo domingo de outubro, dia do Círio de Nazaré, e também o dia em que CHE GUEVARA, ferido, fora capturado nas proximidades da Aldeia de La Higuera, nas selvas bolivianas. Lembro, ainda hoje, que pela parte da manhã, acompanhei a Procissão do Círio. E à noite, como era de costume, através das “ondas curtas” de um potente rádio “MULLARD”, sintonizava a “VOZ DA AMÉRICA”, quando recebi a noticia da captura do CHE. Mudando o “dial” daquele aparelho, para a BBC de Londres, Rádio Central de Havana e Rádio Central de Moscou, a nota foi confirmada. No dia seguinte, como se soube depois, fora executado a sangue-frio.

Relendo o livro “Fidel e a Religião” do Frei Betto, compartilho estas palavras de Fidel, a uma pergunta se “Cuba exporta a revolução?”.

“…Creio que é simplista, superficial e idealista falar de exportação, de revolução. Pode-se gerar ideias, critérios e opiniões e divulgá-las pelo mundo. Quase toda as idéias que há no mundo foram geradas num lugar e difundidas em outro…

…Admito que as idéias se espalhem, e isto é histórico e ninguém pode negá-lo. Mas é infantil e ridículo falar de propagação e idéias exóticas…

…Pode-se divulgar idéias, mas não se pode exportar revoluções. As crises é que geram idéias e não as idéias que geram as crises. É uma prova de ignorância falar em exportar revolução…”

Então, não se preocupem aqueles que estão temerosos com a presença dos médicos cubanos no Brasil e no Amapá.

Aqui não pretendo falar da vida revolucionária de Ernesto Rafael Guevara de La Serna, ou simplesmente “CHE”. Mas que através de uma carta enviada a uma de suas filhas, você possa conhecer um pouco do homem.

A carta enviada a Hildita, de Brazzaville, datada de 15 de fevereiro de 1966, quando ela completava dez anos, é um hino de amor e ternura, de quem sabe o que faz e o que quer. Ei-la:

“Hildita querida:

Hoje te escrevo embora a carta demore muito em chegar às tuas mãos; mas quero que saibas que me lembro de ti e espero que estejas passando um aniversário muito feliz, Já és quase uma mulher e já não é possível escrever-te como às crianças, contando tolices e mentirinhas.

Deves saber que estou e estarei durante muito tempo longe de ti, fazendo o que posso para lutar contra nossos inimigos. Não que seja muita coisa, mas alguma coisa estou fazendo e creio que poderás sempre te orgulhar de teu pai, assim como eu me orgulho de ti.

Lembra-te de que ainda faltam muitos anos de luta, mesmo quando fores mulher, terás que fazer uma parte da luta. Enquanto isso, tens que preparar-te, ser muito revolucionária, o que, na tua idade, significa aprender muito, o mais que for possível, e estar sempre pronta para apoiar as causas justas. Além disso, obedecer à tua mãe e não te julgares capaz de tudo antes do tempo. O tempo chegará…

Deves lutar para ser das melhores alunas da escola. Melhor em todos os sentidos; já sabes o que quero dizer: estudo e atitude revolucionária, isto é, boa conduta, seriedade, amor à revolução, companheirismo, etc.

Eu não era assim quando tinha a tua idade, mas vivia numa sociedade diferente, onde o homem era inimigo do homem. Tens agora o privilégio de viver outra época e tens que ser digna dela.

Não te esqueças de olhar pela casa, de vigiar os outros garotos e aconselhá-los a que estudem e se comportem bem, principalmente Aleidita, que te respeita muito como irmã mais velha.

Bem, querida, mais uma vez, feliz aniversário. Dá um abraço em tua mãe e em Gita e recebe um abraço bem apertado, que valha por todo esse tempo em que não nos vemos, de teu papai!”.

Ricardo Rojo que escreveu “Meu amigo CHE”, editado pela Traço Editora, fecha o livro com estas palavras: “Quando tentaram retirá-lo do local do crime, os dois verdugos não conseguiram ocultar um estremecimento de terror: Che Guevara tinha os olhos muito abertos e serenos e um sorriso que para eles significava desdém e, para o resto do mundo, simplesmente, amor”.

P.S. Dedico o texto aos meus filhos, Marcos, Taíbe e Lélio e aos amigos Evaldy Motta, Ronaldo Serra, Luiz Melo, Emmanuel Dante, Rubem Bemerguy, Sérgio La Roque, Jucicleber Castro e Luciano Delcastillo.





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