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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Jornalista Compositora Susana Toledo "Reflexões utópicas sobre a política brasileira"

Xeque - Marcelo Bancalero

Deixo as sábias considerações de minha amiga a Jornalista Compositora Susana Toledo



Reflexões utópicas sobre a política brasileira

Eu sou uma pessoa política, todos devemos ser na verdade, mas após um bate papo com alguns amigos (cara a cara e não pelas redes sociais... rsrs), refleti: para trabalhar numa loja de pirulitos da esquina e ganhar cerca de R$622,00 (nosso salário mínimo em vigor), um candidato ao cargo de balconista nesta humilde lojinha terá que ter no mínimo um currículo, carteira assinada do trabalho anterior, comprovando experiência, carta de referencias, no mínimo o 2°Grau completo, comprovante de antecedentes criminais....e por ai vai.
Agora se esse mesmo candidato a vaga de balconista na singela lojinha de pirulitos, candidatar-se a uma vaga no legislativo ou no executivo de qualquer cidade brasileira, nada disso lhe será cobrado, nem experiência, nem currículo, escolaridade? Bem, basta saber o mínimo, ou quase nem isso, antecedentes criminais? Isso vê-se depois, já que muitos estão como – INDEFERIDO- no TER (Tribunal Regional Eleitoral).
É complexo saber que entregamos a um despreparado qualquer, a câmara dos vereadores, e o poder da prefeitura. Podemos pensar, que tudo isso podia ser diferente, escolhendo melhor os candidatos (embora em alguns casos não tenhamos nem mesmo a opção de optar por eleger o menos ruim).
Não é nenhum preconceito contra os lideres comunitários, aos menos favorecidos de cultura que resolvem se candidatar, longe disso, a democracia é o poder que emana do povo, mas como fica o governar sem preparo? O governar sem conhecimento? O governar sem o mínimo conhecimento sobre educação, saúde, segurança? Em contra partida o candidato com maior formação intelectual tende a manipular os eleitores.
Mas o povo pode muito bem ser representado por seus “líderes”, comunitário por exemplo pode estar em toda reunião de Câmara, pode cobrar os vereadores, o prefeito, o direito de cobrança do povo e de seus representantes informais dos legisladores é infinita. Todos podemos ser líderes mesmo sem ser eleito, mesmo fora de um cargo público.
A cidadania nos dá o poder para exercer o direito constitucional de ser brasileiro e por tanto ficais de nossos “funcionários” os políticos. Reivindicar, cobrar é dever.
Votar é complicado, diante do quadro politico de nossos pais com tanta corrupção, e corruptores. E um povo que ainda acredita no jeitinho brasileiro na lei de Gerson.
Pode ser triste mas Weston Churchill estava certo ao proferir a frase
“O Brasil não é um pais sério”, ela não estava errada, sua frase continua atual.
No Brasil é algo excepcional pensar em politica, a politica é sempre vista e citada pela população como algo chato ruim desnecessário. Se ilude quem pensa que a política só esta com os políticos, ela está em tudo, somos (ou devíamos ser) políticos e diplomáticos.
Num país com grande porcentagem de analfabetos funcionais dá para pensar em mudanças?
A maioria doa eleitores estão preocupados com o que vai acontecer com a Carminha e a Nina da novela das oito.
Como diria um nobre deputado, aliás um os mais votados da história deste país, “Pior que está não fica...”.
Pode parecer papo de intelectual, mas como estou longe de ser uma, é papo de quem quer mudança no modo de pensar de todos nós, e quem sabe, exercer a cidadania com plenitude no próximo dia sete de novembro.
Vamos eleger vereadores e prefeitos (como o país é movido pelas cidades), serão eles que “governarão” o Brasil nos próximos quatro anos. O que vai acontecer com a Nina e Carminha não se sabe, mas com nossa cidade é fácil saber dependendo em quem votamos.
E só para lembrar pior que está fica sim!
Vamos votar com consciência, ainda dá tempo.

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